OS NOMES DOS SAMURAI…

Durante o curso de vida, o samurai podia ser conhecido por uma série de nomes. Às vezes confundindo o historiador, esta tradição ocasionalmente exigia um número de etiquetas e cerimônias para que os nomes de um samurai fosse alterado. Cada nome carrega com isto um significado próprio, como nós veremos a seguir. O samurai do século 15 para o 16 nos fornece os melhores exemplos documentados.

No nascimento, a um samurai era dado um nome pelo qual ele seria reconhecido até participar da cerimônia de idade. Esse era ocasionalmente escolhido por soar casual ou simplesmente por fantasia.  Esses nomes de infância estiveram freqüentemente ligados a uma extensão dentro de negócios domésticos ou por um apelido de costume. Por exemplo, o filho mais velho, segundo as tradições da época, era conhecido como “Taro”, o segundo, “Jiro”, e o terceiro, “Saburo”.

Nomes de samurai famosos na sua infância:

Masamune: Bontenmaru
Ii Naomasa: Manchiyo
Kobayakawa Takakage: Tokyujumaru
Mori Motonari: Shojumaru
Sanada Yukimura: Gobenmaru
Takeda Shingen: Katsuchiyo
Tokugawa Ieyasu: Takechiyo
Tokugawa Hidetada: Nagamaru

Uesugi Kenshin: Torachiyo

Um samurai recebia seu ‘primeiro’ nome adulto ao participar da cerimônia de idade aos 14 anos. O nome quase sempre consistia de dois caracteres, um hereditário de família e outro que poderia ser dado a ele como um presente, oriundo de um personagem importante (incluindo o shogun), ou simplesmente por capricho. O caráter hereditário era freqüente, mas não necessariamente devia estar no nome do pai. Freqüentemente um número de caracteres podia ser associado a uma dada família, mudando com a decorrer de tempo. Para ilustrar este ponto, o caractere Mori, por exemplo, foi muito presente desde o meio do séc. XIV até o séc. XVII.

Torachika…Sadachika…Chikahira…Motoharu…Hirofusa…Mitsufusa…Hiromoto…Okimoto…Motonari…Takamoto…Terumoto

O Mori também fornece um exemplo de caracteres presentes. Mori Okimoto (irmão mais velho do mais famoso Motonari), recebeu o “Oki” devido ao nome do poderoso Ouchi YoshiOKI, um daimyô cujas terras põem somente ao oeste. Mori Takamoto, filho de Motonari, recebeu o Taka por questões de etiqueta, oriundo de YoshiTAKA, filho de Yoshioki. Terumoto, por sua vez, recebeu o Teru do nome do Shogun Ashikaga Yoshiteru. Como o shogunato Ashikaga obteve tão grande força política, o acrescimo de Teru foi de fato considerado uma honra receber como prêmio um caractere do nome do shogun. Outro daimyo conhecido que recebido a honra de possuir um ideograma do shogun foi Asakura Yoshikage.


Imagawa YOSHImoto
Matsunaga HisaHIDE
Shimazu YOSHIhisa
Takeda HARUnobu (Shingen)
Uesugi TERUtora (Kenshin)


Alguns samurai, especialmente senhores, puderam optar por mudar os caracteres em seu nome em algum momento de suas vidas, freqüentemente como um resultado de uma espécie de recompensa mencionada acima. Ocasionalmente esta mudança de nome podia ser realizada num evento casual ou de conveniência política. Essa recompensa podia por vezes ser estendida a um privilégio familiar. Masamune, por exemplo, recebeu um nome de família honorífica “Hashiba” de Toyotomi Hideyoshi. Durante o ano 1590 ele ficou próximo a Tokugawa (Matsudaira) Ieyasu e como forma de demonstrar sua lealdade, em um gesto de subserviência, ele mudou o nome de sua família para Matsudaira.

Uesugi Kenshin fornece-nos como um exemplo simpático das várias razões pelas quais um daimyo poderia fazer a mudança de seu nome. Originalmente chamado Nagao Kagetora, mais tarde teria mudado seu nome para Terutora quando ele foi honrado pelo shogun, Ashikaga Yoshiteru (já que Kenshin era excepcionalmente filial a Ashikaga). Ele mudou seu nome outra vez para Masatora quando ele foi adotado por Uesugi Norimasa, aproximadamente em 1551.

Além dos nomes de infância e nome adultu, um samurai poderia também vir a adquirir um nome religioso. Certamente, o nome Kenshin é o mais conhecido, e isto fornece a nós um exemplo de um nome budista. Muitos samurai adotaram nomes budistas em algum ponto de suas vidas, ao menos nominalmente erguendo hábito de monge e barbeando suas cabeças. Algum daimyo apegaram-se mais seriamente do que outros, sendo Kenshin um desses.

