Desequilíbrio e controle do uke: dor e bloqueio esquelético

Morihei Ueshiba finalizando a projeção de shihonage no manual Budo de 1933.

Nota: Este texto tem muito a ver com um conceito que sempre abordo e chamo atenção em minhas aulas. Não confie somente nas finalizações das técnicas ou controle por meio da dor nas chaves. É preciso controlar o uke. Desequilibra-lo. Anular seu ataque. Aikido sem controle não será efetivo. W.A.

 Texto originalmente publicado por Aikido en Línea. Tradução de Walter Amorim.

Princípios e técnicas do Aikido todos têm um objetivo: desequilíbrio, controle, uke para baixo e imobilizar de maneira mais limpa possível. Agora, como podemos conseguir isso? Qual é o caminho “aiki” para faze-lo?.

Neste artigo não quero falar apenas do kuzushi, que temos falado alguma coisa, e vamos continuar a falar. Falaremos também sobre como desequilibrar e controlar uke, para que possamos, em seguida, proceder para derrubá-lo e imobilizar. Na verdade, todos estes princípios carregam diferentes abordagens para o mesmo problema. O mesmo é verdadeiro para diversas técnicas, como kote gaeshi, shihonage, iriminage, etc.

Dentro deste quadro geral para a compreensão das técnicas de Aikido, há duas abordagens possíveis. O mais comum, ou pelo menos mais intuitiva, é dor, ou katame waza. Por deslocamento de certas articulações, procuramos evitar uke recuperar o equilíbrio perdido, com a dor impedi-o de se mover, e especialmente, de realizar também qualquer contratécnica, ou kaeshi waza. É algo que estamos acostumados no tatame. Nós aprendemos, sobre tudo com nikyo e sankyo, duas técnicas que apropriadamente na torção do pulso e antebraço, você pode gerar uma dor muito considerável, com a qual podemos controlar uke.

No entanto, isso pode não vir. Com contrações muito fortes, flexibilidade, ou sob os efeitos da adrenalina, álcool ou drogas nos adversários, a dor pode não servir como um obstáculo para seu movimento. Portanto, a partir de diferentes mestres de artes marciais, não só do Aikido, propõe-se a controlar uke com um bloqueio esquelético, ou kansetsu waza. Isto significa que, manipulando seu corpo, coloque-o em uma posição onde ele vai não só estar desequilibrado, mas completamente incapaz de se mover. E sem dor, mas porque temos “quebrado” a estrutura do atacante, impedindo seus movimentos ou a aplicação de uma força que pode contrariar o nosso movimento, controle e / ou derrubada.

Suneo no keiko – Um treinamento de aikido sincero

Iwama Japão
Cartaz colocado no Iwama Dojo no Japão: “Usar tua força para deter a técnica do companheiro é proibido.” dojo-cho

Texto originalmente publicado por Aikido en Línea.

Tradução de Walter Amorim.

Muitas vezes nos praticantes nos perguntamos o que necessitamos para realizar um treinamento de aikido sincero. esta é uma questão um tanto complicada, já que tudo depende do que queremos conseguir, de maneira que não é o mesmo treinar para melhorar n osso waza, que para fortalecer o nosso corpo, ou para fazer frente a ataques sinceros e não programados. Em todos os casos, os métodos de treinamento seguramente variam e temos falado sobre isto um pouco, em uma entrada sobre os conceitos básicos da pedagogia para o aikido.

Neste caso queremos trazer uma passagem engraçada sobre o treinamento do waza, e falar a respeito das técnicas básicas, o kihon. Esta passagem vem por meio dos escritos de Stanley Pranin, que nos conta em um artigo sobre o treinamento sincero no aikido o seguinte:
“O que segue foi uma história real que ocorreu no dojo de Iwama tem muitos anos. Eu estava praticando com um uke de considerável força. Em cada ocasião este usava seu conhecimento da técnica que estávamos praticando para bloquear meus movimentos. Com certeza, esta era uma causa de frustação para mim. Para deixar as coisas claras, procedi o bloqueio da sua técnica da mesma maneira, mas só uma vez para mostrar o que estava fazendo. Continuou fazendo o mesmo, e desde então me resignei a seguir até o final da aula prometendo a mim mesmo não treinar com ele de novo. Eu sabia que saito Sensei nos observava, e eu vi pelo canto dos olhos que estava se aborrecendo. Por último gritou: ¡Dame! ¡Así iu kudaranai keiko yamero!”( chega! Não continue com esse treinamento estupido!). Todos nos sentamos enquanto Sensei explodiu com meu uke. Explicou que qualquer um pode bloquear a técnica de uma pessoa se sabe de antemão o que pretende fazer. Que este tipo de treinamento acaba totalmente com o propósito da prática e que ninguém pode progredir desta maneira. Sensei logo em seguida proibiu meu companheiro de treinar no dojo. O homem estava totalmente humilhado e imediatamente deixou o dojo com a cabeça baixa. Sensei finalmente deixou o homem retornar depois de um mês. A partir daí se comportava de uma maneira respeitosa e se converteu em um estudante exemplar. treinei com ele várias vezes depois disso e foi uma experiência agradável. Mas tarde estabeleceu seu próprio dojo e segue até hoje.”

Obviamente, quando recebemos uma técnica podemos em qualquer momento deter o tori se sabemos como fazê-lo. Mas esse não é o propósito do kihon, da técnica básica. Um estudante de aikido sincero deve saber quando estamos aprendendo a base, e quando estamos já em um nível avançado e aplicando kaeshi waza ou ainda técnicas fluídas sobre os companheiros que realizam ataques programados. Converter a prática em uma luta constante entre uke e tori não serve para a progressão adequada do estudante. Isto não implica que uke deva deixar aplicar-lhe a técnica simplesmente. Existe uma linha entre a colaboração e a resistência em que uke deve mover-se com desenvoltura, para ajudar o tori a melhorar o seu aikido.
Isto é especialmente certo para os yudansha que muito frequentemente se encontram treinando com alunos de graduações mais baixas, e que podem facilmente bloquear. Se pratica desta maneira, está enviando uma mensagem muito negativa ao principalmente, fazendo-lhe ver que o treinamento básico em pares é uma competição. Em nossa opinião, um bom uke deve atuar de outra maneira, mais construtiva. A saber:

1. Quando recebe a técnica, se esta é efetiva e consegue desequilibra-lo e projeta-lo, ou imobiliza-lo, deve aceita-la e não tratar de bloqueá-la.
2. Em caso de que o waza esteja mal executado, Uke pode mentalmente tomar nota que não foi bem executada a técnica, para corrigir a sua própria. Desta maneira, recebendo uma técnica pode estuda-la com mais detalhe.
3 deste ponto de vista, não é coreto deter o tori para fazer-lhe ver que sua técnica não está executada corretamente, há que deixar-lhe que termine sua prática. Este tenderá a oportunidade de ser uke, e identificar por sua própria experiência os pontos a melhoria da técnica. Além do mais, se tem a suficiente sensibilidade, será capaz de identificar se uke está ou não corretamente desequilibrado e/ou bloqueado. Esta é uma capacidade muito importante e deve também ser treinada.
4. Se agarra demasiado forte ou é demasiado poderoso para a técnica de tori, é adequado rebaixar a intensidade da técnica. O propósito não é demonstrar o quanto somos poderosos, é sim aprender juntos.
Desta maneira, e sem a necessidade de enfrentar-se, ou se quer falar, uke e tori estarão educando a si mesmos mediante a prática. Estarão ajudando-se mutuamente a progredir, e estarão realizando um treinamento sincero. Obviamente, trabalhara assim não exclui agarramentos fortes. Não é contraditório, mas se requer andar por essa pequena fronteira entre a colaboração e a competição.
Não queremos acabar este pequeno artigo sem mencionar outra das funções do uke: educar ao tori. Este é o método tradicional nas escolas koryu japonesas, onde o mestre recebe a técnica do estudante. Desta maneira, e mediante seu próprio movimento corporal, pode redirecionar o tori para que este execute a técnica com correção. Uma vez mais, não se trata de uma prática “colaborativa”, onde o companheiro se deixa o outro fazer. É bum método pedagógico.
Agora bem, alguns leitores se perguntarão porque não devemos praticar com companheiros que resistem em 100% das técnicas, obviamente, podemos faze-lo, mas não se ter uma técnica básica poderosa. E para isso, faz-se muitos erros, muitas horas de treinamento básico em conjunto, em que os praticantes se ajudam entre si para progredir.

Jardim japonês – uma Integração única de elementos para criar beleza

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Um convite a contemplação, o jardim japonês transmite paz e espiritualidade. Os aspectos visuais como a textura e as cores, em um jardim oriental são menos importantes do que os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos. Estes elementos incluem a água, as pedras, as plantas e os acessórios de jardim.
Mais do que causar um efeito estético os jardins japoneses são planejados para transmitir valores e sensações de paz e equilíbrio com o meio ambiente, são conceitos derivados do Shintoísmo, principal religião do Japão que acredita que os homens e mulheres fazem parte da natureza e devem conviver harmoniosamente com ela.
Na arquitetura japonesa tradicional a casa esta contida no jardim, devendo este estar posicionado na recepção dos visitantes, em frente a casa, para que as visitas possam contemplar a paisagem e fazer um caminho espiritual.
O jardim japonês tem a pretensão de captar a essência da natureza através da simbologia e disposição dos seus elementos, os caminhos sinuosos de pedras afastam os maus espíritos e causam uma ilusão de amplitude espacial, conduzindo o observador por diferentes pontos de vista da paisagem.
Uma das características essenciais de um jardim tipicamente japonês é fazer uma simbiose com a parte interna da casa, criando uma atmosfera de equilíbrio e harmonia com a natureza.
A iluminação também é muito importante no paisagismo oriental. Decora-se o jardim com velas ou ainda com as tradicionais lanternas de pedra.

Tipos de Jardim Japonês

Conhecido como jardim japonês, os jardins orientais tiveram sua origem na China, pelo século VI, difundidos por monges budistas, porém os japoneses aperfeiçoaram a arte de fazer jardins, introduzindo diversos elementos simbólicos.

Embora os primeiros jardins tenham sido feitos para o deleite aristocrata, no período de Heian (794 – 1185 d.C.) os jardins japoneses foram amplamente difundidos, sempre trazendo o elemento da vida, a água na forma de um lago, com espécies que alteravam o cenário conforme o passar das estações do ano.

Ainda durante o período Heian foram registrados os primeiros jardins zens, o jardim zen ou Karensansui são aqueles jardins de areia e pedras, onde praticamente a vegetação é inexistente.

O jardim zen não é um lugar de passeio, apenas de contemplação e meditação, a areia é varrida simbolizando o fluir das ondas e tem grandes pedras representando as montanhas e a eternidade. A intenção do jardim zen é captar apenas a essência da natureza, não sua forma real. Sua estética minimalista induz o espectador a um estado de calma e reflexão.

Jardim zen
Jardim zen

No final do período Heian surgiu um novo estilo arquitetônico, derivado dos ensinamentos do Buda Amitaba, governante da região da felicidade, ou paraíso – assim como é o céu para os cristãos – chamado “jardim do paraíso”, este deve ter essencialmente uma ilha em meio a um lago, que representa o paraíso, morada de Buda, também conhecida como Horaisan ou Horaijima.
jardim do paraíso
jardim do paraíso

Esta ilha não deve ter conexão com a terra firme, por isso, não tem pontes. Pois, mesmo que o paraíso esteja perto é difícil para os mortais conseguirem adentrar em solo sagrado.

No jardim japonês do paraíso além da ilha “mestre”, isolada, podem ter outras ilhas, as principais são a Tsuru (Ave Grou) e a Kame (Tartaruga), que são representações dos animais sagrados da sabedoria e longevidade, estas duas podem ser acessadas com pontes.

Na sequência surgiram os Jardins da Cerimônia do Chá ou Roji, por volta de 1568 e 1600 d.C, no período Azuchi-Momoyama, onde os mestres do chá difundiram o uso das lanternas de pedra ou Toro, originais dos jardins budistas.

Estes são os principais tipos de jardins da cultura japonesa tradicional, alguns jardins preservados até hoje no Japão e disseminados pelo mundo.

Elementos do Jardim Japonês
Ricos em simbologias os elementos do jardim japonês são essenciais para compor o cenário espiritual e sensitivo da paisagem.
Os Caminhos do jardim:
Os caminhos tem a evidente função de conectar entre si os pontos do jardim, e por si só podem ser elementos de grande beleza, com objetivo de proporcionar uma caminhada prazeirosa ente os cenários do jardim.
No jardim japonês, temos basicamente dois tipos de caminho:
Nobedan e Tobiishi.

Nobedan:
É um caminho mais formal, por questões práticas, é indicado para lugares mais urbanizados, aonde há um grande fluxo de pessoas, perto das moradias. É construído de vários tamanhos de pedra, unidas entre si, para constituir um conjunto sólido, dando a impressão de uma massa única. Pode ser feito de pedras naturais, tijolo, pedras serradas, dispostas como um mosaico. Pode ser aplicado inclusive em estradas aonde transitam veículos.

Nobedan
Nobedan

Tobiishi:
É um caminho informal, mais indicado para lugares pouco urbanizados, naturais. É feito com pedras brutas ou serradas com aspecto natural, dispostas uma a uma ao longo do caminho, de forma serpenteante.
É o ideal para entremear um pequeno bosque, proporcionando uma caminhada prazeirosa e cheia de surpresas.
A disposição serpenteante das pedras nos obriga a estar atento para aonde pisamos, nos mantendo no aqui e agora, presente no momento e desligado dos problemas cotidianos.
Tobiishi
Tobiishi

A primeira pedra do caminho, sempre maior, é chamada de ‘kutsunugi-ishi”, ou pedra de tirar os sapatos. É um convite a quem queira tirar os sapatos, para literalmente “sentir” a caminhada.
As pedras no Jardim:
As pedras têm vital importância no jardim japonês, conferem um ar de ambiente inato, e muitas vezes procuram simbolizar montanhas e paisagens miniaturizadas. Transmitem uma idéia de secularidade, especialmente as pedras encobertas pelo musgo e pela poeira impregnada pelos anos. Os formatos mais comuns são os arredondados, sugerindo a ação de desgaste pelo tempo. Dispostas de forma casual, compondo conjuntos isolados de pedras que combinam entre si. Em certos conjuntos utiliza-se uma pedra maior na vertical para simbolizar o Pai, uma pedra na horizontal que simboliza a mãe, e pedras menores espalhadas ao redor simbolizam os filhos. Para um jardim japonês, o mais importante em relação às pedras, é dispô-las informalmente, de maneiras a não deixar nenhum indício da influência humana.

