zou-tanuki (“texugo, comprador de saquê”).

No Japão é comum encontrarmos na entrada de algumas lojas um gracioso animal – o tanuki. Sua presença indica que naquele estabelecimento é vendido o saquê e outros tipos de bebidas alcoólicas. 

Feito de cerâmica, ele pode ser encontrado em todos os lugares, mas é um pouco mais difícil de se deparar com o verdadeiro animal. O tanuki é uma criatura de pernas curtas, razoavelmente corpulenta, com um pequeno e espesso rabo, e é membro da família dos caninos. Embora o nome do tanuki em inglês seja ‘cachorro raccoon’, ele é freqüentemente confundido com o texugo japonês, anaguma, um animal completamente diferente.

Foi desde o início da Era Edo que a população passou a consumir o saquê refinado. Nessa época, os adultos mandavam as crianças aos Sakaya (lojas de bebidas alcóolicas) e essas retornavam à sua casa com uma garrafa de saquê (tokkuri). Antigamente, os produtores de saquê de Nada (região de Hyogo) diziam “Sem a presença de um texugo pequeno, não é possível fabricar um saquê delicioso!!!”. Segundo este ditado, para produzir um saquê de qualidade é necessário tradição e experiência. Assim, foi criado kozou-tanuki. Desde então, o Tanuki passou a ser visto também como um amuleto de sorte.

Folclore:

No folclore japonês, o Tanuki possui grande força física, e poderes sobrenaturais, incluindo poder de transformação e, assim como a raposa vermelha, chamada kitsune , é um mestre do disfarce que utiliza para iludir ou irritar as pessoas.

É uma criatura travessa, utilizando todas as formas de disfarces para iludir ou perturbar os viajantes. Posicionando-se em pé na calçada com suas patas traseiras, ele distende sua barriga (ou melhor, região pélvica), e bate nela com suas patas dianteiras. O tanuki também é simbolizado numa forma semelhante a uma raposa, fazendo brincadeiras loucas, perigosas e de mau gosto com sua enorme barriga, que mede oito tapetes de tatami!

Devido à sua pança, o Tanuki é associado com duas outras figuras que possuem grandes estômagos, o peixe Fugu (Baiacú), e Hotei, o gordo, Deus da Sorte. Também é dito que ele tem alguma ligação com a chaleira, por causa de sua aparência. O Shogun, Ieyasu Tokugawa, era irreverentemente referido como Furu Tanuki, velho Tanuki. A expressão ‘Tanuki-gao’ é às vezes utilizada para descrever mulheres de rosto redondo. No Japão dos dias de hoje então, você freqüentemente vê a estátua de um Tanuki do lado de fora de uma loja ou restaurante, sinalizando aos clientes que venham visitar o estabelecimento.

As suas oito características peculiares são conhecidas como “hassou engi” (cada característica associada a uma lição):

1- O chapéu japonês de bambu do kozou-tanuki significa proteção contra desastres inesperados.

2- Os olhos grandes significam a decisão certa.

3- A expressão amorosa do kozou-tanuki diz para nunca esquecer o sorriso no rosto.

4- A garrafa de saquê significa que esforço do dia-a-dia resulta nas virtudes que cada um possui.

5- O livro significa valorização da confiança e importância da caderneta financeira(o sucesso financeiro). No livro há um símbolo  hachi (kanji de 8). Este símbolo, brasão da família Owari Tokugawa, significa seu domínio sobre Owari-hachi-gun. Na epoca, Tokugawa Ieyasu tinha o apelido de ”Tanuki”  e, por isso, a introdução do brasão no livro foi aceito com grande sucesso.

6- A barriga saliente significa serenidade e equilíbrio para tomadas de decisão.

7- O saco com dinheiro expressa capacidade de aumentar riqueza e sabedoria para utilizar o dinheiro sem desperdícios.

8- O formato da cauda do texugo (cauda grossa com ponta afinada) significa que as tarefas que foram iniciadas devem ser executadas firmemente até a sua conclusão.

Essas estátuas são vendidas em lojas, e os tanuki geralmente são representados segurando uma garrafa de saquê e, como uma amostra do ácido humor japonês, com testículos exagerados. Acreditam que esses testículos (chamados coloquialmente de kintama – literalmente, “bolinhas douradas”) são símbolos de boa sorte.

 

O Animal original:

No passado, ele era caçado no Japão pela sua carne, sua pele marrom e preta (utilizada para fazer pincéis), e seus ossos, aos quais eram atribuídas qualidades medicinais. Eles foram introduzidos nas partes ocidentais da antiga U.S.S.R. para o cultivo de peles. Alguns escaparam (ou foram soltos), e desde os anos 50 espalharam-se pela Escandinávia e sul, chegando até na França.