Os nomes seguintes são exemplos conhecidos de daimyo que adotaram nomes do Budismo – seus nomes seculares em parêntese):

Asakura Soteki (Norikage)
HŌJŌ Soun (Nagauji)
Ikeda Shonyū (Nobuteru)
Maeda Gen-eu (Munehisa)
Miyoshi Chokei (Nagayoshi)
Ota DŌKAN (Sukenaga)
Ōtomo Sorin (Yoshishige)
Takeda Shingen (Harunobu)
Uesugi Kenshin (Terutora)
Yamana Sozen (Mochitoyo)

Em meados do séc. XVI no Japão alguns samurai tinham se convertido para o cristianismo e foram batizados com um nome ocidental. Embora raramente seja utilizado hoje como referência para qualquer figura dada, essa adoção não foi incomum.

Os seguintes nomes são exemplos de samurai famosos e seus nomes cristãos:

Gamo Ujisato: Dom Leão
Konishi Yukinaga: Dom Agostinho
Kuroda Yoshitaka: Dom Simeo
Omura Sumitada: Dom Bartolomeu
Ōtomo Sorin: Dom Francisco
Takayama Ukon: Dom Justo

Finalmente, nomes conhecidos de certos samurai incluem títulos ou posições que eles ocupavam. Seguem alguns exemplos:

Furuta Oribe (Shigenari)
Takayama Ukon (Shigetomo)
Yamamoto Kansuke (Haruyuki)
Yamanaka Shikanosuke (YukiMôri)

Ocasionalmente, um samurai poderia ser referido pela província que ele ocupava como o resultado de um título honorífico ‘senhor of…’ (…no kami).

O último nome que um samurai poderia assumir era o nome de morte, essencialmente dado a ele após esse fato. Seria um nome de espírito, e em alguns casos para marcar sua deificação. Isto poderia ocorrer em cerimônias e em decorrência de observações a respeito de sua linhagem de antecessores.

Ōtomo Sorin: Sanhisai
Takeda Shingen: HŌSHO-IN
Tokugawa Ieyasu: Tosho-daigongen
Toyotomi Hideyoshi: Hokoku daimyōjin
Uesugi Kenshin: SŌSHIN

Fonte: Blog Tenshi no Tsubasa

Referências: Conversas com Araki Sensei, Michie Hosokawa, Paulo Hideyoshi, Masa, sadao, Luiz yamada, Hidetaka Sensei.

O Significado de “Onegai shimasu”

“Onegai shimasu” é uma frase difícil de traduzir diretamente para o português. A segunda parte, “shimasu”, é basicamente o verbo “suru”, que significa “fazer”, conjugado no tempo presente. “Onegai” vem do verbo “negau”, que significa literalmente “orar por (algo)” ou “desejar (algo)”. O “O” no início é o “honroso O” que torna a frase mais “honorífica”. É claro, nós nunca devemos dizer a frase sem esse “O”. (Não confunda esse “O” com o “O” em O-Sensei. O “O” em O-Sensei é realmente “Oo”, significando “Grande” ou “Grandioso”.)

Na cultura japonesa, usamos “onegai shimasu” em várias situações. A conotação básica da expressão é o sentimento de expressar “boa vontade” em relação ao futuro de um encontro entre duas partes. De fato, é muitas vezes como dizer “Espero que nosso relacionamento traga boas coisas no futuro”. Costuma-se usá-la durante a celebração do ano novo dizendo “kotoshi mo yoroshiku onegai shimasu”, que significa “também este ano desejo boas novidades”. Capte a essência.

Outra conotação é “por favor” como em “por favor, permita-me treinar com você”. É uma solicitação freqüentemente usada para pedir a outra pessoa que lhe ensine algo, expressando que você está pronto para aceitar o ensinamento da outra pessoa. Se você está se sentindo realmente modesto, pode dizer “onegai itashimasu”, que usa “kenjyougo”, a forma “humilde” do verbo. Isto o põe numa posição mais abaixo hierarquicamente do que a pessoa com a qual está falando (a menos que ela use a mesma forma).

A pronúncia correta seria: o ne gai shi ma su. (Falando tecnicamente, o último “su” é uma sílaba pausada-fricativa, sendo pronunciada como o “s” final em “gás”, e não como um “su” longo – tal como em “sul”).

