Uma forma de alívio para o estresse e gerencia-lo é se exercitar. Encontrar uma forma de exercício que combina este exercício juntamente com ensinamentos sobre ser calmo e relaxante é de valor inestimável para a pessoa que busca alívio do estresse. O Aikido é uma arte marcial moderna do Japão e é muitas vezes referida como a arte da paz. Ele fornece uma alternativa à agressão. Treinamento de aikido ensina os alunos sobre a flexibilidade e adaptação.
O modo de praticar do Aikido de estar sempre relaxado e calmo é central aos seus princípios de espiritualidade e filosofia. Mestres e instrutores de Aikido acreditam que ki (energia) só pode realmente fluir completamente quando se está relaxado.
Aikido suporta a flexibilidade e resistência acima do da força do músculo e de sua constituição. A crença é de que para realmente aproveitar o poder do ki e permitir que esta energia flua completamente devemos estar em um estado relaxado. O estado de relaxamento não pode ser construído como os músculos através de exercícios. Uma viagem espiritual deve ser empreendida por um estudante de Aikido para ser capaz de atingir o estado de calma e paz que é vital no combate.
Estresse é um fator importante na vida moderna. Sabemos que precisamos para relaxar, mas ansiedades e frustrações continuam se acumulando. Aikido enfatiza a centralização e aterramento, que começa a acalmar a mente. Nós tentamos reformular conflito através da conexão com a energia de um ataque e trabalhar com ele em vez de reagir a ele ou a tentativa de evitá-lo. A prática física vigorosa também os tons e energiza o corpo. Um alerta natural se desenvolve – não podemos estar pensando em outros problemas enquanto sob ataque! Como a capacidade de relaxar e fluir sob pressão se aprofunda, aumento da energia se torna disponível, o que pode trazer equilíbrio e uma sensação de bem-estar vibrante para uma época que de outra maneira costuma ser estressante.
Aikido ensina os alunos a desenvolver e compreender a flexibilidade, adaptabilidade, calma e clareza, todos os quais são ferramentas úteis para lidar com a vida.
Como não existem documentos que comprovem como e quando exatamente surgiu o bonsai, há muitas histórias diferentes que descrevem a origem. No entanto, é possível citar pontos em comum entre elas. Segundo as diversas versões, os primeiros bonsai foram cultivados na china a milhares de anos atrás. Quase todas as versões dizem que essa arte de cultivar minúsculas plantas nasceu na China ha cerca de três mil anos.
A história mais aceita entre os cultivadores do mundo todo, é a de que a milhares de anos, na China, os homens mais ricos e cultos saiam das cidades, buscando maior contato com a natureza. O intuito era seguir para as montanhas e lá contemplar todos os fenômenos naturais, tudo isso visando atingir a harmonia e a tranqüilidade do espírito. Em meio as matas, esses chineses encontravam muitas espécies de Árvores de tamanho menor. Eles as chamavam de arvores – anãs. As formas em miniatura fascinaram tanto, que começaram a retirá-las das florestas e cultivá-lasem vasos. Outraversão fala também que as famílias, durante o inverno, perdiam algumas de suas plantas favoritas. Infelizes com esse tipo de incidente, elas aos poucos desenvolveram técnicas que permitiam conservar as arvores livres dos estragos provocados pelo frio.
A data e o local corretos em que o primeiro bonsai foi cultivado são imprecisos, Â Inicialmente, as Árvores em miniatura eram mantidas como eram encontradas, sendo apenas transplantadas para vasos. No entanto, com o tempo, foram surgindo, de forma gradual e lenta, técnicas que visavam aprimorar o formato dos pequenos exemplares. Foram muitos anos de tentativas frustradas até os chineses conseguirem cultivar as Árvores em bandejas.
Na dinastia Chin temos a primeira referência ao Pun-sai, que significa Árvore plantada em vaso que é o termo chinês construído da mesma forma que o termo japonês bonsai: Muitos acreditavam que os chineses, os quais deram inicio ao que seria o primeiro bonsai, não eram apenas ricos, mas estavam relacionados diretamente a religião. Versões afirmam que se tratava de monges taoistas, que admiravam essas pequenas Árvores, devido aos seus sinais de velhice e de luta pela sobrevivência contra as adversidades da natureza. As pinturas em tumbas chinesas da dinastia Tang mostram Árvores em vasos rasos, e podemos deduzir que a arte de esculpir plantas como o bonsai existe, no mínimo, desde essa época. Alguns especulam que as suas raízes na China datam de206 a.C.
Estilo Penjing:
Na dinastia Han no período de 206 AC-220 DC que aparece os primeiros relatos sobre o aparecimento de mini paisagens vivas e se da o nome de Pun-ching, significa Árvore plantada numa bandeja com paisagismo. A diferença entre os dois estilos o Pun-sai e Pun-ching Éque a segunda não possui paisagem. E com isso apareceu o terceiro estilo o Pen-jing que significaria as duas formas de bonsai. Só durante a dinastia Ching (1644-1911) que as duas formas de arte se tornaram um hobby não só da aristocracia, mas de todas as camadas da sociedade chinesa. Hoje em dia este estilo Éuma característica fundamental nos bonsais chinês. Portanto podemos identificar os bonsais chineses aqueles que possuem o estilo Pen-jing. Ainda hoje existe a linha chinesa de bonsai chamada penjing, que segue padrões e estéticos diferentes dos modelos japoneses.
Introdução no Japão
A ida do bonsai pro Japão também tem muitas versões, uns dizem que foram os monges budistas que levaram essa arte para o Japão meados do século X. Documentados temos que relatos que no período de 1280-1368 na dinastia Yuan, Ministros do Governo Japones receberam bonsais de presente do Governo Chinês. A introdução dos bonsai no Japão Éum ponto de muita discussão, mas durante a dinastia Yuan, na China, entre os anos 1280 e 1368, os dois países fizeram grande intercâmbio. A primeira menção registrada de bonsai data da Era Kamakura no Japão, período da historia que vai de1192 a1333. Nos pergaminhos do sacerdote Honen, que viveu na época, constam ilustrações de Árvores em miniatura, plantadas em bacias e expostasem prateleiras. Váriosoutros textos escritos durante esse período mencionam mudas de Árvores e outras plantas colhidas nos campos e montanhas e transformadasem bonsai. Afamosa peça teatral Hachi-no-ki, que trata de temas da Era Kamakura, faz referencia específica a ameixeiras, cerejeiras e pinheiros plantadosem vasos. Portodos esses fatos, acredita-se que a arte do bonsai já era apreciada pela nobreza japonesa há pelo menos 800 anos.São dessa época, 1309, o “Kasuga-gongen-genki”, uma pintura em pergaminho do artista Takashina Takakane que mostra um celebração em frente a um templo budista com um bonsai ao fundo. Esse mesmo quadro é o alvo de controvérsias já que retrata uma paisagem do período Heian, de794 a1192, ou seja, os bonsai podem ser mais antigos no Japão do que se presume atualmente.