Eles vivem em áreas altamente arborizadas, geralmente próximo à água, alimentando-se de invertebrados, pequenos animais (sapos, lagartos, roedores e pássaros que vivem ou constroem seus ninhos no chão) e (particularmente no outono), sementes e frutas silvestres. Quando vivem próximos ao mar, os tanukis também procuram comida ao longo da linha da maré, buscando caranguejos e outros animais marinhos que ficam expostos. Eles são mais ativos após o pôr do sol, e ao longo do anoitecer, depois novamente nas primeiras horas da manhã, período no qual eles podem chegar a vagar por 10 a 20 km, em busca de comida.

Como os tanukis entraram em áreas suburbanas e até urbanas no Japão durante os anos 80 e 90, começaram a procurar comida em aterros de lixo, e chegam até a ser alimentados por pessoas, em seus jardins, que é uma das razões que fazem com que eles sejam associados aos texugos, que sobrevivem nos aterros de lixo de muitas cidades. É improvável que você veja um tanuki durante o inverno porque, embora ele não hiberne, acumula gordura no outono e então recolhe-se à sua toca, desde novembro até meados de abril. Ele pode surgir algumas vezes para se alimentar, e nos períodos mais quentes, pode chegar a ficar sem dormir.

O futuro do Tanuki é incerto, já que muitos tanukis têm sido afetados pela ‘sarcoptic mange’, uma condição causada por um parasita. Os tanukis que contraem esse parasita sofrem deterioração de pele, e progressiva perda de pêlo, deixando-os parcialmente, ou completamente, sem pêlos. Nesse estado, a probabilidade que eles sofram e morram de hipotermia aumenta enormemente, e desde por volta de 1990, muitos têm sido encontrados mortos durante o inverno. Ao que parece, o parasita conseguiu espalhar-se de áreas suburbanas com altas densidades de tanukis até áreas selvagens também, levando a sérios declínios particularmente nas populações dos estados de Kanagawa e Miyagi. Durante o final dos anos 80 e início dos anos 90, o parasita espalhou-se rapidamente, e os números de animais infectados aumentaram bastante.

Por outro lado, os números de caçadores no Japão decaíram durante os anos 80, e num período de 10 anos, o número de tanukis mortos por caçadores caiu pela metade, de um pico de aproximadamente 75,000 em 1981, para aproximadamente 33,000 em 1990. Isso pode, de alguma forma, estar contrabalanceando o efeito do mange sobre a população de tanukis durante os últimos vinte anos.

A arte marcial e seus beneficios: gerando modismos e ações oportunistas

Quem pratica artes marciais seja ela qual for(claro que com professores e grupos sérios) sabe dos inegáveis benefcicios que estas trazem para sua vida de uma forma global.

Principais benefícios:

– Fortalecimento muscular (sem ficar “marombado” e pesadão )
– Melhora da função cardiovascular
– Ganho de massa corporal
– Perda de calorias
– Tonificação dos músculos
– Aumento da coordenação motora
– Aumento da percepção geral.
Voltando um pouco os 5 primeiros são mais fáceis de se obter em muitas atividades.  Os 2 últimos são beneficios mas especificos das artes marciais, principalmente o último.  Se bem orientado em um arte marcial séria, e sendo conduzida por sensei ( ou sifu ou outro nome do instrutor responsável de acordo com a origem da arte) sério e capacitado também.
Os 5 primeiros pode-se até conseguir com as aulas de educação física aerobicas ou com uma daquelas “power marcial yoga dance aerobic turbo especial” que aparecem todos os anos para chamar público para as academias no verão. Os profissionais de ginástica são muito expertos… ninguém percebeu ainda essa estratégia…
A muito tempo o pessoal de educação física está de olho no público que frequenta ou procura as artes marciais e seus beneficios.  Que são indiscutivelmente amplos como falado anteriormente. Muita gente não se contenta com a repetibilidade das aulas de ginástica aerobica ou de musculação.
Por isso ele inventam essas “hiper high lambaero power strongs ginásticas”: Venham para a novidade do momento! O método revolucionário que vai resolver sua condição física! Vai perder 10.800 calorias por aula de 1 hora e ficar mais forte que o hulk em apenas 3 meses a tempo de desfilar seu corpo sarado na praia daqui a 3 meses! E no carnaval é claro!! E tudo isso se divertindo e sem tédio algum!
Tudo isso isso quer mascarar uma verdade absoluta na vida: Não existe nada na vida, nenhum resultado, sem dedicação e trabalho contínuo. Sem suor. Seja no trabalho, seja na ginástica, arte marcial ou qualquer coisa. Falo em minhas aulas que tem muita gente que gostaria que fossem as coisas iguais ao filme matrix: Quero aprender kung fu! O programador fazia um download para a tua cabeça do programa e voce virava um mestre. Infelizmente é um pouco mais complicado que isso..
Quando o pessoal tecnocrata ave de rapina da educação física(não generalizando existem pessoas mal intencionadas em tudo, inclusive nas artes marciais. E com certeza muitos profissionais de educação física sérios. Trabalho e trabalhei com muitos) criou o famigerado CONFEF que tinha os olhos compridos em arrecadação do pessoal de artes marciais e dos proprios profissionais de ed. física.
Mas acredito que as artes marciais sobreviverão bem a todos esses modismos e oportunismos. O maior desafio que se tem é chegar ao verdadeiro público das artes marciais, que tem um perfil muito característico. Ele é perseverante, não está preocupado em luta ou defesa pessoal somente, mas no beneficio global, tem comnsciencia dos beneficios diretos e indiretos da arte marcial (ou tem alguma vaga noção disso) e sabe que abraçar uma arte marcial é uma mudança de estilo de vida e não apenas a procura somente dos seus 7 beneficios citados acima. Estes são consequencias.
É claro que estou falando das atividades que se encaixam no conceito de arte marcial e não naquelas que considero como uma luta simples ou em um esporte como hoje são conduzidas.  Seja pela atual caracteristica da atividade, seja pelo ritmo que é conduzida em determinado local/grupo. Mas isso é assunto para outro texto….