J. Akiyama
24/03/2005

Texto conseguido do site: www.aikidobahia.com.br

Texto original em inglês: http://www.aikiweb.com/language/onegai.html

A mochila e as pedras

“Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo apareceu-lhe, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
– O Senhor compadeceu da sua situação e manda dizer-lhe que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também dizer-lhe que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria.
E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
– Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras? Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo? – pensava o devoto.
Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos céus, e concluiu dizendo:
– Deus sempre sabe o que faz…
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro… , apenas duas pequenas pepitas!…”
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem “carregar as pedras”, ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses sim, alcançam a plenitude do viver e transformam, com o Tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria. Como está sua mochila????

Ninguém é

Ninguém é tão forte
Que nunca tenha chorado.
Ninguém é tão auto-suficiente
Para nunca ser ajudado.
Ninguém é tão fraco
Que nunca tenha vencido.
Ninguém é tão inválido
Que nunca tenha contribuído.
Ninguém é tão Grande
Que não possa aprender.
Ninguém é tão pequeno
Que não possa ensinar.
Ninguém é tão sábio
Que nunca tenha errado.
Ninguém é tão errado
Que nunca tenha acertado.
Ninguém é tão corajoso
Que nunca teve medo.
Ninguém é tão medroso
Que nunca teve coragem.
Ninguém é tão alguém
Que nunca precisou de alguém.

Uma Breve História

A denominação oficial de Aikido data de fevereiro de 1942. antes dessa data, a arte era conhecida por vários nomes, embora a substância permanecesse sempre a mesma. Pode-se encontrar uma história detalhada do Aikido na biografia do fundador que escrevi em japonês (Aikido Kaiso, Ueshiba Morihei Den. Tóquio:Kodansha,1977). O que se segue é uma breve história que acompanha o nome à medida que este vai sofrendo alterações.

O pai de mestre Ueshiba,Yoroku, era proprietário de terras relativamente próspero e também tinha participação nos negócios de pesca e de madeira. Respeitado pelas pessoas de sua comunidade, foi membro dos conselhos da vila e das cidades de Nishinotami e de Tanabe, na prefeitura de Wakayama. O jovem Ueshiba reverenciava seu pai, e este, vendo grande potencial no filho, propiciou-lhe todo o apoio material e moral para levar adiante suas ambições além do mundo limitado de seu lugar de nascimento. O filho, entretanto, sentia que não havia correspondido às expectativas paternas e, em 1901, com 18 anos de idade, foi a Tóquio, onde realizou um curto aprendizado no mundo dos negócios. No ano seguinte, abriu a loja Ueshiba, que distribuía e vendia artigos escolares e para escritórios, mas Ueshiba adoeceu e o pequeno negócio fracassou.

Pouco depois, alistou-se no Exército Imperial Japonês e lutou na Guerra Russo – Japonesa (1904- 1905). Foi promovido a sargento e teve uma baixa honrosa. Então, em 1912, aos 29 anos, reuniu um grupo de 54 famílias, com um total de mais de 80 pessoas do seu povoado natal, e fundou uma nova colônia em Shirataki, Hokkaido. Na época essa prefeitura era uma área aberta recentemente ao desenvolvimento e acolhia de bom grado todos os que quisessem trabalhar na terra. Durante sete anos como líder dessa nova colônia, ele cultivou a terra, serviu como membro do conselho da cidade e contribuiu para o desenvolvimento da região de Shirataki. Embora mostrasse certo talento para a liderança, ainda sentia que não havia realizado as grandes esperanças que seu pai depositava nele. A morte do pai, devida à doença, em janeiro de 1920, causou-lhe um grande choque Abandonando tudo em Hokkaido, voltou para casa, mas passou por um período de profunda angústia psicológica. Procurou então a orientação de Onisaburo Deguchi, o carismático mestre religioso da seita Omoto derivada do Shinto. Sob a proteção desse grande mestre, o fundador viveu na Sede Central da Omoto em Ayabe, prefeitura de Kyoto, praticou os ritos de meditação e de purificação Shinto e contribuiu para o fortalecimento dessa nova religião.

Os oito anos em Ayabe até mudar-se para a Tóquio em 1927 foram anos de formação no desenvolvimento espiritual do fundador. Durante esse tempo,  estudou a filosofia Shinto e dominou o conceito de Koto-tama (literalmente, palavra – espírito).