A água no Jardim:
O elemento água é essencial em um jardim japonês, representa a vida, e no sentido budista, a sábia adaptação a todas as circunstâncias. Para um jardim de amplo espaço e orçamento, uma boa opção é uma cascata natural, sabiamente projetada por um paisagista, onde a água cai em um lago repleto de carpas KOI. Enquanto a água representa a vida, a paz e a pureza, as carpas a fertilidade e prosperidade.
Para um jardim pequeno, um vaso Tsukubai representa sublimemente o elemento água. O fluxo constante da água renova a energia, e oferece um som terapêutico ao ambiente. Temos também a água bem representada no ”jardim zen”, onde as pedras grandes representam ilhas, e o cascalho branco representa o mar.

Lago com carpas no jardim
Lago com carpas no jardim

Outros elementos do jardim são:

Lanternas de Pedra: Símbolos da concentração servem para iluminar a mente e clarear os caminhos, as luminárias ou Toro são originais dos templos budistas da China, possuem o formato de casinha, segmentadas em 5 partes, representando os 5 elementos da cosmologia budista, a base deve tocar o chão simbolizando a terra, o meio simboliza a água, a luz o fogo, e o teto com uma bolinha, representam respectivamente o ar e o espírito.
Ponte ou Taiko Bashi: As pontes representam evolução e autoconhecimento, quando feitas de bambu simbolizam a capacidade de adaptação.

Taiko Bashi
Taiko Bashi

Pedras das Cascatas: As pedras das cascatas verticais representam o pai, e as pedras horizontais a mãe de onde brota a água, já as pedras espalhadas podem representar os descendentes ou no caso do jardim zen, montanhas e a eternidade.
Pedras das cascatas
Pedras das cascatas

Bambus: Em alguns jardins o bambu é amarrado para que fique curvado em direção ao lago, com um sinal de reverência a quem aprecia o jardim, nestes bambus são colocados os sinos do vento e os macacos de cerâmica, que representam os sons da natureza e a felicidade.

Arbustos e Árvores Perenes:
Os arbustos e árvores perenes representam o silêncio e a eternidade.
Flores Perfumadas: Apesar das flores não serem evidenciadas nos jardins japoneses, espécies como a Magnólia e Pitospóros podem ser utilizadas para recepcionar os visitantes e afastar os maus espíritos. Na entrada também são plantados o pinheiro representando o pai, azaleias simbolizando a mãe e touceiras de bambu para os filhos.
Sakura ou Cerejeira-japonesa-rosa: Tradicional esta é a árvore da felicidade, os japoneses tem até uma festa especial para época do seu florescimento no início de Março e Abril, o Hanami, o florescer da cerejeira representa um início de ciclo de vida.

momiji
momiji
Momiji ou Acer: O Acer é uma árvore que representa a passagem do tempo, no outono suas folhas vermelhas caem cobrindo o chão, a beleza melancólica representa um ciclo que se fecha em oposição a cerejeira, mas com a mesma importância.
momiji no jardim
momiji no jardim

Espécies de Plantas do Jardim Japonês
Além da Sakura e do Momiji várias espécies de plantas são usadas para compor a paisagem dos jardins orientais, listamos algumas das espécies mais comuns de árvores, arbustos, forrações e outras.

•Bordô-japonês (Acer palmatum);
•Pinheiro Negro Japonês(Pinus thumbergii);
•Cedro Japonês (Cryptomeria japônica);
•Cerejeira-japonesa-rosa (Prunus campanulata);
•Cerejeira-branca (Prunus serrulata);
•Olmo Japonês (Ulmus davidiana).

Arbustos do Jardim Japonês
•Pitosporo (Pittosporum tobira);
•Pinheiro-buda (Podocarpus);
•Tuias (Chamaecypares);
•Juníperos (Juniperus horizontalis);
•Azaleia de Grande Porte (Rhododendron simsii);
•Ligustro (Ligustrum sinense);
•Nandina (Nandina domestica);
•Buxinho (Buxus sempervirens);
•Bambú da sorte (Dracaena sanderiana);
•Bambu-negro (Phyllostachys nigra );
•Bambuzinho-de-jardim (Bambusa textilis gracilis).

Gramas do Jardim Japonês
•Grama Japonesa (Zoysia japônica);
•Grama Coreana (Zoysia tenuifolia).

Plantas próximas á lagos, propícias à umidade
•Avencas (Dianthum);
•Samanbaias;
•Peperomias (Peperomia ssp);
•Balsaminas (Impatiens).
Estas são só algumas espécies de plantas que podem ser usadas para fazer um jardim japonês.

Fontes:
lanterna de pedra: ateliê de esculturas para jardim oriental
site jardineiro
arquidicas paisagismo e jardinagem
japão em foco
Terracota Jardinagem

Noriaki Inoue, pioneiro esquecido do Aikido

Por Stanley Pranin. Tradução livre.

“Toquei a campainha e uma mulher diminuta, talvez na casa dos 70 anos, abriu a porta. Ela olha para cima e v​ê​ esse gaijin ​de 1,83m olhando para o rosto dela, e eu pensei que ela fosse desmaiar ali! “

Das áreas que explorei no meu longo estudo sobre a vida de Morihei Ueshiba e a criação de aikido, eu acho que d​uas em particular se destacam por ter causado um repensar fundamental entre a comunidade aikido de como a nossa arte evoluiu. O primeiro envolve o papel de Sokaku Takeda e sua arte, Daito-ryu Aikijujutsu, para fornecer a base técnica para o que viria a emergir como aikido. O segundo é o papel desempenhado pela família Inoue de Tanabe, especialmente o sobrinho de Morihei Yoichiro, na progressão de eventos iniciais que permitiram o Fundador para prosseguir a sua carreira de artes marciais, e, eventualmente, desenvolver a arte que praticamos hoje.

Curiosamente, minha exploração de ambos os aspectos da história inicial do aikido resultou em muitos problemas para mim, pessoalmente e profissionalmente, devido às controvérsias que eles provocaram. O papel de Sokaku tinha sido grandemente minimizado e distorcida, enquanto Yoichiro-mais tarde conhecido como Noriaki-havia sido relegado a um “jogador de bit” em contas de história aikido. Quando eu escrevi um artigo intitulado “Yoichiro Inoue, Forgotten Pioneer do Aikido,” cerca de dez anos atrás, que também foi publicado em japonês, causou um alvoroço nos bastidores, e um incidente altamente constrangedor para a equipe de Aiki News no Japão e eu.