O surgimento dos samurais

Confrontos e revoltas históricas marcaram o surgimento de uma nova classe social: a dos samurais.

A Era Heian marcou o surgimento e a ascensão dos samurais e de seus principais clãs, que entraram para a história do arquipélago com suas lutas e revoltas, episódios nos quais eles mediram forças na luta pelo poder. Essa nova classe passou a integrar a estrutura social da época ao lado da nobreza tradicional.  Surgimento da classe dos bushi (samurai) Enquanto a nobreza, liderada pela família Fujiwara, levava uma vida de muito luxo e requinte, os senhores rurais, donos de shôen, foram aumentando o seu poder de combate treinando guerreiros primeiro para proteger suas terras da invasão alheia, depois para conquistar novas terras. Esses senhores rurais se tornaram funcionários de kokushi (espécie de governador), administradores rurais ou guardiães das terras, recebendo títulos de nobreza ínfima. Eles passaram a liderar grupos de guerreiros, ou seja, de bushi, que nutriam grande admiração pela vida luxuosa da capital. Assim, os nobres enviados ao interior como kokushi pela corte Yamato recebiam tratamento especial, extremamente respeitoso.  Dessa forma, entre os nobres mandados para o interior como kokushi, surgiram aqueles que preferiram permanecer no campo, mesmo após o término do seu mandato, já que não havia perspectiva de uma vida melhor na capital. Alguns nobres que optaram pela vida rural formavam seus grupos de bushi (samurai), formando tropas de combate e tornando-se seus líderes, iniciando, dessa forma, a criação dos clãs.  A Revolta de Masakado Em 939, Taira-no-Masakado reuniu os bushi insatisfeitos com os enviados da corte que governavam as suas regiões e voltou-se contra o poder da capital. Declarou-se imperador e iniciou a revolta contra os nobres da capital, atribuindo poderes aos bushi, seus seguidores.  A revolta de Masakado foi contida por Fujiwara-no-Hidesato, outro nobre que tinha se instalando no interior (atual província de Tochigi) e por seu primo, Taira-no-Sadamori. Masakado morreu durante a batalha.  Famílias Minamoto e Taira Com o objetivo de reconquistar o controle do país e refrear o poder da família Fujiwara, o imperador Gosanjô (1034~1073) criou o sistema de insei, pelo qual foi introduzido o cargo supremo de jôkô, que conferia ao imperador que abdicou o poder de governar em nome do novo imperador. Assim, Gosanjô abdicou do trono em favor de Shirakawa (1053~1129) e tornou-se jôkô, governando o país pelo sistema diárquico. Por não ter nenhum parentesco com a família Fujiwara, Gosanjô conseguiu governar o país livremente ao longo de 43 anos como jôkô de três imperadores, contando com a proteção de Minamoto-no-Yoshiie. Enviada para combater os povos de Ezo, a família Minamoto pediu auxílio aos guerreiros da região leste da ilha principal do Japão, com os quais conseguiu vencer a batalha e criou fortes laços. Para conter o crescente poder dos Minamoto, Gosanjô encarregou também a família Taira do serviço de proteção.  Uma guerra entre as famílias destacou-as no panorama político pela primeira vez na história do Japão, em 1156, com a Revolta de Hôgen. Em 1159, a Revolta de Heiji colocou frente a frente os Minamoto e os Taira na luta pelo poder. A batalha foi vencida pela família Taira, que passou a controlar politicamente o Japão. Em 1168, Taira-no-Kiyomori (1118~1181), chefe da família Taira, ocupou o cargo de ministro, dajô-daijin, tornando-se o primeiro samurai a ocupar tal posição. A família Genji ficou, então, à espera da revanche.  Minamoto-no-Yoritomo da família Genji, que havia sido exilado em Izu-no-Kuni (província de Shizuoka), junto com seu sogro, Hôjô Tokimasa, atacou a família Taira em Izu-no-Kuni, mas foi derrotado. Porém os comandantes de guerreiros da região de Kantô juntaram-se a Minamoto-no-Yoritomo. Seu irmão, Yoshitsune, conhecido por sua bravura, também saiu de Ôshu-Hiraizumi (província de Iwate) e passou a lutar ao lado de Yoritomo, que conseguiu, lentamente, instalar-se em Kamakura.  Acometido por uma febre alta, Kiyomori faleceu pedindo, em seu leito de morte, a cabeça de Yoritomo, em 1181.  