Durante a Era Edo, que vai de1615 a1867, ajardinagem e os vasos de plantas, em especial as floríferas e as espécies em folhas coloridas, eram de extrema popularidade no Japão. No entanto, evidencias indicam que o interesse maior pelo bonsai aumentou só no final dos anos Edo, quando as Árvores estranhamente deformadas eram, por puro equívoco, consideradas bons exemplares de bonsai. Essa tendência a deformidade logo foi corrigida e o bonsai ressurgiu como expressão de saúde e beleza natural. Um oficial chinês, aproximadamente em 1644, levou toda sua literatura sobre bonsai para o Japão, o que, juntamente com todo seu conhecimento prático teriam contribuído decisivamente na disseminação definitiva da arte naquele país. A partir daí o país desenvolveria uma forma própria de cultivo, estabelecendo estilos e criando ferramentas especiais. Os japoneses refinaram e aperfeiçoaram o bonsai, desenvolvendo muitos dos princípios estéticos que são observados hoje. Eles também apresentaram espécies de sua arte singular para o ocidente no início do século 20.
Principais diferenças entre bonsai na China e no Japão:
Na China
– Árvore comum, sem uma simetria rígida, mas com equilíbrio.
– Formato livre, tendendo ao triangular.
– Podem ser usados adornos como estatuetas, pontes etc.
No Japão
– Árvore simetricamente perfeita, idealizada e projetada.
– Forma exata com estilos definidos, mais próxima do triângulo.
– O uso de adornos são condenados, a Árvore deve ser o único foco da atenção, ou seja, nada deve chamar mais a atenção que o próprio trabalho do artista sobre a natureza.
Do Japão para o mundo:
O Bonsai era considerado uma arvore sagrada só acessíveil aos religiosos, aristocratas e Samurais. Só se tornou hobby para outros segmentos da população japonesa muito depois. No século 18 se consagrou como uma forma de arte.
Conta-nos a literatura que foi durante a Feira Mundial de Paris, no ano de 1878, que o bonsai foi introduzido no leste, pelos Japoneses. Posteriormente em Londres, em 1909, na Exposição de Londres. Fez isso que o bonsai se torna-se uma sensação, e espécies eram procuradas com freqüência para coleções particulares. Algumas das espécies originais foram até mesmo compradas em leilões a preços bem altos.
Em 1914, para dar cobertura ao crescente interesse do publico por essa arte, aconteceu no Japão a primeira Exposição Nacional de Bonsai. Dizem que alguns exemplares expostos estão vivos até hoje. Vinte anos depois, o Museu Metropolitano de Arte de Tóquio instituiu uma exposição anual, que é realizada até o presente. Tempos mais tarde, numa iniciativa da Fundação Takagi, destinada a promover, entre outras coisas, exposições permanentes de bonsai, foi inaugurado nos arredores da capital japonesa o Museu Takagi da Arte do Bonsai. Depois da Segunda Guerra Mundial, o bonsai se tornou mais acessível ao entusiasta comum, e como a oferta ficou mais barata e abundante, o passatempo ficou mais popular, expandindo para incluir espécies de plantas e opções de modelos que eram inimagináveis algumas décadas atrás. O gosto pela arte vem crescendo ano a ano na Europa, Estados Unidos e também no Brasil.
Bonsai no Brasil
– É também desta época que surgiu em Londres, no ano de 1909, que começa a história do bonsai no Brasil. Junto com a imigração japonesa, possivelmente no primeiro navio, o Kasatu Maru, teriam vindo os primeiros exemplares. Também como uma das histórias conta, os imigrantes trariam de seu país de origem o hobby e espécies nativas como forma de preservar a cultura e diminuir a saudade da terra natal. No entanto, de acordo com Chuji Takeguma, autor do artigo “História do Bonsai no Brasil”, publicado em 1938 e divulgado até hoje pela Associação da Tradição Oriental, da cidade de Curitiba-PR, a prática no Brasil, não começou exatamente na chegada dos imigrantes. Vindos para trabalhar nas lavouras de café, os imigrantes japoneses se dedicavam basicamente ao cultivo agrícola, sendo esse outro motivo que teria atrasado o início da arte no Brasil. Apenas na década de 30, com estabilidade financeira, alguns imigrantes iniciaram o cultivo de exemplares de bonsai. Por muito tempo, no entanto, seu cultivo restringiu-se a quintais e a colônia japonesa, passando de geração a geração. Foi somente em meados da década de 60 quando os norte-americanos divulgaram esta arte ao mundo em seus seriados de tv, e depois em filmes como Karate Kid I e III da década de 80, que o Brasil realmente despertou para a arte. Contudo, na época não existiam cursos, revistas e mesmo livros eram raros.
Atualmente é razoável o número de pessoas que dedicam-se à arte e o número de interessados vêm crescendo dia-a-dia. Cursos de bonsai são ministrados em diversos estados, já temos sua divulgação em revistas periódicas e mesmo um livro editado por aqui com “linguagem” nacional, quero dizer clima, espécies e outras informações especialmente dirigidas a nós. Associações começam a se espalhar por diferentes estados e já contamos com um evento anual que além ser ocasião de encontro entre brasileiros e oportunidade de vermos mestres daqui trabalhando, ainda temos o prazer de receber mestres de fora e admiradores de países vizinhos numa confraternização. Os cultivadores pioneiros, como Noriyasu Seto, dessa mesma cidade, adotaram espécies orientais como juníperos e ácer, e fizeram diversas experiências para aclimatização dessas plantas estrangeiras, cujas sementes foram trazidas do Japão. Mesmo tendo acesso as espécies orientais, houve um imenso interesse em adotar plantas nativas no cultivo do bonsai. Ainda de acordo com Chuji Takeguma, o Sr. Tyotaro Matsui, imigrante, localizado na cidade de Gauimbê, interior de SP, cultivou o primeiro bonsai de espécie nativa, no início da década de 30. O bonsai se tratava de uma Primavera (bougainvillea spp), que atraiu cultivadores japoneses pela fato de sua imensa floração.
Qual é o bonsai mais velho que existe?