Noriaki Inoue foi o filho da irmã de Morihei Ueshiba mais velho Tame, e seu marido Zenzo Inoue (pai de Yoichiro), um dos cidadãos mais ricos da Tanabe. Inoue e sua família foram envolvidos na etapa praticamente todos os importantes tomadas por Morihei, pelo menos até 1931, quando ele 47 anos de idade. Não seria um exagero dizer que a família Ueshiba e Inoues agiu como uma unidade conjunta familiar em muitas áreas que preparou o palco para Morihei ter a oportunidade de lançar a sua carreira nas artes marciais. Remeto os leitores para o artigo acima para um estudo detalhado desse relacionamento.

No início da década de 1980, bem cedo em minha pesquisa, eu comecei a notar que cada um dos alunos do pré-guerra de Morihei que conheci freqüentemente mencionava “Yoichiro” em seu relato dos acontecimentos dos primeiros dias do aikido. Seus retratos de seu caráter e ações não foram sempre lisonjeiro, mas tornou-se evidente que Yoichio, pelo menos como um sénior como “braço direito” de Morihei durante um período de 15 anos serviu-instrutor. O fato de que este “Yoichiro,” vai então com o nome de “Noriaki” ainda estava ensino ativo em Tóquio começou a realmente despertar a minha curiosidade. Propus-me a conhecer, e espero entrevistá-lo, para ouvir seu lado da história.

Dizer que isso provaria um desafio seria um pouco de um eufemismo. Meus esforços para atender Inoue Sensei foram ignorados ou rejeitado repetidamente. Eu não consigo lembrar a seqüência exata de eventos, mas provavelmente devido à minha persistência, ele finalmente concordou em me encontrar com a condição de que eu traga um par de “veteranos” comigo. Isso não era exatamente o que eu esperava, mas pelo menos me deu a chance de obter um “pé na porta”, por assim dizer.Felizmente, eu era capaz de mandar para Shigemi Yonekawa e Zenzaburo Akazawa, ambos os quais eu já havia entrevistado, para me acompanhar. Os três de nós finalmente encontrou Inoue Sensei em Tóquio, em 09 de dezembro de 1981 eu estava quase totalmente excluídos da discussão, mas conseguiu fita-record tudo. A transcrição dessa reunião existe, mas ainda permanece inédito.

Obtendo meu “pé na porta” acabou por estar recebendo “a porta bateu no meu pé.” Meus esforços para atender com Inoue Sensei e fazer uma entrevista adequada foram bloqueados por seu escritório da frente, e eu finalmente desisti … pelo menos por enquanto.

Finalmente, em 1986 eu não aguentava mais, sabendo que talvez a pessoa mais importante depois do próprio Fundador ainda estava vivo e morando a poucos quilômetros de distância de mim. Eu decidi agir. Minha solução seria um plano diabólico que só um “gaijin henna” poderia inventar. Tomei a transcrição das conversas gravadas, cinco anos antes complementados por uma carta educada e saiu para Kunitachi, a poucos quilômetros a oeste, onde ele morava. Toquei a campainha e uma mulher diminuta, talvez na casa dos 70 anos, abriu a porta. Ela olha para cima e vi esse gaijin seis-pé olhando para o rosto dela, e eu pensei que fosse desmaiar no local. Dei-lhe o envelope com a minha carta ea transcrição, pedi licença e saiu. A carta dizia que Aiki News iria publicar a entrevista na próxima edição da revista, como é, uma vez que tinha tido sucesso em obter ajuda para fazer um trabalho de edição apropriada.Consideramos o papel de Inoue Sensei ser demasiado importante para ser ignorado, e faria o melhor que podíamos, etc ….

Foto tomada na festa de aniversário de Inoue Sensei em 1988

Eu, sem dúvida, causei furor com a minha ação não-ortodoxa, e tenho certeza que alguém foi repreendido. Ainda assim, o front office recusou-se a permitir-me a encontrá-lo. No final da minha sagacidade, um dia eu liguei para o chefe de escritório na minha reparadas tais japonês como ele é, e começou a ficar louco, muito louco!Eu disse a ele que eu tinha certeza que ele estava fazendo seu trabalho da melhor maneira que viu, mas que ele estava me impedindo de fazer o meu trabalho, o que era para contar a história verdadeira da criação do aikido. Ele não estava ciente de que seu professor Inoue Sensei estava sendo caluniado e extirpado da história do aikido?Como poderia este estado de coisas injusto ser corrigidos sem a cooperação do lado de Inoue? Será que ele achava que eu estava sendo sincero no meu desejo de conceder Inoue Sensei seu lugar de direito e de destaque na história do aikido?

Ele ficou em silêncio, e meu editor japonês que tinha ouvido a conversa, olhou para mim sem acreditar! Mas funcionou. Pouco tempo depois, fui convidado para a casa de Inoue Sensei. Laden com fotos antigas e documentos históricos, meu editor japonês e eu fizemos o nosso caminho para a sua casa. Fomos recebidos por Inoue Sensei, o chefe de escritório e uma sala cheia de seus alunos. Acho que eles pensaram que eu era um “canhão solto”, e queria ter certeza de que eu corretamente comportado! Felizmente, quando cheguei ele falando sobre os velhos tempos e “o que realmente aconteceu”, ele começou a ter um verdadeiro gosto para mim, e eu a ele. Isso ocorreu em 1986.

Depois disso, por um período de dois anos, foi-me dado acesso quase irrestrito a Inoue Sensei, e sempre levava um gravador comigo desde que eu nunca sabia quando ele ia começar a falar sobre os velhos tempos. Eu nunca poderia fazer uma entrevista adequada com ele, então eu devo dar grande crédito à minha equipe, que foram capazes de forjar manuscritos juntos editados a partir das diversas fitas gravações que apresentei-los. Acho que publicou quatro ou cinco entrevistas de Inoue Sensei durante este período.

tanley Pranin com Noriaki Inoue, Kameoka, 1987

Havia vários destaques dos preciosos momentos que eu era capaz de passar com Inoue Sensei. A primeira ocorreu no verão de 1987, quando fui convidado para participar da gasshuku anual que deu em Kameoka, na sede administrativa Omoto. Foi-me permitido livremente videotape suas aulas e tirar fotos das várias atividades em torno do evento. Tenho provavelmente 5-6 horas de vídeo que nunca foi mostrado guardado. O seu lugar é em nossos arquivos sobre o Aikido Journal membros do site.Um dia vou chegar a ele com o seu apoio e encorajamento.

A segunda foi uma grande manifestação pública que dispostos em Yotsuya em abril de 1988, foi assistido por uma multidão com ingressos esgotados de cerca de 550 pessoas que agarrou a chance de ver esta lenda viva em ação, talvez pela primeira e única vez. Tudo foi filmado e fotografado. Inoue Sensei tinha 85 anos na época e não muito móvel, mas ele ainda tinha uma presença forte e foi muito bem recebido. Aqueles que participaram eram muito conscientes da importância histórica do evento.Muitos artistas marciais mostrou-se muito, e alguns foram capazes de conhecer e conversar com Inoue Sensei na festa após o evento.

Eu tinha muito pouca interação com Inoue Sensei e seu grupo após a grande manifestação. Eu o conheci talvez 15-20 vezes e tive a sorte de ter um monte de informações, mas era difícil conseguir oportunidades de conversar com ele, como eu sempre o conheci em um ambiente de grupo. Além disso, eu estava muito ocupado com o trabalho relacionado ao Notícias Aiki e viajar com Morihiro Saito Sensei como seu intérprete neste momento no tempo.