O último confronto entre os sobreviventes da família Taira e as tropas de Genji aconteceu na Baía de Dan-no-Ura (província de Yamaguchi). A batalha foi vencida pelas tropas de Genji, em 1185. O pequeno imperador Antoku, neto de Taira-no-Kiyomori, morreu junto com sua mãe, filha de Kiyomori, nessa batalha, encerrando, assim, a Era Heian. Em 1192, Minamoto-no-Yoritomo instalou-se em Kamakura, dando início ao shogunato Kamakura. Esse foi o começo da era dos samurais no Japão.  A ascensão e a queda da família Taira, ou seja, Heike, pois a leitura chinesa do ideograma da família Taira é = Heike, foi narrado pelos biwa-hôshi, uma espécie de menestrel. Sua narrativa é conhecida como Heike-Monogatari (contos da família Heike), cujo tema central é a efemeridade da vida.  A vida na corte Enquanto os bushi levavam uma vida austera, dedicando-se ao treinamento de artes marciais, os nobres se esmeravam em luxo e requinte. Eles vestiam várias camadas de roupas e valorizavam as combinações das cores que se entreviam em golas, mangas e barras, no caso das mulheres. Assim, além da qualidade do tecido, os nobres preocupavam-se também com as cores e seus efeitos. Existiam algumas cores usadas conforme a classe social do indivíduo.  Os nobres dessa época carregavam na maquiagem. Depilavam as sobrancelhas e desenhavam-nas com tinta de carvão. As mulheres adultas tingiam os dentes de preto.  O perfume de incenso, que foi introduzido no Japão junto com o budismo, era usado no dia-a-dia pelos nobres. Cada um criava seu próprio perfume misturando no mínimo dois tipos de incensos. Os nobres perfumavam os seus trajes queimando os incensos para que suas roupas ficassem impregnadas com o perfume criado.  A beleza feminina era medida pelo comprimento dos cabelos, que deviam ser longos, negros e sedosos. O máximo de beleza era ter cabelos mais longos que a própria altura, não ser muito magra e ter a pele bem branca.  Hábitos alimentares dos nobres A alimentação da nobreza era modesta. O prato principal era o arroz, cozido com a água ou no vapor, acompanhado de peixes, carne de aves, verduras, algas e frutas. Os peixes eram, em sua maioria, secos ou conservados na salmoura. Por influência do budismo, muitos não consumiam peixes ou carnes, ficando desnutridos e doentes. A refeição era feita duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde.  Casamento na nobreza Os nobres não moravam juntos ao se casarem. O homem possuía residência própria e freqüentava a casa da mulher, que tinha o dever de, com sua família, criar os filhos. A família da mulher também cuidava do marido, vestindo-o e alimentando-o. Tanto a mulher como o homem podiam manter relação com outros parceiros, porém sempre tratando a todos com igual respeito e consideração.  Esse tipo de casamento explica o grande poder e influência que o sogro exercia sobre o imperador, ao casá-lo com sua filha, muito embora o monarca construísse uma residência para suas esposas, em vez de visitá-las na casa de seu sogro.

Demonstração técnica

Resolvi chamar o exame de demonstração técnica em minhas últimas mensagens a cerca de exames..  Por que? Muito simples:

No nosso sistema o Sensei(s) da banca não tem a preocupação de reprovar ou aprovar voces.  Se eu, como professor, indiquei dificilmente será reprovado o aluno. Pode acontecer claro, mas não é muito provavel. Nesse sentido então eu como instrutor sou mais o examinado, que os alunos. Mas ele também me conhece muito bem e sabe do nível técnico que tentamos manter e passar. Tanto que a partir do ano que vem os exames de voces ficarão mais a meu cargo.. E se eu conheco muito bem os alunos do dojo em tese, não seria necessário exame. Mas é. Não tanto pelo professor, não tanto pelo exame…

É a oportunidade de retribuir a todas as horas dedicadas a nosso desenvolvimento, a hora de demonstrar até onde polimos nossa técnica e demonstrá-la para toda a comunidade do dojo que está prestando atenção em você. O exame de faixa é o agradecimento do avaliado. Ao professor que o ensinou. Aos amigos do dojo que o ajudaram, e mesmo a sua familia que o apoiou, estando ou nao alguem da mesma por lá. E não esquecendo: É uma satisfação pessoal interna poder estar ali nesse momento.