Um candidato ao bonsai mais velho que existe Éum pinheiro branco que fica no National Bonsai and Penjing Museum, em Washington, D.C. Esse incrível bonsai tem quase 400 anos de idade e sobreviveu à bomba atômica que explodiuem Hiroshima. Essae outras espécies extra-ordinárias de bonsai fazem parte de uma exposiÃção permanente e gratuita patrocinada pelo Arboreto Nacional dos EUA.
OBS.: Apesar de ser responsável pela difusão do bonsai pelo mundo, nem o Japão e nem a China foram os primeiros países a utilizarem técnicas para redução de plantas. Acredita-se que os primeiros a fazer isso foram os curandeiros indianos, que necessitavam transportar plantas medicinais e por isso reduziam as plantas, mesmo sem dar a essa técnica o nome de Bonsai.
Tipos de bonsai existentes
Os bonsai apresentam-se nos mais variados tamanhos e estilos, estando divididos em quatro principais modelos: tronco único e erecto, tronco projetado para baixo, tronco composto e raízes. Desde derivam subtipos. Descubra as diferenças e escolha o seu preferido!
Por ser a forma mais básica de um bonsai, É aquela que se recomenda aos principiantes. Devido ás suas proporções equilibradas : tronco recto, caracterésticas arredondadas, ramos que vão abrindo de cima para baixo, sendo mais compridos na base para criar um efeito horizontal muito agradável.
Shakan: Inclinado
A posição natural das Árvores É voltada para onde está a luz ou inclinada porque os ventos a empurraram de forma contínua assim É este bonsai. O tronco É direito, mas inclinado a partir da base, estando as raízes afastadas de um lado e comprimidas do outro, para apoiar a pequena Árvore.
Moyogi: Vertical formal
Apesar de muito semelhante ao estilo direito e formal, principalmente porque o topo do bonsai também está posicionado sobre a base do tronco, este modelo permite algumas curvas, com ramos estendidos nas mesmas direcões. O resultado É um efeito dinâmico e de movimento.
Fukinagashi: Varrido pelo vento
bonsai Fukinagashi
Tal como o próprio nome indica, o bonsai está¡ inclinado para um lado, enquanto o ramo mais próximo da base está voltado para a direção oposta. Existem três Ângulos possíveis para este modelo: uma inclinação ligeira, uma inclinação que varia entre os 30 e os 45 graus ou uma inclinação acentuada. O aspecto geral É uma Árvore que parece ter sido fustigada por ventos ou uma forte tempestade.
Hokidachi: Vassoura
bonsai Hokidachi
Um estilo clássico dos bonsai, mas extremamente difícil de conseguir, recebeu o seu nome das tradicionais vassouras japonesas. O seu tronco direito suporta uma copa de ramos finos que criam um efeito aberto, uniforme e muito bonito.
Kengai : Tronco Projetado Para Baixo / Da Borda da Bandeja
Neste estilo, o ramo principal do bonsai, ou até mesmo o tronco, está adestrado para crescer verticalmente, para depois ser direcionado para baixo. A apresentação final É um bonsai que desce abaixo do bordo do vaso, o que lhe confere o ar de uma Árvore de montanha que suporta condições climáticas adversas como a neve ou o vento forte.
Han-Kengai : Semi-cascata
bonsai Han-Kengai
Uma derivação do modelo anterior, neste bonsai apenas um dos ramos (normalmente o mais baixo) encontra-se abaixo do bordo do vaso. O tronco mantêm-se vertical, com uma ligeira inclinação.
Bunjin Literati
A palavra LITERATI é é usada por muitos bonsaistas e é um nome latino originalmente atribuído ao japonês Bunjin devido à falta de um equivalente exatoem Inglês. Bunjinpor sua vez é uma tradução do chinês Wenjen, a palavra usada em chinês para designar aqueles estudiosos que eram praticantes das artes, de uma maneira geral (não ligados a plantas ou bonsai).
Esses artistas eram escritores e pintores, pertencentes a uma classe de elite de estudiosos, que pelo modo como executavam sua expressão artística, romperam com o tradicionalismo conservador, o que acabou por torná-los “proscritos”, sendo que o estilo Literati da pintura foi muitas vezes referido como o “rabiscos de monges bêbados.”
Bonsai Bunjin Literati
Voltando às plantas, de todos os termos usados para descrever um estilo Literati bonsai, a palavra “elegância” é a mais comum e utilizada. É praxe escrever sempre que o bonsai estilo Literati têm um ar de elegância refinada que empresta muito do termo para a beleza sutil do trabalho finalizado.
O QUE É UM BONSAI ESTILO LITERATI?
Tradicionalmente, o bonsai estilo Literati (ou bunjin, em japonês) tem troncos retorcidos (ou levemente sinuosos) com múltiplas curvas muitas vezes dramáticas, geralmente têm troncos finos que não apresentam galhos na parte mais baixa e têm uma óbvia falta de nebari na maioria dos casos. Mais perto de uma posição vertical informal do que qualquer outro estilo, ela escapa de classificação como tal por causa da falta de nebari e galhos mais baixos.
Importante frisar que a folhagem de um Literati muitas vezes é propositadamente esparsa, apenas o suficiente para sustentar a árvore e mantê-la saudável. John Naka disse uma vez deste estilo: “É um sonho, um resumo. É um bonsai com um desenho extremamente avançado, uma criação significativa”. Ao dizer isso, Naka capturou a essência do bonsai estilo Literati.
Tal como o próprio nome indica, este bonsai desenvolveu dois troncos a partir das mesmas raízes, dividindo-se logo a partir do solo ou mais acima, a partir do tronco. No entanto, um dos troncos mantém-se predominante.
Kabudachi : Tronco múltiplo
Bonsai Kabudachi
Semelhante ao estilo anterior, este bonsai apresenta vários troncos, desenvolvidos a partir das mesmas raízes e normalmente logo a partir do solo. Como cada tronco procura a sua própria fonte de luz, estes estendem-se em várias direções, mas o conjunto revela-se muito harmonioso.
Yose-Ue : Bosque ou floresta
Bonsai Yose-Ue
O nome diz tudo e este bonsai é, na realidade, um conjunto de bonsai, propositadamente plantados em grupo (por norma em número impar), para criar o efeito espetacular de uma floresta em miniatura.
Raízes
Subtipos: Neagari : Raízes expostas, Ishitsuki: Raízes sobre a rocha
Neagari: Raízes expostas
bonsai Neagari
Formal ou informal, este bonsai tem o tronco erecto com ramos alongados, estendendo-se, horizontalmente, para além do próprio vaso. O destaque vai, porém, para as raízes expostas, que conferem um ar de solidez e de resistência a s inundações ou erosões do solo que parecem ter colocado as suas raízes a nu.