Muito mais tarde, em abril de 1994, recebi a notícia de que Inoue Sensei faleceu na idade madura de 92, tendo continuado ensino até muito perto do final da sua vida. Eu assisti a sua cerimônia de funeral, juntamente com centenas de outros mais ou menos os enlutados, incluindo seu primeiro primo, Doshu Kisshomaru Ueshiba.Lá eu conheci um dos sobrinhos Inoues ‘. Este acontecimento foi a levar a uma fase totalmente nova em minha pesquisa da história da família Ueshiba-Inoue e me muita informação necessária e perspectiva para melhor estabelecer a importância deste relacionamento familiar no início da vida de Morihei.

Novo dojo

kamizav2A cada ano passamos uma nova etapa em nossa caminhada. Neste ano de 2015, quando completamos 10 anos da Gansekikai, comemoramos com a inauguração de um novo dojo.
Ficamos muito satisfeitos vendo que toda a turma se mobilizou para a realização deste projeto.
Isto permitiu que todos os nossos esforços fossem exitosos. O espaço possui banheiros e vestiários masculino e feminino, recepção e sala de espera para os acompanhantes e interessados na prática. Um espaço, que apesar de não tão extenso, é muito bem concebido para nossa prática, com pé direito alto apropriado a aula de armas (buki waza).
Temos certeza que novos alunos virão, e a Gansekikai se tornará cada vez mais forte e vitoriosa em sua missão de manter e propagar o aikido pelas terras cariocas.
E já temos uma promessa de um problema bom que teremos: necessidade de mais espaço e/ou mais turmas para a atender a demanda. Mas sempre buscando a manutenção do padrão de qualidade que alcançamos com nosso trabalho hoje. Não só pensando em espaço de treino, mas sobretudo na qualidade do que é ensinado. Infelizmente vemos muitas oportunidades de melhoria em algumas iniciativas que são ofertadas, e temos tentado ser uma alternativa válida a quem quer aprender aikido dentro do Rio de Janeiro alinhado com as diretrizes propostas para o aikido na aikikai.
Temos esta missão confiada hoje a nós por Yamada Sensei, discípulo direto do fundador. E que sempre será motivo de nosso orgulho e dedicação.

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Novo dojo

A nossa visão vai além de pensar somente no espírito marcial, vai além de ficar somente demonstrando títulos e certificados, como um burocrata. Vai além de somente pensar no sentido espiritual e filosófico da técnica. Mas engloba tudo, pois assim pode ser uma arte marcial no seu conceito. Parece estranho dizer o obvio: Que uma arte marcial deva ser assim, pois se não não será arte marcial. Como alguém se propõe, por anos, a prática e ao ensino do aikido, e não tem isso enraizado em sua mente? Mas algumas vezes pode se perder na caminhada. Nossa busca é manter o foco ao longo do caminho e manter a mensagem de O-sensei. Este é o espirito da Ganseki e da Sansukai.

10 habitos japonese que todos poderiam seguir.

No Japão existem muitos hábitos e costumes que nos mostram porque de maneira generalizada, essa nação é tão longeva, organizada e harmoniosa em sociedade. Claro que não existe nenhum país perfeito, mas existem certas atitudes japonesas, comuns no dia a dia ou na alimentação que são grandes exemplos para outros países.

Alguns com certeza devem seguir alguns desses hábitos, mas de qualquer maneira, resolvi fazer uma pequena lista de bons hábitos japoneses que acredito que todos deveriam seguir. Fiquem à vontade para discordar ou para sugerir outros costumes japoneses interessantes que poderíamos adotar no nosso dia a dia.

Veja alguns destes hábitos

1. Tirar os sapatos ao chegar em casa
Em praticamente todas as residências japonesas você verá um genkan, uma espécie de degrau abaixo da entrada principal. Os japoneses costumam tirar os sapatos, deixando-os no genkan e entram na casa apenas de meias ou com suripas especiais que só são usadas no interior da residência. Esse hábito ajuda a evitar possíveis contaminações trazidas da rua, além de ajudar a manter a casa mais limpa.

Esse hábito de trocar os sapatos por suripas ou sapatilhas especiais também se estende às escolas, hospitais, fábricas de alimentos, entre outros locais. Tudo isso para evitar que a sujeira ou alguma contaminação entre para dentro do ambiente.

2. Agradecer antes e depois das refeições
Os japoneses tem o hábito de iniciar a sua refeição com a palavra “Itadakimasu” (いただきます), que seria uma forma de agradecimento a todos aqueles que direta e indiretamente contribuíram para que aquela refeição pudesse estar à mesa. Ao terminar a refeição, eles dizem a frase “Gochisōsama deshita” (ごちそうさまでした), que pode ser traduzido como “Obrigado por esta refeição”.

3. Usar máscaras hospitalares
Durante o ano todo, percebemos um grande número de pessoas que usam máscaras hospitalares, seja por causa de alergias como o kafunsho, viroses ou resfriados. Muitos podem estranhar esse hábito, mas ele ajuda um bocado a proteger o contágio de doenças como uma simples gripe e outras doenças contagiosas.

4. Fazer ginástica antes de iniciar o trabalho
Os japoneses costumam fazer uma ginástica matinal coreografada antes do trabalho chamada de Radio Taiso. Seria uma espécie de aquecimento para o corpo começar o dia bem. Também é comum em escolas antes do início das aulas e também podemos ver muitos adultos e idosos fazendo ginástica taiso em parques ao ar livre.

5. Não jogar lixo na rua
No geral os japoneses se preocupam em não sujar as ruas por onde passam, portanto quando não encontram lixeiras pelo caminho, eles costumam levar o lixo pra casa para jogar fora. Como no Japão não há funcionários de limpeza (gari) e são os próprios moradores locais que se revezam para catar o lixo e fazer a limpeza nas ruas, cada cidadão procura fazer a sua parte, contribuindo para o bem estar de todos.

6. Ajudando na limpeza
Nas escolas, os alunos ajudam a limpar a sala de aula e nas fábricas e empresas são os próprios funcionários que se encarregam da limpeza, incluindo o banheiro. Já nas residências, é a dona de casa e outros integrantes da família que cuidam da limpeza. Ter empregada doméstica e babás não é uma coisa comum no Japão e por isso a família toda procura contribuir de alguma forma nos afazeres domésticos.

7. Separar o lixo
No Japão, se encontrarem um saco de lixo misturado, é certo de que o deixarão pra trás com um adesivo bem grande dizendo para fazer a separação correta. Como consequência, sua reputação perante a vizinhança não ficará nada boa. Dá trabalho? No início sim, por pura falta de costume, mas depois que se torna um hábito, você acaba achando uma “moleza” e percebe que é um esforço que vale a pena.

A sociedade japonesa é bem organizada e rigorosa em relação à coleta e separação de lixo. Tudo é devidamente separado como papelão, isopor, plásticos, garrafas PET, garrafas de vidro, latas de alumínio, etc. Desta forma, é possível fazer uma reciclagem eficiente, reaproveitando o máximo possível, evitando o desperdício.