Por isso tenho chamado o exame também de demonstração técnica.

Resultado de exames de novembro

Felicito mais uma vez a todos os alunos pelo resultados de hoje. A passagem de faixa é uma conquista principalmente pessoal, mas não podemos deixar de agradecer a todos pela dedicação e esforço em conjunto. Agradecemos inclusive aqueles que, mesmo não participando hoje como examinados, participaram ajudando o grupo, como ukes ou não. O espírito de união a dedicação de cada um na busca do aprimoramento é que vai trazendo aos melhores resultados. De forma geral todos os praticantes tem, ou estão desenvolvendo este espírito tão importante para o nosso crescimento. O que se nota também é uma qualidade técnica muito boa de todos.

É claro que resultado positivo não impede a busca do aprimoramento. Sabemos que pontos têm que ser aprimorados, embora o saldo tenha sido bastante positivo, ressalto mais uma vez. Precisamos estar atentos as orientações e detalhes comentados, principalmente no trabalho dos mais graduados. Felizmente, de forma geral, o que foi dito não difere em nada o que temos constantemente alertado quando comentamos os detalhes da técnica. Fluidez, controle do uke, alinhamento do centro com o ponto de contato, etc não são coisas inéditas e são constantemente lembradas.

Isso mostra que precisamos na verdade estar atentos e concentrados na aula sempre, e não se distrair durante os treinos, sobretudo quando as explicações são dadas.

Podemos ficar orgulhosos de nosso nível técnico e ainda nos mantermos humildes sabendo que precisamos manter a mente de aprendiz sempre, prestando a atenção em todos detalhes mesmo que seja um simples movimento sendo explicado, e se tenha alguns anos de prática.

Parabéns ao trabalho do grupo e  agradeço pela dedicação. Da mesma forma que meu amigo Matias Sensei falou que espera ver todos como pretas., eu também não só espero, como continuarei me dedicando ao máximo para que  cheguem lá e desenvolvam com orgulho o aikido. Com certeza tem valido a minha dedicação como professor, mesmo em épocas adversas como as vezes surgem.

exame 29/11

Walter Amorim

Hiragana e a literatura

A necessidade de expressar livremente os sentimentos do povo japonês impulsionou a escrita e a literatura da Era Heian, dominada pelas grandes mulheres

 

leitura de kanjis
A necessidade de expressar livremente os sentimentos do povo japonês impulsionou a escrita

Por que surgiram os fonogramas hiragana e katakana?
Os japoneses não conheciam a escrita até ter os primeiros contatos com a cultura chinesa, por volta do século V. À medida que os japoneses foram dominando a escrita (kanji ou ideogramas), a língua e a literatura chinesas, eles começaram a sentir as limitações de se adotar essas formas de comunicação de um outro povo. Assim, para atender à necessidade de expressar livremente os sentimentos do povo japonês por escrito, foram criados os fonogramas hiragana e katakana, elaborados a partir do kanji.


Origem de Man’yôgana
Durante muito tempo, os japoneses liam os kanji à moda chinesa e tentavam entender o significado de cada letra, já que os kanji são ideogramas, ou seja, a transcrição da idéia e não do som, como é o caso da maioria das letras existentes. Pouco a pouco, os japoneses passaram a escolher a palavra adequada para cada kanji e lê-lo à moda japonesa. Por exemplo, o kanji que significa inverno é , sendo a leitura chinesa “dong”; porém, como em japonês inverno se diz “fuyu”, o kanji passou a ser lido “fuyu” também.À medida que as palavras japonesas também foram filtradas e unificadas, os japoneses tiveram a idéia de transcrevê-las aproveitando apenas o som, ou seja, a sua leitura, desprezando a idéia ou o significado do kanji. Por exemplo, “hana” (flor – ) passou a se escrever também , já que tem a leitura “ha” e , a leitura “na”. Esses ideogramas (kanji) empregados apenas como fonogramas receberam o nome de man’yôgana, já que foram utilizados na transcrição dos poemas japoneses reunidos na antologia intitulada Man’yôshu.