Ishitsuki: Raízes sobre a rocha
bonsai Ishitsuki
Este modelo É consistente com as Árvores que crescem nas falésias ou montanhas, simplesmente agarradas as rochas tanto até que também as raízes ficam expostas sobre a rocha e não escondidas debaixo de terra como é habitual.
Tradução livre do texto de Francis Dunken
Fonte: Aikido Journal
Passo 1
Por exemplo: Coloque uma pequena tira de fita vermelha no seu uniforme, sobre a área lesada. Um pedaço de fita vermelha em seu ombro indica que ainda está se curando. Seus parceiros podem apreciar esta comunicação e ter cortesia e calma.
Passo 2
Participar de turma de novatos em seu dojo, mesmo se tem knowphow de um profissional intermediário ou avançado da arte. Aproveite esta oportunidade para se concentrar em técnicas básicas, em um ritmo lento, para reviver a sua memória muscular. Trabalhe com alegria com as pessoas da aula que realmente estão apenas começando. Você carrega um conhecimento valioso, e ajudando alguém vai ajudar você a lembrar o quanto você aprendeu.
Passo 3
Tome duas aulas por semana, durante quatro semanas. Em seguida, adicione uma terceira aula por semana. Se voce gosta de treinar mais do que isso, gradualmente adicione mais aulas. Mesmo se voce está¡ trabalhando duro em seus exercícios de recuperaçâo, dár tempo ao corpo para se acostumar com o seu retorno ao Aikido.
Passo 4
Anote em cartões um índice os nomes e descrições de técnicas de ataque e resposta. Transporte os cartões com você e revise-os periodicamente ao longo da semana. Visualize a execução bem sucedida destas técnicas por voce. Isso vai ajudar você a lembrar os movimentos em que pode se sentir enferrujado e desajeitado.
Passo 5
Pergunte aos seus colegas do dojo se querem trabalhar com você antes e depois da aula em qualquer técnica que sente difícil voltar a forma anterior. Decomponha o movimento, dá uma boa olhada nele. Trabalhe como se você estivesse aprendendo pela primeira vez. Esta é a sua oportunidade de encontrar as coisas “esquecidas” das técnicas que você pode nunca ter entendido antes.
Concordo com a maioria desses pontos – obviamente, há uma inclinação para pular etapas (especialmente o passo 4, mais trabalhoso), mas eu também devo salientar que, se o profissional de saúde diz que “colocar-se em recuperação por 6 semanas”, faça exatamente isso! Eu vi tantos alunos nas últimas décadas transpor os limites de sua reabilitação pelo seu entusiasmo para voltar a treinar, só para potencializar da lesão original e da um passo para trás maior ainda!
No meu dojo é atualmente temos uma caras recuperando de uma lesão do joelho (não causada por Aikido eu poderia acrescentar ..) e outra de uma lesão de pulso (de novo, não pelo aikido…). Ambos esses caras são muito dedicados e já estão ficando frustrados com a falta de treinamento regular.
Aqui estão algumas coisas que você pode querer considerar – que muito me ajudou quando eu estava “fora do tatami” por cerca de 5 meses com um tendão de Aquiles que rompeu na década de 90.
1. Ler.
Pegue cada livro de Aikido que você pode, mesmo que isso signifique ter dois ou trás em leitura ao mesmo tempo. Isto irá manter a sua mente ativa e também ajudá-lo a processar a informação que você já está pulando dentro da sua cabeça!
2. Ir para a aula, mas apenas assistir
Sim, eu percebo que isso pode ser frustrante, mas mantêm você em contato com o que o professor está trabalhando e tambêm deixa você sentar e ver como seus colegas interpretam isso, o que pode ser muito útil para analisar a forma como a sua prôpria interpretação da técnica ocorre.
3. Exercercitar as partes de você que ainda são funcionais.
ou seja, se o seu joelho está comprometido por um tempo, trabalhar em sua parte superior do corpo. Um aspecto da formação que é muitas vezes negligenciada é a auto-disciplina e força de vontade envolvida para realmente tirar seu traseiro da cadeira e ir treinar 3 vezes por semana. Um periodo de reabilitação temporário, especialmente se voce estiver colocado na frente da TV, pode ser uma ladeira escorregadia em direção a letargia e apatia. Faça alguma coisa! Construir do exercÃcio dentro de sua rotina, mesmo que esteja substituindo o seu normal “treino Aiki” com ele.
4. Aiki Ken, Aiki Jo.
Eu tinha um tempo total de gesso de 4 meses após a ruptura do tendão de Aquiles, e assim que eu tive o OK para colocar peso sobre a perna, voltei para, limitado, treinamento de armas. Se você pode estar lá voce pode fazer alguma coisa!
Se você está se recuperando de uma lesão ou uma cirurgia, será bom para sua reabilitação!
Eu estaria interessado em ouvir quaisquer outras dicas das pessoas “experientes” com ferimentos e lesões.
Minha contribuição: Quando fazia karatê, uma lesão leve no pé me levou a para umas semanas e conheci por acidente, conversando, o aikido. Acabei ficando. Depois disso, nestes 23 anos, só parei em 3 momentos. Todos por machucados ou alguma pequena intervenção. 10 meses, 3 meses e 2 meses. Aos poucos fui sabendo lidar com isso cada vez melhor. Não li esse artigo antes; mas segui por estes caminhos. Ler e Assistir aulas(embora te dê vontade de pular no tatame), voltar mais devagar e com extremo cuidado. Tudo isso é necessário. E muita perseverança. E o que nesta situação, ou outras, vai diferenciar o que segue o caminho, o que aprende, evolui. Chega a preta, enfim, obtém sucesso. Muita perseverança.
De qualquer forma, foi no século XIV que a oferenda religiosa, sem perder seu significado, passou a ter também um caráter estético, sendo praticado por nobres. O ato de colocar flores poderia ser tão artístico quando fazer uma escultura. E tanto quanto outras artes, o ikebana tem suas regras que são difíceis de serem compreendidas pelos leigos. Entretanto, o material utilizado é bastante simples. Os principais são as flores e folhas, a tesoura, os suportes (parecem escovas cheios de pregos) e os vasos.
Dependendo estilo são utilizados outros objetos. Existem diversos estilos de ikebana. Só a Associação Ikebana do Brasil tem cadastradas 16 escolas, a maioria com estilos diferentes entre si. Qualquer que seja o estilo, os praticantes de ikebana valorizam o seu aspecto espiritual, onde o silêncio necessário para a concentração na hora de fazer os arranjos, faz o praticante viver aquele momento e apreciar as coisas da natureza, que por si só já trazem muitos significados.