Depois da morte do pai e durante sua estada em Ayabe, a dedicação do fundador ao Budo tornou-se absolutamente exclusiva, antes de mais nada, devido ao incentivo de Deguchi. Antes dessa época, ele havia praticado e dominado diversas artes marciais, incluindo a arte da espada na escola Shinkage, Jujutsu nas escolas Kito e Daito entre outras. Uma de suas realizações mais notáveis foi receber o mais alto certificado da escola Daito das mãos do mestre Sokaku Takeda, a quem havia encontrado casualmente num albergue de Hokkaido em 1915, quando estava com 32 anos de idade. Foi este estilo de Jujutsu que abriu os olhos do fundador ao significado profundo das artes marciais. Os princípios da escola Daito diferem dos do Aikido, mas muitas técnicas são comuns.

O motivo que levou Deguchi a incentivá-lo a concentrar-se nas artes marciais foi que conhecia o rico e variado embasamento do fundador no Budo e anteviu esse caminho como um dos mais adequados ao temperamento, habilidade e aspirações dele. Aconselhou o fundador a destinar uma parte de sua residência em Ayabe para abrir um Dojo. Levando este conselho a sério, o fundador abriu o modesto Ueshiba Juku, com 18 tatames.

O Ueshiba Juku era originalmente destinado aos jovens da seita Omoto mas como o nome de Morihei Ueshiba, “O Mestre de Budo de Ayabe”, passou a ser amplamente conhecido, outras pessoas também começaram a freqüentar o Dojo, sendo os mais notáveis os jovens oficiais do vizinho porto de Maizuru. Sua fama se espalhou e os estudante começaram a vir de Tóquio e de outras partes distantes do Japão.

A partir de 1920, mais ou menos, mestre Ueshiba já pensava seriamente em estabelecer sua própria forma independente de Budo, e em 1922 proclamou o Aiki-Bujutsu como uma nova forma de arte marcial.

Como o termo Bujutsu sugere, essa nova arte mantém os princípios e técnicas de artes marciais mais antigas, que apresentam certas diferenças do Aikido atual. Sua originalidade aparece no uso de Aiki como um termo específico. nas várias transmissões de Budo existem algumas referências esparsas à idéia de “união” (Ai) de Ki com o adversário em combate, mas esta foi a primeira vez que o composto em si foi utilizado. Podemos também encontrar menções a Aiki – Jutsu, mas essa expressão tinha uma conotação psicológica e não constituía parte essencial de uma arte marcial. Em livros recentes são feitas referências a uma forma moderna de Ki-Aijutsu, popular entre as pessoas comuns, mas esta era um sistema psicológico que nada tinha a ver com o Budo como tal. Embora a escolha do novo termo Aiki possa ter tido alguma influência das escolas Kito e Daito, as quais se baseiam no princípio do Yin e do Yang e no uso do Ki, sua origem principal está no próprio treinamento de Budo de mestre Ueshiba, na sua experiência de vida e na compreensão do Ki obtida durante sua estada em Ayabe. A influência mais importante foi o domínio do Koto-dama, ao qual são feitas muitas referências em palestras.

Parece que o Aiki – Bujutsu não foi aceito imediatamente. As pessoas se referiam ao novo Budo como o Ueshiba-Ryu ou Ueshiba -Ryu – AikiBujutsu. Ainda assim, a fama de mestre Ueshiba continuava a espalhar-se por todo o país. O momento decisivo aconteceu em 1924 – 1925, quando, como se observou anteriormente, participou de uma expedição ao interior da Mongólia e, logo depois de retornar, quando desafiado por um jovem oficial da marinha em Ayabe, experimentou o Sumi-kiri, a claridade da mente e do corpo que tornou possível a unidade do Ki universal com o Ki individual. Tinha então pouco mais de 40 anos, e foi este fato que definiu a fundação de sua arte marcial.

Podemos dizer, então, que o ano de 1924 – 1925 marca o início do desenvolvimento espiritual do Aikido, pois desse momento em diante mestre Ueshiba propugnaria constantemente que “o verdadeiro Budo é o caminho da grande harmonia e do grande amor por todos os seres” e que cada movimento consiste no funcionamento da unidade Ki – Mente – Corpo.