Criação do hiragana
A caligrafia empregada deixou de ser letras de traços retos e definidos, adotando o estilo cursivo, o chamado sôsho-tai, criado na China. Porém, no Japão, o estilo foi adquirindo características próprias, “simplificando” de tal forma os kanji a ponto de ficarem bem diferentes das letras originais. Desse estilo cursivo “simplificado”, nasceu o hiragana. Assim, o hiragana é um conjunto de letras mais curvilíneas.


Criação do katakana
Assim como o hiragana, o katakana também foi criado a partir dos kanji, mas possui características diferentes. O katakana surgiu como sinais gráficos para auxiliar na leitura de textos chineses, ou ainda, para serem inseridos nos poemas ou textos em estilo chinês, a fim de facilitar sua leitura e compreensão. Essas “letras complementares” ofereceram aos japoneses uma maior expressividade, já que podiam escrever com maior desenvoltura até diferenças delicadas e nuanças dos sentimentos.O katakana foi criado com base em uma parte dos kanji, por isso seus traços são mais retos e rígidos.O uso tanto do hiragana como do katakana consolidou-se no início do século X, em meados da Era Heian, e são empregados até os dias de hoje, concomitantemente com os kanji.


A literatura em kana = literatura da nobreza
Após a criação dos fonogramas kana, a literatura entre os nobres conheceu o seu apogeu, constituindo a era áurea dos waka – poemas japoneses. Esses poemas que enaltecem a natureza, as diferentes facetas das quatro estações e os elementos da natureza foram criados graças à existência dos kana. O modo de expressão dos poemas contribuiu muito na formação da consciência estética dos japoneses. Nos palácios do imperador e dos nobres, as reuniões para compor e apreciar os poemas tornaram-se cada vez mais freqüentes, deixando de ser apenas um simples passatempo das mulheres. Saber compor poemas tornou-se um importante requisito para manter um convívio social entre os nobres da corte. A falta de interesse pela política ocorreu na mesma proporção em que se ampliou o círculo literário da nobreza.


Obras clássicas
O Tosa nikki (Diário de Tosa) foi escrito por volta do ano 934, por Ki-no-Tsurayuki e incentivou muitas mulheres a escreverem diários, estimulando a criação de muitas literaturas do gênero.Genji-Monogatari (Contos de Genji), escrito por Murasaki-Shikibu, por volta do ano 1001, é conhecido como uma obra literária clássica de maior volume. Descreve a elegante e requintada vida da corte, os sentimentos do personagem principal, Hikaru Genji, em relação às mulheres com quem se envolve e as intrigas pelo poder. Não se trata de uma simples ficção, mas se observa a preocupação de descrever os usos e costumes, assim como os pensamentos da Era Heian.Makura-no-sôshi é uma crônica escrita por Sei-Shônagon sobre a vida na corte, que descreve de forma vivaz, com sensibilidade aguçada e com genialidade, os hábitos do cotidiano da corte.Kokin Waka-shû é uma antologia de 20 volumes que reúne 1.100 poemas compilada por ordem imperial (chokusen-shû), datada do ano de 905.

 


Rivalidade entre duas literatas
Tanto a autora de Genji-Monogatari, Murasaki-Shikibu, como a de Makura-no-sôshi, Sei-Shônagon, pertenciam à classe média da nobreza e serviram à família imperial na mesma época. Foram duas mulheres que lideraram as tertúlias realizadas na corte. Sei-Shônagon possuía gênio forte, fazendo questão de exibir o seu talento. Murasaki-Shikibu, uma mulher mais recatada e retraída, escreveu críticas severas em relação a essa atitude “exibicionista” de Sei-Shônagon em seu diário.Por serem os poemas a forma de literatura mais valorizada na Era Heian, as obras dessas duas mulheres, mesmo conquistando muitos leitores, ficaram relegadas a um segundo plano, encaradas como um passatempo de mulheres da corte. Ainda assim, a literatura da Era Heian floresceu graças às grandes mulheres.

OS NOMES DOS SAMURAI…

Durante o curso de vida, o samurai podia ser conhecido por uma série de nomes. Às vezes confundindo o historiador, esta tradição ocasionalmente exigia um número de etiquetas e cerimônias para que os nomes de um samurai fosse alterado. Cada nome carrega com isto um significado próprio, como nós veremos a seguir. O samurai do século 15 para o 16 nos fornece os melhores exemplos documentados.

No nascimento, a um samurai era dado um nome pelo qual ele seria reconhecido até participar da cerimônia de idade. Esse era ocasionalmente escolhido por soar casual ou simplesmente por fantasia.  Esses nomes de infância estiveram freqüentemente ligados a uma extensão dentro de negócios domésticos ou por um apelido de costume. Por exemplo, o filho mais velho, segundo as tradições da época, era conhecido como “Taro”, o segundo, “Jiro”, e o terceiro, “Saburo”.