Estilo Ikenobo
Considerado o mais antigo dos estilos, surgiu em um templo de Kyoto, há quase 500 anos, pelas mãos de Senkei Ikenobo e Senno Ikenobo. Desde então, através de gerações, a família Ikenobo vem desenvolvendo e divulgando a arte do ikebana. Os primeiros mestres estabeleceram o formato rikka para suas composições. Rikka é o arranjo que herdou o princípio do tatehana, arranjo simétrico, elaborado com devoção aos deuses e aos antepassados. No rikka, os galhos saem do vaso recriando o conjunto da paisagem.
Dois séculos depois, foi criado o formato shoka, e o número de praticantes do ikebana cresceu bastante. Shoka valoriza o vigor e a versatilidade das plantas, quase sempre formando uma meia-lua.
Outros formatos surgiram com o tempo, pois as gerações sucessoras da família Ikenobo adaptaram a arte ao estilo de vida daquele momento. Atualmente, o mestre Sen-ei é o 45º da linha sucessória da família Ikenobo.
Estilo Sogetsu
Um dos mais novos estilos, originou-se pelas mãos de Sofu Teshigahara. Nascido em 1907. Com apenas 25 anos, Teshigahara começou sua escola de ikebana, onde, encarando-a como arte, passou a utilizar-se de todo o tipo de material, e não apenas aqueles oferecidos pela natureza. A primeira exposição individual desse mestre aconteceu em Tokyo, em 1933, quando ele utilizou sucata de metal em sua composição. Com a convicção de que o ikebana era uma arte, não só para o Japão, mas também para o mundo, Teshigahara procurou divulgar seu trabalho. Assim, personalidades como a rainha Elizabeth II, a princesa Diana, e a senhora Gandhi já freqüentaram aulas da Escola Sogetsu de Ikebana.
Estilo Ohara
A Escola de Ikebana Ohara começou no período Meiji (1867 a 1912). Unshin Ohara chegou em Osaka com a pretensão de se tornar um escultor. Com a saúde precária que tinha, preferiu dedicar-se ao ikebana, já que havia estudado na Escola Ikenobo, cujo estilo considerava demasiadamente rígido e formal.
Na época, com a abertura dos portos ao exterior, o Japão via a chegada de novos tipos de flores do ocidente. Ohara desejou utilizá-los em seus arranjos. Então, ele fez um arranjo diferente sobre um suiban (vasilhame parecido com uma bacia rasa) que ele mesmo criou. O formato, que ficou conhecido como Moribana, chocou os mestres da época, pois a montagem dos galhos e flores se dava como se estivessem sendo empilhados.
Jujutsu ( japonês: 柔 术, pronúncia japonesa: [dʑuu.dʑu.tsu]) é uma arte marcial japonesa e um método de combate corpo a corpo para derrotar uma armada e oponente blindado em que se usa nenhuma arma ou apenas uma arma curta. O jujutsu palavra é muitas vezes grafado como jiu-jitsu, ju-jitsu, jiu-jutsu ou jiu-jitsu. Aí já existe uma polêmica, pois muitos consideram um erro de grafia essas formas. Corruptelas da forma original e correta.
“Ju” pode ser traduzido como “suave, flexível, maleável, flexível, ou ceder.” “Jutsu” pode ser traduzido como “arte” ou “técnica” e representa manipular a força do oponente contra ele mesmo, em vez de confrontá-la com a própria força própria. Jujutsu desenvolvido entre os samurais do Japão feudal como um método para derrotar uma armada e blindados adversário em que se usa nenhuma arma, ou apenas uma arma curta. Porque batendo contra um adversário armado se mostrou ineficaz, os profissionais aprenderam que os métodos mais eficientes para neutralizar um inimigo tomou a forma de pinos, fechaduras comuns, e joga . Estas técnicas foram desenvolvidas em torno do princípio de usar a energia de um atacante contra ele, em vez de diretamente se opondo a ela.
Há muitas variações da técnica, que conduz a uma diversidade de abordagens. Jujutsu escolas (Ryu) podem utilizar todas as formas de técnicas de luta em algum grau (ou seja, jogando, armadilhas, fechaduras comuns, detém, goivagem, mordendo, desengates, marcante e chute). Além de jujutsu, muitas escolas ensinam o uso de armas.
Hoje, jujutsu é praticado em formas esportivas tradicionais e modernos. Formas derivadas do esporte incluem o esporte olímpico e arte marcial de judô, que foi desenvolvido por Jigoro Kano no final do século19 apartir de vários estilos tradicionais de Jujutsu, que por sua vez foi derivado do anterior (pré-II Guerra Mundial ) versões do Kodokan Judô.
Há muitos mitos sobre a história do Ju-Jitsu, Judô e outras artes marciais japonesas. O fato é que entender a história do Ju-Jutsu é entender a história do Judô, do Brazilian Jiu-Jitsu, do Aikidô, e diversas outras artes marciais japonesas. E conhecer a história de uma luta é conhecer melhor a luta, entender porque existem determinados golpes, determinadas regras, determinados nomes, de modo que é isso faz com que o atleta se torne um melhor atleta e também um melhor professor.
Estamos em pleno século XXI, era da informação e conhecimento, de modo que hoje, é fácil ter acesso a documentos históricos e a pesquisadores sérios, sendo que se torna fácil perceber o que é mito e o que é história no que diz respeito às artes marciais. Um dos principais mitos sobre o Jiu-Jitsu é o que diz que o Jiu-Jitsu surgiu na índia antiga, se propagou pela ásia, dando origem à todas as artes marciais asiaticas e chegou depois ao japão. Não é preciso voltar a uma história antiga indiana para compreender o erro deste mito. Basta entender o significado do termo ju-jitsu e olhar um pouco a história do próprio japão.
O que significa “Ju-Jutsu”?
Não é um conceito próprio ou característico de uma luta só. Outros nomes também eram usados para designar as artes marciais japonesas, como taijustu, yawara, kogusoku, torite e kempo, entre outros, mas todos eram escolas de ju-jutsu.
Samurai Japonês
O termo “Jiu-Jitsu” é a maneira ocidental, ou corruptela, de se falar e escrever o termo japonês, formado por ideogramas chineses, “ju-jutsu”, que significa “tecnica suave” ou mesmo “arte suave”. Este conceito de tecnica suave, ou arte suave é um conceito que existe em mais de 90% das artes marciais existentes no globo terrestre, que é o conceito de – a grosso modo – usar a força do oponente a nosso favor. Esse conceito pode ser encontrado em artes marciais chinesas, coreanas, russas, e até mesmo nas antigas artes marciais indígenas brasileiras.