8. Recolher o cocô do cachorro
Fala sério gente… não há nada mais desagradável do que pisar em uma m… de cachorro né? No Japão, raramente acontece isso, pois as pessoas levam seus cães para passear munidos de um saquinho e uma pazinha para recolher o cocô que eventualmente seus companheiros de estimação deixarem pelo caminho.

9. Usar bicicleta como meio de transporte
Está aí uma coisa que admiro muito na sociedade japonesa. Eles usam bicicleta pra tudo, pra ir ao mercado, levar os filhos para a escola ou ir ao trabalho. Além de ajudar a reduzir o tráfego de carros nas ruas, também é um transporte ecologicamente correto, além de ser um hábito que ajuda a combater o sedentarismo.

10. Ter bons hábitos alimentares
A fama da longevidade dos japoneses está basicamente em sua alimentação, composta com muitas verduras, legumes e peixes, incluindo no café da manhã. Outro grande hábito alimentar japonês é o chá verde, consumido diariamente. O chá verde é muito benéfico para a saúde pois é rico em antioxidantes e nutrientes que ajudam a reduzir as taxas de colesterol, pressão arterial e os riscos de obesidade.

13 Locais Para Ver as Flores de Ameixa no Japão

 

Os Melhores Festivais de flores de Ameixa no Japão
Os Melhores Festivais de flores de Ameixeira no Japão
Assim que a Primavera se aproxima no Japão, logo nos vem à mente as belas flores de cerejeiras, o sakura. Mas há uma outra flor que desabrocha ainda no inverno e que tem um grande significado para o povo japonês: As flores de Ameixeiras. São flores muito belas, de aroma muito agradável e que encantam os olhos de quem vê.

O florescimento das flores de ameixa (Plum Blossom) ocorre geralmente nos meses de fevereiro e março e indica que o inverno está se despedindo e a primavera está começando a dar o ar de sua graça. Durante esse período, muitos Festivais das Flores de Ameixeira (Ume Matsuri) ocorrem em diversas partes do Japão.Confira 13 ótimos locais no Japão nos quais poderá apreciar estas belas flores, além da oportunidade de participar de um festival que as celebram. Se você mora próximo a estes locais, vale a pena visitá-los nessa temporada.

13. Kairakuen Garden (Ibaraki)

Kairakuen Garden Ume Matsuri

Kairakuen Garden localizado na cidade de Mito, Província de Ibaraki é considerado um dos três jardins mais bonitos do Japão e também é conhecido por seus milhares de pés de ameixeira de centenas de variedades.

Se você curte essas flores e mora em Ibaraki, vale a pena dar um pulinho no Kairakuen Garden para conhecer o festival das flores de ameixa que ocorre anualmente entre os dias 20 de fevereiro e 31 de Março.

Endereço: 〒310-0033, Ibaraki, Mito, 1 Chome Tokiwacho
Como chegar: Fica a 15 minutos de ônibus da estação de Mito
Preço: ¥ 190 (adultos) e ¥ 100 (crianças)
Ume Matsuri: 20 de fevereiro e 31 de Março
Website: www.kairakuen.u-888.com

12. Koishikawa Korakuen (Tóquio)

Koishikawa Korakuen Ume Matsuri

Koishikawa Korakuen é considerado um dos mais antigos jardins paisagísticos de Tóquio, que remonta ao início do período Edo. É um local muito visitado para o Hanami (visualização das flores de sakura), mas também possui um bosque com centenas de ameixeiras de cores variadas que florescem nesta temporada.

Endereço: 〒112-0004, Tokyo, Bunkyo-ku, 1-6-6 Koraku
Como chegar: 8 minutos a pé da estação Iidabashi (Sobu Line)
Website: teien.tokyo-park.or.jp

11. Kyu Shiba Rikyu Garden (Tóquio)

Kyu Shiba Rikyu Garden Ume Blossom

Kyu Shiba Rikyu é outro jardim tradicional localizado bem no centro de Tóquio. Neste jardim, as ameixeiras se espalham ao longo das trilhas de caminhada e ao redor de uma lagoa artificial repleta de carpas e colinas artificiais. É um local que nos remete paz e tranquilidade em meio a uma agitada Tóquio.

Endereço: 〒105-0022, Tokyo, Minato, 1-4-1 Kaigan
Como chegar: 3 minutos à pé da Estação Daimon (Oedo line)
Preço: ¥ 150 (jovens e adultos) e ¥ 70 (crianças e idosos)
Website: teien.tokyo-park.or.jp/en/kyu-shiba

10. Hanegi Koen (Setagaya Ume Matsuri)

Hanegi Park Ume Blossom

 

Todos os anos ocorre o Setagaya Ume Matsuri no Hanegi Park no mês de fevereiro. São mais de 700 árvores de ameixa que oferecem beleza e perfume de suas flores nessa época do ano. Nos feriados e fins de semana de fevereiro há barraquinhas de comida e uma atmosfera que lembra o tradicional hanami.

Endereço: 〒155-0033, Tokyo, Setagaya, Daita 4-38-52
Como chegar: 5 minutos à pé da estação Umegaoka (Odakyu line).
Ume Matsuri: Mês de fevereiro
Website: www.city.setagaya.tokyo.jp

9. Atami Baien (Shizuoka)

Atami baien Ume Matsuri

Atami Baien, em Shizuoka tem um festival de ameixa muito conhecido. O festival tem a duração de dois meses, que geralmente começa a partir da segunda semana de janeiro e termina na segunda semana de março.

São cerca de 450 árvores de ameixa com mais de 60 variedades. Vale muito a pena dar um pulinho no festival caso você more em Shizuoka!

Endereço: 〒413-0032, Shizuoka, Atami, 9-46 Baien-cho
Como chegar: 10 minutos à pé da estação Kinomiya (Ito Line)
Preço:¥300 (adultos)
Atami Baien Festival: 8 de janeiro a 6 de março
Website: www.ataminews.gr.jp/ume/

8. Santuário Yushima Tenjin (Tóquio)

Yushima Tenjin Ume Matsuri

O Santuário Yushima Tenjin é considerado um dos melhores locais em Tóquio para quem quer apreciar as flores de ameixa. Além disso, esse santuário é associado ao espírito de aprendizado e por esta razão, é muito frequentado por estudantes que vão até lá para pedir por sucesso acadêmico.

No santuário há um jardim com cerca de 300 árvores de ameixa que durante esta época desabrocham em flor. Entre os dias 8 fevereiro e 8 março ocorre o Ume Matsuri, com vários eventos nos fins de semana, como concursos de canto e cerimônias do chá, bem como exibições de pequenos bonsais de ameixeiras.

Endereço: 〒113-0034, Bunkyo, Tokyo, 3-30-1 Yushima
Como chegar: 2 minutos à pé da estação de Yushima (Chiyoda line)
Ume Matsuri: 8 fevereiro e 8 março
Website: www.yushimatenjin.or.jp

7. Santuário Dazaifu Tenmangu (Fukuoka)

Santuário Danzaifu Tenmangu Ume Matsuri

O Santuário Dazaifu Tenmangu é um lugar famoso pois é dedicado ao grande estudioso japonês Michizane, que inclusive foi enterrado neste local. Existem mais de 6.000 árvores de ameixa de 197 espécies diferentes que florescem anualmente entre o final de fevereiro e meados de março.