Nomes de samurai famosos na sua infância:

Masamune: Bontenmaru
Ii Naomasa: Manchiyo
Kobayakawa Takakage: Tokyujumaru
Mori Motonari: Shojumaru
Sanada Yukimura: Gobenmaru
Takeda Shingen: Katsuchiyo
Tokugawa Ieyasu: Takechiyo
Tokugawa Hidetada: Nagamaru

Uesugi Kenshin: Torachiyo

Um samurai recebia seu ‘primeiro’ nome adulto ao participar da cerimônia de idade aos 14 anos. O nome quase sempre consistia de dois caracteres, um hereditário de família e outro que poderia ser dado a ele como um presente, oriundo de um personagem importante (incluindo o shogun), ou simplesmente por capricho. O caráter hereditário era freqüente, mas não necessariamente devia estar no nome do pai. Freqüentemente um número de caracteres podia ser associado a uma dada família, mudando com a decorrer de tempo. Para ilustrar este ponto, o caractere Mori, por exemplo, foi muito presente desde o meio do séc. XIV até o séc. XVII.

Torachika…Sadachika…Chikahira…Motoharu…Hirofusa…Mitsufusa…Hiromoto…Okimoto…Motonari…Takamoto…Terumoto

O Mori também fornece um exemplo de caracteres presentes. Mori Okimoto (irmão mais velho do mais famoso Motonari), recebeu o “Oki” devido ao nome do poderoso Ouchi YoshiOKI, um daimyô cujas terras põem somente ao oeste. Mori Takamoto, filho de Motonari, recebeu o Taka por questões de etiqueta, oriundo de YoshiTAKA, filho de Yoshioki. Terumoto, por sua vez, recebeu o Teru do nome do Shogun Ashikaga Yoshiteru. Como o shogunato Ashikaga obteve tão grande força política, o acrescimo de Teru foi de fato considerado uma honra receber como prêmio um caractere do nome do shogun. Outro daimyo conhecido que recebido a honra de possuir um ideograma do shogun foi Asakura Yoshikage.


Imagawa YOSHImoto
Matsunaga HisaHIDE
Shimazu YOSHIhisa
Takeda HARUnobu (Shingen)
Uesugi TERUtora (Kenshin)


Alguns samurai, especialmente senhores, puderam optar por mudar os caracteres em seu nome em algum momento de suas vidas, freqüentemente como um resultado de uma espécie de recompensa mencionada acima. Ocasionalmente esta mudança de nome podia ser realizada num evento casual ou de conveniência política. Essa recompensa podia por vezes ser estendida a um privilégio familiar. Masamune, por exemplo, recebeu um nome de família honorífica “Hashiba” de Toyotomi Hideyoshi. Durante o ano 1590 ele ficou próximo a Tokugawa (Matsudaira) Ieyasu e como forma de demonstrar sua lealdade, em um gesto de subserviência, ele mudou o nome de sua família para Matsudaira.

Uesugi Kenshin fornece-nos como um exemplo simpático das várias razões pelas quais um daimyo poderia fazer a mudança de seu nome. Originalmente chamado Nagao Kagetora, mais tarde teria mudado seu nome para Terutora quando ele foi honrado pelo shogun, Ashikaga Yoshiteru (já que Kenshin era excepcionalmente filial a Ashikaga). Ele mudou seu nome outra vez para Masatora quando ele foi adotado por Uesugi Norimasa, aproximadamente em 1551.

Além dos nomes de infância e nome adultu, um samurai poderia também vir a adquirir um nome religioso. Certamente, o nome Kenshin é o mais conhecido, e isto fornece a nós um exemplo de um nome budista. Muitos samurai adotaram nomes budistas em algum ponto de suas vidas, ao menos nominalmente erguendo hábito de monge e barbeando suas cabeças. Algum daimyo apegaram-se mais seriamente do que outros, sendo Kenshin um desses.

Os nomes seguintes são exemplos conhecidos de daimyo que adotaram nomes do Budismo – seus nomes seculares em parêntese):

Asakura Soteki (Norikage)
HŌJŌ Soun (Nagauji)
Ikeda Shonyū (Nobuteru)
Maeda Gen-eu (Munehisa)
Miyoshi Chokei (Nagayoshi)
Ota DŌKAN (Sukenaga)
Ōtomo Sorin (Yoshishige)
Takeda Shingen (Harunobu)
Uesugi Kenshin (Terutora)
Yamana Sozen (Mochitoyo)

Em meados do séc. XVI no Japão alguns samurai tinham se convertido para o cristianismo e foram batizados com um nome ocidental. Embora raramente seja utilizado hoje como referência para qualquer figura dada, essa adoção não foi incomum.