Ju-Jutsu é o nome de uma arte marcial?
Na verdade não. O ju-jutsu não é um termo que define uma única arte marcial. É semelhante ao termo “Kung Fu”. Kung Fu não é o nome de uma arte marcial, mas sim, o nome de um conjunto de artes marciais chinesas, como o Tai Chi Chuan, Shuai Jiao (também conhecido como Judô chinês, pela ênfase em nage-waza), Wing Chun e Kung Fu Louva-a-Deus, por exemplo. Da mesma forma, o ju-jutsu é o nome de um conjunto de artes marciais japonesas de ataque e defesa sem armas ou com armas curtas.
O japão antigo enfrentava batalhas constantes internamente e também externamente
Muitas escolas antigas de Ju-Jutsu faziam coisas bastante diferentes uma das outras e utilizavam o termo “ju-jutsu” para denominar-se, enquanto outras escolas faziam coisas muito semelhante entre sí e usavam termos distintos. Mas independente disso, todas eram escolas de ju-jutsu. Alguns exemplos destas escolas (em japonês, “ryu“) de jujutsu koryu (koryu e um termo associado as artes marciais clássicas antes da restauração Meiji) são:
Takenouchi-ryu – Fundada em 1532, esta escola de jiu-jitsu utiliza treinamento sem armas e também com armas como o bastão (bojutsu), espada (kenjustu) e também a arte de amarrar com cordas (hojojustu). É uma das mais antigas escolas de jiu-jitsu conhecidas.
Kyushin Ryu – Surgiu em torno do ano de 1560, e era uma escola de ju-jutsu muito treinada pelos samurais, pois especializou-se no treino de técnicas de contato como chutes e socos (atemi-waza).
Daito-ryu aiki-jujutsu – criado segundo registros históricos entre 1060-1100, o Daito-ryu aiki-jujutsu é formado por técnicas de contato (atemi-waza) e também por tecnicas de neutralização oriundas do aiki-jujutsu, que envolve projeções (nage-waza) e manipulação das articulações. Esta antiga escola de ju-jutsu influenciou fortemente um dos seus alunos, Morihei Ueshiba, que fundou o Aikido.
Hojojutsu – A arte de prender com cordas
Segundo Jigoro Kano, até o periodo da Restauração Meiji (1868), existiam cerca de 100 escolas de ju-jutsu espalhadas pelo japão. Isso mostra como o ju-jutsu era popular nas eras antigas japonesas, dos feudos, dos samurais e de guerras constantes, pois era necessário saber uma arte de defesa e ataque. Por ter sido um periodo de constantes guerras e conflitos, evidentemente houve intercâmbio técnico entre outros países, principalmente com a china. Há uma história que diz que um chinês chamado Chen Yuan Ping ensinou três ronin (samurais sem mestre) e estes levaram o ju-jutsu para o japão. Outra história conta que um médico chamado Akiyama Shirobei, de Nagasaki, aprendeu na china o Hakuda e ao voltar ao japão, criou o ju-jutsu.
Foto antiga de um Samurai
Foto antiga de um Samurai
A verdade é que não se pode – e nem se deve – atribuir uma origem única ao ju-jutsu, simplesmente por ele não ser uma única arte marcial, e sim, um conjunto de artes marciais japonesas. Sem dúvida houve influência chinesa em determinadas técnicas, assim como houve influência japonesa no desenvolvimento de estilos de Kung Fu. Como diz Jigoro Kano, “não podemos determinar o ano ou o mês em que o ju-jutsu se iniciou, mas apenas dizer que ele evoluiu desde os tempos antigos através de muitas gerações, graças à genialidade de várias pessoas”.
Entender a história do ju-jutsu antigo é valorizar os gênios que criaram, desenvolveram e mantiveram vivas estas artes até hoje, permitindo a nós hoje valorizar os mestres que deram origem às nossas artes marciais modernas, respeitando o ponto forte de cada uma destas artes, pois todas elas nasceram no mesmo lugar.
Vimos que o termo “jujutsu” não é o nome de uma arte marcial, mas sim, um nome genérico para praticamente todas as artes marciais japonesas antigas de luta corpo a corpo.
Até em torno de 1870, haviam no japão mais de 100 escolas (ryu’s) de jujutsu’s diferentes. E foi neste período que começou a decadência das artes marciais japonesas, pois foi em 1864 que o comandante americano Matthew Perry conseguiu fazer com que os japoneses abrissem suas portas ao mundo.
Tom Cruise encarnando um samurai fictício americano
O filme “O último Samurai” retrata o período da Era Meiji e o declínio as lutas tradicionais japonesas.
Esse período é bem relatado no filme “O último Samurai“, estrelado pelo ator Tom Cruise. Foi o início da Era Meiji, , a renascença japonesa, promovida pelo imperador Matsuhito Meiji. Nessa época de renascimento japones, a cultura ocidental invadiu o país, fazendo com que as tradições fossem deixadas de lado. Os antigos mestres de jujutsu e samurais foram perdendo suas posições. As forças armadas foram sendo construídas a partir dos modelos ocidentais de exercíto.
Nesse período, não havia mais sentido algum preparar pessoas para o treinamento com espadas, arcos e flecha, tonfas e outras armas. E em 1871 foi assinada uma ordem proibindo os samurais de usar espadas. O declínio dos jujutsus acelerou. Alguns mestres de jujutsu tentaram ainda sobreviver abrindo dojos para ensinar as artes japonesas tradicionais, mas o ensino já era realizado sem método pedagógico e indiscriminadamente, gerando uma má fama a algumas escolas de jujutsu.
Foi mais ou menos neste período que um jovem japonês chamado Jigoro Kano, filho de Jirosaku Mareshiba Kano, alto funcionário da marinha imperial, resolveu estudar jujutsu. Por ser de uma família da elite japonesa, teve dificuldade de encontrar mestres, pois o jujutsu no japão era visto como prática de desocupados, e não como um prática da elite. Mas aos 16/17 anos de idade, iniciou seus estudos com diversos mestres de jujutsu, de escolas diferentes. Muitos de seus mestres faleceram enquanto Jigoro Kano era aluno, sendo ele então o herdeiro dos documentos da escola.
Com 22 anos de idade, 1882, Jigoro Kano cria sua primeira escola de jujusu, denominada Kodokan, que significa “Instituto do Caminho da Fraternidade”. Nos primeiros anos da Kodokan, muitos chamavam a arte marcial lá ensinada de Kano Jujusu. Até esse momento, Jigoro Kano já tinha treinado alguns estilos de jujutsu, como o Tenjin Shijyo-Ryu – que tinha em seu curriculum técnicas de atemis (socos e chutes), chaves e estrangulamentos – e o Kito-Ryu, que dava ênfase em técnicas de projeção (nage-waza).