Endereço: 〒818-0195, Fukuoka, Dazaifu, 4-7-1 Saifu
Como chegar: 5 minutos à pé da estação Dazaifu (Kuko line)
Preço: 1000 ¥ (adultos)
Ume Festival: Fim de fevereiro a meados de março
Website: www.dazaifutenmangu.or.jp/en

6. Baji Koen (Tóquio)

Baji Koen Ume Blossom (Tóquio)

Baji Koen, ou Horse Park, foi construído para os eventos equestres nos Jogos Olímpicos de 1964 e agora é administrado pela JRA (Japan Association Racing). Também é conhecido por seus bosques repletos de pés de cereja e ameixa. É um local muito agradável para passear com toda a família.

Endereço: 〒158-8523, Tokyo, Setagaya-ku, 2-1-1 Kamiyoga
Como chegar: 3 minutos a pé da estação Nodai-mae JR
Website: www.jra.go.jp/bajikouen/

5. Odawara Ume Matsuri (Kanagawa)

Odawara Plum Festival

O Castelo de Odawara abriga um famoso festival da flor de ameixa chamada “Odawara Ume Matsuri” que ocorre durante o mês de fevereiro. São mais de 35.000 árvores de ameixa brancas. Além disso, outra grande atração deste local que atrai muitos visitantes é a bela vista do Monte Fuji.

Durante o festival ocorre muitos eventos como barraquinhas vendendo umeboshi (ume em conserva), cerimônias do chá, recitações de poemas, apresentações de Yabusame, Chochin Odori (dança da lanterna) e Kotabuki Shishi-mai (dança do leão).

Endereço: 〒250-0014 Odawara, Kanagawa 1-21
Como chegar: 10 minutos a pé da estação Odawara
Odawara Ume Matsuri: 31 de janeiro a 4 de março
Website: soganosato.com

4. Santuário Ushi Tenjin (Tóquio)

Ushi Tenjin Ume Matsuri

Ume matsuri celebra a variedade vermelha das flores de ameixa desde o período Edo, e atrai milhares de pessoas durante essa época do ano. São mais de 300 árvores de ume em plena floração, além de muitas atrações como cerimônias do chá, exposições de música tradicional japonesa e artes cênicas.

Há muitas barracas de comida com doces, umeboshi (ume em conserva), licores de ameixa, entre outras iguarias. O festival ocorre nos fins de semana durante o mês de fevereiro.

Endereço: 1-5-2 Kasuga, Bunkyo-ku, Tokyo
Como chegar: 10 minutos a pé da Estação de Korakuen (Namboku line)
Ume Matsuri: Mês de fevereiro (fins de semana)
Website: www.ushitenjin.jp

3. Fuchu-shi Kyodo no Mori

Fuchu-shi Kyodo no Mori Ume Matsuri

O Ume Matsuri do Fuchu-shi Kyodo no Mori ocorre durante todo mês de fevereiro. Além de passear pelo jardim apreciando a vista e o cheiro das flores de ameixa brancas e vermelhas, os visitantes têm a oportunidade de participar de cerimônias do chá ao ar livre, assistir apresentações de músicas tradicionais e beber kuzuyu, uma bebida doce feita de amido de kudzu.

Endereço: 〒183-0026 Fuchu, Tokyo, 6-32 Minamicho
Como chegar: 20 minutos a pé da Estação de Fuchu-Honcho (Nanbu line)
Preço do museu: ¥ 200 (adultos), ¥ 100 (crianças)
Ume Matsuri: Mês de fevereiro
Website: www.fuchu-cpf.or.jp/museum/

2. Yoshino Baigo (Tóquio)

Yoshino Baigo Ume Matsuri

Os pomares de ameixa de Ome-shi são consideradas as mais bonitas do Japão e realmente é um espetáculo para se ver. São mais de 1.500 árvores que cobrem as colinas do parque que durante o florescimento das flores de ameixa parecem como algodão doce em vários tons de rosas quando vistas de longe.

O Festival começa no final de fevereiro e vai até o final de março. O parque Yoshino Baigo (Vila das Ameixas) fica localizado em Ome-shi, nos arredores de Tóquio. São cerca de 25.000 árvores de ameixa de 100 variedades diferentes. Existe uma ameixeira no local com mais de 300 anos de idade.

Endereço: 〒4-527 Baigo, Ome-shi, Tokyo
Como chegar: 15 minutos a pé da estação Hinatawada (Ome Line)
Yoshino Baigo Ume Matsuri: Fim de fevereiro a fim de março.
Website: www.omekanko.gr.jp

1. Inabe Ume Matsuri (Mie)

Inabe Plum Festival (Mie Ken)

Em meados de março, no Nogyo Park em Inabe, Província de Mie, há um festival anual de flores de ameixa. São mais de 4500 árvores de ameixa de mais de 100 variedades dentro dos limites do Parque. A mistura das cores das flores brancas, rosas e vermelhas fazem o cenário ficar realmente incrível.

Endereço: 〒511-0501, Mie, Inabe-city, 3071 Fujiwara Machikanae
Como chegar: Descer na Estação Ageki (Hokusei Line) e tomar um ônibus para o parque.
Preço: ¥ 500 (estacionamento)
Inabe Ume Matsuri: 9 março a 7 abril
Website: www.japantimeline.jp/en/0000885/

Referências: Travel CNN, Kyuhoshi

Como escolher o nome em Japonês

Estação do ano, número de caracteres e situação do nascimento são fatores avaliados na hora da escolha

(Reportagem: Yoko Fujino/NB)

Akiko, Michiko, Hiroshi, Kenji… mesmo depois de gerações vivendo no Brasil, os nikkeis ainda gostam de dar nomes japoneses a seus filhos. A maioria já não domina a língua dos ancestrais, porém se preocupa em perpetuar sua origem. Com tantas gerações e miscigenações entre brasileiros, muitos nikkeis, que não carregam mais um sobrenome japonês, optam por colocar uma “marca” japonesa no prenome.

Sem títuloO sansei Mario Nakajima não tem prenome japonês, mas o deu aos três filhos: Hitomi, Kenji e Kenzo. “Escolhemos os nomes por meio de pesquisa com parentes e amigos. O nome da minha filha, Hitomi, foi escolhido pelo significado: menina dos olhos”, explica o sansei. Recentemente, Mario recebeu uma boa notícia: a chegada da sua neta. Seu filho e a nora resolveram dar uma “estampa” japonesa para esse futuro bebê também. “Gostei muito quando me contaram que a minha neta vai se chamar Manuela Harumi. Penso que de alguma forma temos que manter um elo com nossas origens”. O filho, Marcelo Kenzo, explica que gosta de seu nome japonês desde criança, e isso influenciou na decisão. Outro fator foi a vontade de passar à sua filha o legado japonês: “Tenho o desejo de transmitir um pouco da cultura japonesa adiante, já que aqui no Brasil, devido à mistura de raças, as características físicas vão se perdendo de geração em geração”.