No outono de 1925, depois de insistentes pedidos de seu admirador e protetor, Almirante Isamu Takeshita, o fundador foi a Tóquio para realizar uma demonstração diante de uma distinta platéia, entre a qual se encontrava o ex-primeiro-ministro, Conde Gonnohyoe Yamamoto. O Conde Yamamoto ficou profundamente impressionado pela demonstração do fundador e solicitou-lhe que digisse um seminário especial de 21 dias, no palácio anexo de Aoyama, para especialistas de alto nível de judô e Kendô do pessoal da casa imperial. Na primavera de 1926, foi novamente convidado pelo Almirante Takeshita a ir para a Tóquio, onde ministrou aulas de Aiki Bujutsu a integrantes do pessoal da casa Imperial, a oficiais do Exército e da Marinha e também a figuras de destaque do mundo da política e dos negócios. Em 1927, a pedido do Almirante Takeshita e de Onisaburo Deguchi, deixou Ayabe para sempre e mudou-se para a Tóquio. Durante os três anos seguintes, instalou diversos Dojo no distrito de Chiba, em Tóquio,  e treinou muitas pessoas em Aiki Bujutsu incluindo especialistas de alto nível de outras artes marciais. Houve sinais de reconhecimento do Budo do fundador como algo mais do que as artes marciais tradicionais, e algumas pessoas começaram a usar o termo Aikido para descrevê-lo. Em outubro de 1930, Jigoro Kano, fundador do judô Kodokan, teve a oportunidade de ver a arte magnífica de mestre Ueshiba, aclamou-a como o Budo ideal e, até mesmo, enviou-lhe alguns de seus alunos.

Apesar das tentativas de seleção, o número de alunos continuou a crescer, e o fundador teve de enfrentar a necessidade de um Dojo maior. Em 1930, estabeleceu um novo Dojo em Wakamatsu-cho, Tóquio, inicialmente alugando e mais tarde adquirindo a propriedade da família Ogasawara. O novo centro de treinamento, chamado Kobukan Dojo, ficou terminado em abril de 1931. Como se observou anteriormente, o Dojo da Sede Central do Aikido que ocupa atualmente o mesmo lugar.

Em 1936, o fundador decidiu que era hora de tornar clara a diferença entre as antigas artes marciais e a sua arte, dada a ênfase filosófica e espiritual que havia incorporado a esta última. Sentindo que a essência de sua nova arte era diferente da antiga tradição das artes marciais, abandonou o termo Bujutsu e deu a sua arte o nome de Aiki Budo. Esse passo necessário e inevitável lançou os fundamentos do futuro da sua escola. Como fundador de um novo sistema de arte marcial, sentiu profundamente a responsabilidade de subordinar a sua busca pessoal à expansão do caminho entre todos os que poderiam interessar-se por ele.

Em 1939 apresentou um pedido formal para que sua organização fosse reconhecida como instituição de personalidade jurídica com o nome de Kobukai. A aprovação do pedido no ano seguinte oficializou o Aikido e marcou o início de sua idade de Ouro. O número de membros aumentou e o nome de mestre Ueshiba tornou-se mais conhecido do que nunca.

A erupção da Guerra do Pacífico, em dezembro de 1941, e a virada crescente na direção do militarismo na sociedade japonesa só podiam dificultar o desenvolvimento do Aikido. Com o recrutamento da maioria dos jovens para as Forças Armadas, o número de alunos ficou visivelmente reduzido. Na tentativa de mobilizar o país para o esforço de Guerra, o governo, entre outros movimentos, ordenou a unificação dos diversos grupos de artes marciais num corpo único sob o seu controle. Assim, em 1942, várias tradições de judô, de Kendô e de outras artes marciais juntaram-se para formar a Grande Associação Japonesa da Virtude e das Artes Marciais.

Embora o fundador não expressasse suas objeções a essa ordem governamental, parece que estava definitivamente descontente com o fato de que o Budo que havia desenvolvido, diferente das outras formas marciais, fosse obrigado a tornar-se parte de uma organização dessas.

Firmemente disposto a não se misturar com outros grupos como apenas mais uma forma de arte marcial, chegou a sentir que o nome Kobukan Aiki – Budo sugeria que se tratava meramente do ramo ou estilo Kobukan de alguma arte mais ampla. Decidiu então proclamar o novo nome Aikido para identificar sua arte como uma forma original e distinta de Budo, entrando para a associação com o novo nome. Em fevereiro de 1942, o Aikido foi reconhecido oficialmente como o nome da escola do fundador. Eram decorridos 22 anos desde o nascimento do Ueshiba Juku em Ayabe.