Os seguintes nomes são exemplos de samurai famosos e seus nomes cristãos:

Gamo Ujisato: Dom Leão
Konishi Yukinaga: Dom Agostinho
Kuroda Yoshitaka: Dom Simeo
Omura Sumitada: Dom Bartolomeu
Ōtomo Sorin: Dom Francisco
Takayama Ukon: Dom Justo

Finalmente, nomes conhecidos de certos samurai incluem títulos ou posições que eles ocupavam. Seguem alguns exemplos:

Furuta Oribe (Shigenari)
Takayama Ukon (Shigetomo)
Yamamoto Kansuke (Haruyuki)
Yamanaka Shikanosuke (YukiMôri)

Ocasionalmente, um samurai poderia ser referido pela província que ele ocupava como o resultado de um título honorífico ‘senhor of…’ (…no kami).

O último nome que um samurai poderia assumir era o nome de morte, essencialmente dado a ele após esse fato. Seria um nome de espírito, e em alguns casos para marcar sua deificação. Isto poderia ocorrer em cerimônias e em decorrência de observações a respeito de sua linhagem de antecessores.

Ōtomo Sorin: Sanhisai
Takeda Shingen: HŌSHO-IN
Tokugawa Ieyasu: Tosho-daigongen
Toyotomi Hideyoshi: Hokoku daimyōjin
Uesugi Kenshin: SŌSHIN

Fonte: Blog Tenshi no Tsubasa

Referências: Conversas com Araki Sensei, Michie Hosokawa, Paulo Hideyoshi, Masa, sadao, Luiz yamada, Hidetaka Sensei.

O Significado de “Onegai shimasu”

“Onegai shimasu” é uma frase difícil de traduzir diretamente para o português. A segunda parte, “shimasu”, é basicamente o verbo “suru”, que significa “fazer”, conjugado no tempo presente. “Onegai” vem do verbo “negau”, que significa literalmente “orar por (algo)” ou “desejar (algo)”. O “O” no início é o “honroso O” que torna a frase mais “honorífica”. É claro, nós nunca devemos dizer a frase sem esse “O”. (Não confunda esse “O” com o “O” em O-Sensei. O “O” em O-Sensei é realmente “Oo”, significando “Grande” ou “Grandioso”.)

Na cultura japonesa, usamos “onegai shimasu” em várias situações. A conotação básica da expressão é o sentimento de expressar “boa vontade” em relação ao futuro de um encontro entre duas partes. De fato, é muitas vezes como dizer “Espero que nosso relacionamento traga boas coisas no futuro”. Costuma-se usá-la durante a celebração do ano novo dizendo “kotoshi mo yoroshiku onegai shimasu”, que significa “também este ano desejo boas novidades”. Capte a essência.

Outra conotação é “por favor” como em “por favor, permita-me treinar com você”. É uma solicitação freqüentemente usada para pedir a outra pessoa que lhe ensine algo, expressando que você está pronto para aceitar o ensinamento da outra pessoa. Se você está se sentindo realmente modesto, pode dizer “onegai itashimasu”, que usa “kenjyougo”, a forma “humilde” do verbo. Isto o põe numa posição mais abaixo hierarquicamente do que a pessoa com a qual está falando (a menos que ela use a mesma forma).

A pronúncia correta seria: o ne gai shi ma su. (Falando tecnicamente, o último “su” é uma sílaba pausada-fricativa, sendo pronunciada como o “s” final em “gás”, e não como um “su” longo – tal como em “sul”).

J. Akiyama
24/03/2005

Texto conseguido do site: www.aikidobahia.com.br

Texto original em inglês: http://www.aikiweb.com/language/onegai.html

A mochila e as pedras

“Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo apareceu-lhe, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
– O Senhor compadeceu da sua situação e manda dizer-lhe que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também dizer-lhe que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria.
E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
– Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras? Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo? – pensava o devoto.
Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos céus, e concluiu dizendo:
– Deus sempre sabe o que faz…
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro… , apenas duas pequenas pepitas!…”
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem “carregar as pedras”, ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses sim, alcançam a plenitude do viver e transformam, com o Tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria. Como está sua mochila????

Ninguém é

Ninguém é tão forte
Que nunca tenha chorado.
Ninguém é tão auto-suficiente
Para nunca ser ajudado.
Ninguém é tão fraco
Que nunca tenha vencido.
Ninguém é tão inválido
Que nunca tenha contribuído.
Ninguém é tão Grande
Que não possa aprender.
Ninguém é tão pequeno
Que não possa ensinar.
Ninguém é tão sábio
Que nunca tenha errado.
Ninguém é tão errado
Que nunca tenha acertado.
Ninguém é tão corajoso
Que nunca teve medo.
Ninguém é tão medroso
Que nunca teve coragem.
Ninguém é tão alguém
Que nunca precisou de alguém.