Kodokan, em 1885
Por ser uma pessoa extremamente culta, visionária e inteligente, Jigoro Kano resolveu modificar o que aprendeu nos jujutsus antigos, transformando o seu estilo, o Kano Jujutsu, em um sistema baseado em um método científico de estudo, e não uma mera arte marcial. Cada detalhe de seu estilo era pensado de forma pedagógica, analítica e racional, e o objetivo não era formar um simples atleta, mas era, a partir de seu método, formar globalmente um cidadão japonês. Jigoro Kano descartou o que considerava inútil na época, e aprimorou as técnicas que considerava úteis.
Treino na Kodokan
Pela extrema eficiência de sua arte, Jigoro Kano e seus alunos eram constantemente desafiados. Porém, a Kodokan tinha como linha de frente destes desafios antigos mestres de jujutsu, que perceberam a eficiência do Kano Jujutsu e se juntaram a ele. Por conta disso, poucas vezes atletas da Kodokan perdiam em seus desafios, mas quando isto acontecia, Jigoro Kano convidada o mestre da arte que o vencia para juntar-se a Kodokan e aprimorar o seu estilo de luta.
Um exemplo disso aconteceu em torno de 1890, quando um mestre do estilo Fusen-Ryu, Mataemon Tanabe, apareceu em Tókio para lutar contra os alunos da Kodokan. Tanabe era especialista em ne-waza (luta de chão), e utilizou esta estratégia para vencer os melhores alunos da Kodokan. A cada derrota, os atletas da Kodokan recorriam ao estudo das técnicas do Kito-Ryu, mas a principal escola que dêu suporte para melhorar o ne-waza da Kodokan veio do estilo Takenouchi-ryu. Depois de muito perder, Hajime Isogai, um dos melhores lutadores da Kodokan, conseguiu dominar Tanabe em uma luta que foi declarada empate.
Mataemon Tanabe demonstrando o ne-waza
Jigoro Kano, ao perceber o poder do estilo Fusen-Ryu, convenceu Tanabe a melhorar e aprimorar o Kano Jujusto.
Foram vários os desafios que a Kodokan realizou, sendo alguns bem sucedidos, outros não. Mas a derrota era para Jigoro Kano apenas uma motivação para aprimorar sua luta, para convidar novos mestres para fazer parte da Kodokan, e para cada vez mais atingir o resultado que tanto desejava. (Jigoro Kano, no intuito de aprimorara seu estilo enviou também, em certa época, alunos para aprender um pouco da escola de Morihei Ueshiba)
O Kano Jujutsu, que posteriormente ficou conhecido no mundo todo como Judô, foi a arte marcial compilada principalmente por Jigoro Kano a partir de diversas escolas antigas (koryu) de jujutsu e a partir de inúmeros desafios realizados. Graças a Jigoro Kano, a Kodokan pode enviar para diversas partes do mundo seus mestres nesta luta, dando origem à lutas modernas diversas, como o Brazilian Jiu-Jitusu e o Sambo Russo. O Brazilian Jiu-Jitsu surgiu graças a um mestre de Judô e aluno da Kodokan chamado Mitsuyo Maeda, o Conde Coma, que em sua viagem pelo mundo acabou parando no Brasil e tendo como os Gracies como seus alunos atualmente famosos.
Mitsuyo Maeda nasceu em 1878 em Aomori, Japão. Foi para Tóquio em 1894, com dezessete anos de idade, sendo que foi neste período que ele iniciou seus treinos nas artes marciais japonesas, mais precisamente no Kodokan. Conta-se que antes de ter se matriculado no Kodokan, Maeda não havia nunca treinado nenhuma outra arte marcial japonesa, de modo que o Judô sempre foi a sua única bandeira. Teve no Kodokan como professor Tsunejiro Tomita, 4° dan de Judô e um dos quatro cavaleiros celestiais do Kodokan Judo. Outras versões dão conta que estudou nates do Judô, ainda que por pouco tempo, Sumô.
Mitsuyo Maeda – O Conde Koma
Durante seus treinos no Kodokan, Maeda treinou com os melhores, numa época em que o Kodokan realizava diversos desafios para comprovar a eficiência do Judô tanto como arte marcial, assim como esporte e sistema educacional. Em 1901, recebeu o terceiro dan e começou a ensinar nas universidades japonesas. Em 1904, o Sensei Jigoro Kano sugeriu que Maeda viajasse para os Estados Unidos, para divulgar o Judô, sendo que antes de partir, recebeu do Sensei Kano o quarto dan.
Esta etapa da vida de Maeda é muito importante. Foi nesse período de viagens que Maeda participou de diversos confrontos contra lutadores de outras artes marciais como o boxe ou a luta-livre. Quando esteve nos Eua, Maeda conseguiu derrotar oponentes muito mais altos do que ele, que tinha em torno de um metro e sessenta e seis, e também mais fortes. Viajou também para o Reino Unido, México, Cuba e França, realizando no total, segundo relatos, mais de 500 lutas oficiais contra os mais diversos oponentes e dentro de diversas regras, inclusive regras de vale-tudo. Devido a seu feito, em 1912 o Kodokan promoveu Maeda a 5° dan de Judô.
O apelido Conde Koma foi criado por ele quando esteve na espanha, para desafiar outro lutador japonêses, sem ser reconhecido. Koma é uma abreviação de komaru, que significa “estar em situação delicada”. Ele retirou a última sílaba da palavra e adicionou o termo Conde, aceitando a sugestão de um amigo. Segundo alguns relatos, o estilo de luta de Maeda se resumia a iniciar o combate com chutes baixos e cotoveladas, para depois levar o oponente ao chão e finalizar, estilo este parecido com o de alguns atletas do Kodokan do início do século XX, desenvolvido por causa dos constantes desafios.
Kano Ju-Jutsu – Treino sem kimonos
É importante notar que por causa das diversas viagens, Maeda pôde entrar em contato com outros japoneses que ensinavam Judô pelo mundo, além de entrar em contato com professores e mestres de outras lutas, assim como pôde desafiar campeões de boxe e luta-livre. Por conta disso, seu campo de conhecimento do judô não era apenas um conhecimento teórico típico de um mestre 5° dan, mas extremamente prático e amplo.