Texto extraído do livro: O Espírito do Aikido

Autor: Kisshomaru Ueshiba

Editora Cultrix

Enquanto os ventos sopram

Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do Atlântico. Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa, fazendo estragos nas construções e nas plantações. Por esse motivo, o rico fazendeiro estava, constantemente, a braços com o problema de falta de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar naquela localidade. As recusas eram muitas, a cada tentativa de conseguir novos auxiliares. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia idade, se apresentou. Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro. Bom, respondeu o pequeno homem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer. O fazendeiro deu um suspiro de alívio, satisfeito com o trabalho do homem. Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente, anunciando que sua passagem pelas propriedades seria arrasadora. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. O pequeno homem dormia serenamente. O patrão o sacudiu e gritou: Levante depressa! Uma tempestade está chegando. Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas. O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse: Não, senhor. Eu não vou me levantar. Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram. A resposta enfureceu o empregador. Não estivesse tão desesperado com a tempestade que se aproximava, ele despediria naquela hora o mau funcionário. Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo, o terreno para a tormenta sempre mais próxima. Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos estavam nos viveiros e todas as portas muito bem trancadas. As janelas estavam bem fechadas e seguras. Tudo estava amarrado. Nada poderia ser arrastado. Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer. Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir, enquanto o vento soprava. * * * Se os ventos gélidos da morte lhe viessem, hoje, arrebatar um ser querido, você estaria preparado? Se reveses financeiros, instabilidade econômica levassem seus bens de rompante, você estaria preparado? A religião que professamos, a fé que abraçamos devem nos preparar o Espírito, a mente e o corpo para os momentos de solidão, pranto e dor. Enquanto o dia sorri, faz sol em sua vida, fortifique-se, prepare-se de tal forma que, ao chegarem as tsunamis, soprarem os ventos e a borrasca lhe castigar, você continue firme, sereno. Pense nisso e comece hoje a sua preparação

Passado e presente

Semana da Cultura Pop Japonesa na Capital

A União Sul Americana de Aikido, na pessoa do Sensei Carlos Alberto Grisalt, está representada neste evento em Santa Catarina.

Fonte: Jornal Diário de Santa Catarina

Em Santa Catarina, a seda do kimono está muito mais próxima da renda de bilro do que se imagina. Para mostrar isso, a comunidade nipônica realiza, de hoje até o dia 23, a Semana da Cultura Pop Japonesa, no Campus da UFSC, na Capital.

Nos próximos seis dias, a Associação Nipocatarinense preparou uma série de atividades onde o tradicionalismo será mostrado junto o que há de mais atual em termos de tecnologia.

A semana será aberta hoje, às 18h com a exposição Hinamatsuri e Dia das Crianças e retrata a maneira como o Japão celebra a presença das crianças em sua sociedade. Também estão previstos workshops como A Cerimônia do Chá, Como Vestir Kimono, aulas de Ikebana, Origami, Tai chi chuan, Aikido e apresentação de taiko. Haverá também palestras sobre moda e comportamento do jovem japonês, mitos e lendas dos guerreiros japoneses, cosplay e outros.

Ao mesmo tempo, a semana enfoca ainda o fenômeno da cultura pop do país que tem se tornado cada vez mais popular entre os jovens brasileiros. Por meio de uma parceria com o evento Wasabi Show haverá exibições de animes, concursos de cosplay, venda de mangás e outros produtos orientais. Também estão programados torneio de games, karaokê, jogos de perguntas e respostas, gincanas e prêmios.

Separação de Corpos utiliza expressão corporal e Aikido para tratar de rompimento amoroso

Responsável pela dramaturgia, direção, cenários e figurino, a atriz Renata Mazzei destrincha no palco as agruras de uma separação, utilizando expressão corporal inspirada nas técnicas do Aikido. A trilha é composta por Dudu Tsuda, da banda Trash Pour 4 e o figurino de autoria de Renata Mazzei e da atriz Suzana Alves. Separacao de corpos1_credito Vitor Vieira

A união de experiências pessoais com técnicas do aikido é base do novo espetáculo solo de teatro da atriz Renata Mazzei, do CEPECA (Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator). Separação de Corpos é um projeto que une elementos de expressão corporal e técnicas da arte oriental aikido para contar a trajetória emocional de uma mulher que se separa do marido. A estreia é dia 8 de agosto, sábado, às 19 horas na Sala Experimental do TUSP . A temporada acontece aos sábados e domingos até 30 de agosto.

Concebida a partir das experiências pessoais da atriz e diretora, a dramaturgia, assim como todo o projeto, nasceu em meio à desordem da separação conjugal enfrentada por Renata em 2007. Diante da ebulição emocional gerada pela situação, a atriz alcançou os estímulos necessários para que, por meio de improvisações, construísse o roteiro e as cenas. “Quando comecei a criar a peça estava vivendo o fim de uma relação de 10 anos. Fui pega de surpresa, estava muito confusa, deprimida, angustiada e isso me trouxe uma turbulência emocional muito grande”, conta Renata.

Assim, das emoções, veio a criação: “Estava com meu mestrado atrasado, com dificuldade de me concentrar nele. Decidi, então, destrinchar esse tema, por uma necessidade íntima, como forma de entender o que eu estava vivendo e de me limpar de toda a carga negativa que uma separação traz. Não queria que isso fosse simplesmente uma terapia, mas que se transformasse em uma obra de arte com a qual outras pessoas pudessem se identificar”, explica Renata.