A escolha

A forma de escolher um nome no Japão é bastante variada. O mais comum é associar um ideograma que seu filho vai carregar pelo resto de sua vida com eventos da natureza ou acontecimentos no momento do nascimento, como nome de flores, estação do ano. Outros já preferem “imprimir” no nome qualidades que eles desejam para seu filho. Há também nomes inspirados em religião ou personalidades. Assim, uma criança que nasceu num dia de neve (yuki, em japonês) pode receber o nome de Yukiko, se menina, e Yukio, se menino. Para saber o significado, basta ver com que ideograma ele é escrito.

Modismo

Os pais não podem criar nomes só a partir de sua vontade: a legislação japonesa determina que prenomes só podem usar hiragana, katakana, alguns sinais linguísticos e de uma lista de 2.928 ideogramas. Essa lista passou por revisão recentemente, e ideogramas como “ichigo” (morango) hoje podem ser usados para compor prenomes.

Sem título2Os nomes japoneses também passam por modismos. Anualmente, é divulgada pela seguradora japonesa Meiji Yasuda, a lista dos 100 nomes mais populares de meninos e meninas que nasceram naquele ano. O levantamento é feito com base nas novas inscrições de apólices feitas pelos segurados. A lista traz os nomes mais populares desde 1912, possibilitando notar os modismos ao longo de quase 100 anos: nomes como Isamu (coragem) e Masaru (vencer) eram mais populares na primeira metade da década de 1940, quando o Japão estava em meio à Segunda Guerra Mundial. Já em épocas de paz, nomes que fazem alusão a características mais sociáveis como Yuu (carinho) e Makoto (verdade, sinceridade) são mais populares, tanto para meninos como para meninas.

Acontecimentos históricos também marcam os nomes: em 1927, ano seguinte à ascensão do imperador Showa, três dos dez mais populares nomes entre meninos continham o ideograma “sho”. No ano seguinte, o mesmo ideograma só aparece em um nome entre os dez mais populares, no mesmo ranking.

Outro modismo recente é a ausência do ideograma “ko” (criança, filha) no nome das meninas como Yui, Nanami, Hina, Yuka, Misaki, Sakura.

Número

Um fator que muitos japoneses levam em consideração na escolha do nome é a quantidade de traços usados na sua escrita. A soma dos números de traços dos ideogramas do nome e do sobrenome pode caracterizar um futuro bom ou ruim para aquela pessoa. É comum pais e avôs consultarem numerólogos e especialistas em nomeação. Existem também softwares e sites que ajudam os pais a compor nomes de acordo com o número de traços desejados. Quando o nome desejado, combinado com o sobrenome, não dá um número bom, troca-se o ideograma por um outro com sonoridade semelhante, até chegar a um número desejado.

Nomes japoneses podem também conter ideogramas de números como 1, 2 e 3, para reforçar a ordem de nascimento dos filhos. O primogênito seria Ichiro ou Kazuo, e o segundo filho homem seria Jiro ou terminações em ji (dois), como kenji. O terceiro, Saburo, e o quarto, Shiro. Mas essa forma de nomear caiu em desuso porque os casais já não têm filhos em número suficiente para enumerar. Esses mesmos nomes podem ser grafados com ideogramas de outro significado.

 

 

 

 

 

Maiores graduações Aikikai no Brasil

No blog de Fetterman da FEPAI, conta-se as maiores graduações no Brasil pela aikikai. Como alguns alunos perguntam resolvi postar aqui.

Ranking Aikikai no Brasil em 2014

Abaixo uma tentativa de compilação das maiores graduações aikikai no Brasil:

7º dan

– Keizen Ono shihan: Associação de pesquisa de Aikido (SP/Brasil)
– Ichitami Shikanai shihan: Dojos Shikanai (MG/Brasil)
– Makoto Nishida shihan: FEPAI(SP/Brasil)

6º dan

– Bento Guimarães: Aikido Rio de Janeiro (RJ) –
– Breno Oliveira: Instituto Shimbukan (SP) – SANSUIKAI
– Carlos Eduardo Dutra: Federação Intercultural de Aikido (SP) – SANSUIKAI
– Claude Walla: Federação Mineira de Aikido
– Fumie Nishida: FEPAI
– Herbert Gomes Pizano:  Aikido Kawai – União Sul Americana de Aikido (CE)
– José Fernando Panhan: FEPAI
– José Gomes Lemos: FEPAI
– Luis Antonio Gentil: Circulo de Aikido(RJ)
– Makoto Arai: Associação de pesquisa de Aikido  (SP/Brasil)
– Paulo Nakamura: FEPAI
– Ricardo Leite: Federação Intercultural de Aikido(SP) – SANSUIKAI
– Roberto Maruyama: Instituto Maruyama(SP)
– Severino Sales: FEBRAI(SP)
– Wagner Bull: Instituto Takemussu(SP)

 

Bushido

A cultura japonesa do Bushido, o conjunto de ideias que regiam a vida do samurai, era marcada por uma série de práticas e preceitos que a tornam bastante peculiar. Desses preceitos, as sete virtudes são elementares, na medida em que elas estão presentes em diversas manifestações tanto das artes marciais (tradicionais ou modernas), em momentos solenes e em cerimônias religiosas xintoístas e do chá, por exemplo.
Existem pelo menos duas versões de como os valores são colocados e sua respectiva ordem e sua simbologia filosófica. São eles:

1.Yuuki 勇気 ゆうき(coragem e/ou valor , bravura)
2.Jin 仁 じん (benevolência e/ou humanidade, caridade,)
3.Gi 義 ぎ (justiça e/ou retidão, integridade)
4.Rei 礼 れい (etiqueta e/ou cortesia, civilidade)
5.Makoto 真 まこと (sinceridade e/ou honestidade, realidade)
6.Chugi 忠義 ちゅうぎ (lealdade e/ou fidelidade, devoção)
7.Meyo 名誉 めいよ (honra e/ou reputação, glória, dignidade, prestígio)

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Aplicação de Koshiwaza. Nague: Walter Amorim. Uke: Marcus Montez

Outra versão preconizada por Morihei Ueshiba, o fundador (Kaiso) do Aikidô mostra as sete virtudes na seguinte ordem e significado:

1.Jin 仁 じん (benevolência)
2.Gi 義 ぎ (honra e/ou justiça),
3.Rei 礼 れい (cortesia e/ou etiqueta),
4.Chi 智 ち (sabedoria e/ou inteligência)
5.Shin 信 しん (sinceridade)
6.Chu 忠 ちゅう (lealdade)
7.Koh 公平 こうへい (piedade e/ou fé).

Essas virtudes representadas no hakama atestam a importância que elementos, a princípio, mundanos, para a cultura ocidental, como a vestimenta, eram sacralizados, bem como adereços e utensílios, e evidente as armas do Bujutsu e do Budô, sobretudo a espada (katana), alma e coração do samurai, cuja aspiração era a adoção de uma visão espiritual no desenvolvimento da consciência do ser.

Portanto, se faz necessário que as gerações de praticantes, mais do que entender técnicas e Sarutahikonookamishikishimétodos, devam compreender a cultura e seus símbolos, bem como participar do processo iniciático na arte, para que a associação desse conjunto de idéias incida na compreensão articulada e integrada do que ela significa, e logo, seus verdadeiros mistérios possam ser sentidos e vividos pelo praticante sincero, no trilhar do Caminho.

 
Sarutahiko Ōkami 猿田毘古大神, Guardião do Aikido”