Aikido e dramaturgia
Além do texto, que expressa apenas uma parte dos elementos envolvidos no processo, a dramaturgia se completa com as imagens formadas pelos movimentos da atriz e pelos objetos utilizados em cena, ancoradas nas referências técnicas do aikido. A referência da arte marcial para a cena foi o resultado da pesquisa realizada por Renata em seu projeto de mestrado, O Aikido e o Corpo do Ator Contemporâneo.

Renata, que é praticante de aikido há 6 anos, explica: “Enquanto aprendia as técnicas do aikido fui percebendo que, em diversos aspectos, esta arte respondia a diversas questões surgidas no meu trabalho. Então passei a treinar não mais como uma mera aikidoista, mas como uma atriz pesquisadora, interessada em extrair desta arte marcial seus elementos essenciais e estabelecer uma ponte com meu trabalho de atriz”.

Na primeira parte da peça, está uma mulher que se prepara para o encontro com o amado. A fala é suprimida e a cena se conduz apenas por ações físicas. Em cena, um lençol simboliza o quimono usado no ritual de preparação das gueixas. Assimetria, ritmo lento e movimentos suaves denotam a inspiração na temática japonesa. Depois, o lençol se transforma no homem. O casal vive, assim, uma noite de amor representada pelos movimentos suaves da atriz. O homem, em seguida, vai embora. Essa partida é simbolizada pelo embate da mulher com o lençol – que agora deixa de ser o homem e se torna o vazio deixado pela separação.

Separacao de corpos6_credito Vitor VieiraA peça se desenrola com a percepção de solidão que assola a mulher e sua conseqüente prostração e desespero diante do abandono, que a leva ao luto. “Como símbolo de luto, uso uma saia inspirada no hakama que é uma roupa usada no aikido pelos praticantes mais graduados. Originalmente era usado por samurais para proteger as pernas enquanto andavam a cavalo. Em combate, o hakama escondia as pernas, tornando mais difícil prever a movimentação, dando assim, vantagem durante o combate”, explica a atriz.

As falas surgem quando começam os primeiros desequilíbrios e quedas, que sinalizam a desestabilização da personagem. A atriz passa pelos sentimentos de saudade e revolta, típicos dos términos de relação, enquanto recita textos criados durante a improvisação nos ensaios. Uma das referências técnicas do aikido utilizadas para retratar a revolta é o jyuwasa, uma seqüência livre de ataques do uke (quem recebe a técnica) sobre o nage (quem executa a técnica). Dos movimentos, a princípio, estáveis, surgem recordações que geram angústia, tristeza e raiva, explicitadas através da relação com os móveis, em que a atriz passa a ser golpeada pelos objetos em cena.

Ao atingir o esgotamento, a personagem toma a iniciativa de esperar o retorno do amado, alimentando a esperança de reconciliação, que o amado se recusa a aceitar. Simbolizando o homem, o bastão – chamado de jo no aikido – cria partituras, inspiradas nos golpes realizados com este elemento. “Pensei nele para a cena em que a personagem imagina o homem chegando, pelo sentido fálico do bastão e porque as movimentações com esse objeto são muito bonitas”, conta Renata. O desfecho da ação é a constatação do fim, a partilha dos bens entre o casal e a dissolução da relação, seguido pelo reinício do ciclo, que leva a personagem a seguir em frente.
Cenografia, trilha sonora e figurinos
No cenário, também de autoria de Renata Mazzei, caixas de madeiras espalhadas pelo ambiente fazem o clima da separação. “Caixas guardam segredos, conservam e protegem coisas, podem representar presentes ou objetos em mudança”, explica a atriz.

O princípio da esfericidade está presente em toda a estrutura da montagem, inclusive no cenário, na disposição das caixas. Como explica Renata, “todas as técnicas do aikido são circulares, pois, entende-se que o movimento circular é mais eficiente para vencer a resistência contrária”.

Sobre a trilha, composta pelo músico Dudu Tsuda (da banda Trash Pour 4), Renata explica que usou as músicas de Chico Buarque como estímulo, porque condiziam com o tema da separação, do amor e da saudade. “Só depois que as cenas estavam prontas é que o músico começou a criar a trilha”, conta a atriz. Já o figurino foi resultado da parceria entre Renata Mazzei e Suzana Alves, que também faz parte do CEPECA.

Sobre o grupo
O CEPECA (Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator) foi criado em 2007 por alunos da graduação, mestrado e doutorado, com direção do Professor Dr. Armando Sérgio da Silva e está sediado na ECA-USP. O CEPECA tem, como objetivo principal, o desenvolvimento de projetos específicos na área de interpretação, através da aplicação de ações, procedimentos e exercícios visando resultados perceptíveis na cena teatral. Desde a sua criação, se preocupa em aprofundar as pesquisas na área da interpretação através de seus vários núcleos. Em seu repertório estão os espetáculos: Hamlet, A Mulher e o Cisne, Ana-me, todos de 2009. Está previsto para setembro de 2009 o lançamento de um livro composto por artigos escritos por seus integrantes a respeito das pesquisas desenvolvidas.

Sobre Renata Mazzei
Atriz formada pelo Teatro Escola Célia Helena (1998) e advogada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997), Renata concluiu recentemente pesquisa em nível de Mestrado na Escola de Comunicação e Artes da USP e integra o CEPECA (Centro de Pesquisa e Experimentação Cênica do Ator) coordenado pelo Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, dentro do qual preparou os espetáculos Separação de Corpos e A Mulher e o Cisne. Renata fez parte da Arte Tangível Cia de Teatro até 2007, companhia com a qual apresentou os espetáculos Sobre Sonhos e Esperança – espetáculo inspirado na vida e obra de Paulo Freire (2006/2007) -, Itãs Odu Medeia (espetáculo inspirado nos rituais do Candomblé – 2006/2007), Solidão (2005) e Nasus e Flora- Uma estória de amor (2002 a 2005).

Para roteiro
SEPARAÇÃO DE CORPOS – Estreia dia 8 de agosto, sábado, às 19 horas, no TUSP – Sala Experimental. Direção, Dramaturgia e Cenário: Renata Mazzei. Figurino: Renata Mazzei e Suzana Alves. Assistência e supervisão: CEPECA (Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator). Elenco: Renata Mazzei. Trilha Sonora: Dudu Tsuda. Duração: 50 minutos. Recomendação: 16 anos. Capacidade: 30 lugares. Temporada: sábados às 19 horas e domingos às 18 horas. Até 30 de agosto. Sinopse: Uma mulher, após ser deixada pelo amado, enfrenta diversos estágios emocionais em busca da superação dessa perda. Por meio do contato com os móveis da casa e das lembranças do passado, que desperta sentimentos como desespero, esperança, frustração, alegria, tristeza, desânimo e saudade, ela tenta se reajustar a nova realidade, descobrindo como seguir em frente. As ações da personagem bem como a concepção cênica foram inspirados no Aikido.

TUSP – Rua Maria Antônia, 294 – Vila Buarque – Tel. (11) 3255-7182. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo. Ingressos podem ser reservados por telefone ou pessoalmente na administração do teatro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Ingressos – R$ 20,00 (meia-entrada para estudantes, idosos e classe artística). Estacionamento conveniado: Rua Maria Antônia, 176 – R$ 6,00 mediante apresentação do carimbo ou comprovante de entrada.

Fonte: ARTEPLURAL Comunicação – Assessoria de Imprensa
Jornalista responsável – Fernanda Teixeira
MTb-SP: 21.718 – tel. (11) 3885-3671 / 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
www.artepluralweb.com.br

Comemoração de 4 Anos

Nossa comeração de 4 anos do Ganseki Dojo foi excelente. O aniversário por ser mês de Julho, em período de férias, poderia ser mais complicado. Mas apenas 4 ou 5 pessoas tinham compromissos pessoais inadiáveis ou estavam sofrendo com as gripes e resfriados do inverno. Mas o crescimento e aperfeiçoamento do grupo é graças a todos. E agradecemos aos presentes e aos que não puderam estar lá dessa vez. Esse sentimento de união verdadeiro e o comprometimento desta turma com o aperfeiçoamento contínuo é que tem nos permitido trilhar nosso caminho, mostrando cada vez mais como lutamos para representar dignamente nosso Shihan Kawai.

Quase toda a galera esteve por lá na comemoração
Quase toda a galera esteve por lá na comemoração

Parabéns a todos! Obrigado a Sabrina que mal chegou de viagem e fez questão de comparecer. Meus agradecimentos ao Jorge, e a Sabrina de novo, por disponibilizar as fotos. A cada ano estou mais satisfeito com nosso caminhar, e não sou o único por certo. É isso ai pessoal!

Esse trabalho em equipe e a integração sincera dos membros do grupo tem nos permitido avançar muito bem.

Walter, Henry e Pierre
Walter, Henry e Pierre