Maeda chegou ao Brasil em torno do ano de 1914, percorrendo diversas cidades brasileiras realizando demonstrações e lutas, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belém, São Luiz e Manaus. Neste momento, é importante ter em mente a confusão terminológica que passa a ocorrer. Neste período, inclusive no Japão, o termo “ju-jutso” ou “kano ju-jutsu” era utilizado quando alguém estava se referindo à parte técnica, sendo que o termo judô só era utilizado para se referir à parte filosófica. Foi somente em 1925 que o governo japonês oficializou o nome Judô como o nome oficial da luta que era ensinada nas escolas públicas do país. Na época que chegou ao Brasil, o nome Judô não estava oficializado, e portanto, era comum e esperado que os japoneses chamassem aquela luta de ju-jutsu, ou kano ju-jutsu. Por conta disso, era possível ver manchetes nos jornais brasileiros como a manchetes a seguir, do jornal “O Tempo” (1915):
Chega hoje, a bordo do paquete “Pará”, a toupe de lutadores japoneses de “jiu-jitsu”, que vem fazer as delícias dos freqüentadores dos popularíssimos do Theatro Politheama. Essa troupe que é chefiada pelo Conde Koma, campeão mundial de “Jiu-jitsu”, desembarcará em trajes orientais, percorrendo as ruas em automóveis. Os espetáculos a serem realizados pela troupe são em números pequenos, porquanto tem ela de, em breve, realizar outros contatos.
A terminologia “jiu-jitsu” era a terminologia utilizada pelos brasileiros para referir-se à luta japonesa Kano Ju-Jutsu, que seria posteriormente rebatizada oficialmente como Judô. E foi por este nome que ficou conhecida a luta que Maeda ensinou, ao se estabelecer no Brasil.
Foi em Belém do Pará que Maeda fixou residência e abriu sua academia. Lá, conheceu Gastão Gracie, que ficou muito amigo de Maeda. Gastão levou seus filhos para treinar com Maeda e aprender aquele estilo de luta que o tornava campeão de quase todos os desafios. É neste momento que começa a história do período em que o Kano Ju-jutsu se especializa em uma arte única e poderosa que hoje conhecemos como Brazilian Jiu-Jitsu.
Bujutsu é um termo para designar as artes marciais japonesas tradicionais (bujutsu – técnica marcial)
Podemos dividi-las em duas partes: Koryu e gendai budô
Koryū
Koryu (em japonês: 古流, koryū, lit. «estilo antigo» ou «tradição antiga»), também referido como kobudo (古武道, kobudō?), é uma denominação genérica aos estilos de artes marciais tradicionais japonesas, fundadas anteriormente à Restauração Meiji
Durante o Xogunato Tokugawa, existiam centenas de estilos, mas com a Restauração Meiji e a adoção de métodos de guerra ocidentais, ocorreu um declínio acentuado do chamado koryū
Entretanto, vários estilos de koryû sobreviveram e são praticadas até hoje no Japão e em todo o mundo, mantendo-se essencialmente as mesmas tradições e treinos de outrora.
Gendai budô (現代武道, Gendai budô?) é o nome dado às artes marciais pós Restauração Meiji, como o kendô, iaidô, aiquidô e judô.
A principal diferença é a origem, tanto em termos da época da criação, quanto em termos de finalidade. Um estilo de koryû era costumeiramente fundado em função de lutas reais, onde o fundador sobrevivia a uma luta de vida ou morte e, com base nas técnicas utilizadas na luta, desenvolvia o estilo. Posteriormente, adicionou-se influências mais filosóficas, com influência notável do confucionismo, taoísmo e o zen budismo.
Além disso, muitos koryû eram Sôgô bujutsu (総合武術, Sôgô bujutsu?), compreendendo técnicas com diferentes armas (incluindo técnicas de luta corporal). A especialização dos estilos é um fenômeno relativamente recente, ocorrendo há aproximadamente 400 anos, com o surgimento do Xogunato Tokugawa.
Por outro lado, o gendai budô teve origens baseadas em diretrizes educacionais (caso do kendô, iaidô, kyûdô e judô) ou foi fruto de experiências de caráter mais esotérico durante a prática de artes marciais (caso do aiquidô e do kyudô de Awa Kenzô). As artes classificadas com gendai budô são todas provenientes de artes ditas koryû, mas foram reorganizadas de forma a atender os seus respectivos propósitos. Deve-se ressaltar também que o gendai budô teve uma ênfase bastante grande no desenvolvimento interior do praticante, apesar de ter sido largamente utilizado nas guerras Russo-Japonesa, Sino-Japonesa e na Segunda Guerra Mundial.
Atualidade
Nos dias atuais, não há muito sentido em falar que as artes marciais classificadas como koryu possuem tanta importância prática como no Japão feudal.
Entretanto, existem três aspectos a serem considerados:
As técnicas em si ainda mantém a sua letalidade, podendo em casos específicos ainda serem utilizados; outros conhecimentos também podem ser adaptados para o mundo moderno;
As tradições seculares que estão presentes em tais artes são um patrimônio cultural a ser preservado;
O processo de ensinamento e desenvolvimento interior do praticante são fatores que devem ser percebidos, embora o caráter extremamente não-ortodoxo e pouco trivial do treinamento faça com que poucas pessoas na atualidade estejam realmente aptas a treinarem como era o treino antigamente.
Algumas artes koryu
* kenjutsu 剣術, técnicas de esgrima
* iaijutsu 居合術, técnicas de saque da espada
* sojutsu 鑓術, técnicas de lança
* ju-jutsu 柔術, técnicas de luta corpo-a-corpo. (Não confundir com o jiu-jitsu brasileiro. Ver outro artigo sobre as escolas de ju jutsu koryu)
* naginatajutsu 薙刀術, técnicas de naginata, a alabarda japonesa
* kyujutsu 弓術, técnicas de arco e flecha
* bojutsu 棒術, técnicas de bastão
* shurikenjutsu 手裏剣術, técnicas de armas de arremesso
* bajutsu 馬術, técnicas de equitação
* jingaijutsu 陣貝術, técnicas de sopro de conchas de batalha
* suijutsu ou suirenjutsu 水術, técnicas de natação
* jittejutsu, técnicas de jitte
* kusarigamajutsu, técnicas de kusarigama, uma arma composta de corrente e foice
* Kashima shintō-ryū: técnicas de esgrima
Alguns estilos de koryu
* Araki-ryu
* Asayama Ichiden-ryû
* Daito-ryu
* Higo Ko-ryû
* Hôki-ryû
* Hokushin Ittô-ryû
* Hontai Yôshin-ryû
* Hôzôin-ryû
* Hyôhô Niten Ichi-ryû
* Ikkaku-ryû
* Isshin-ryu
* Kage-ryu
* Kashima Shinden Jikishinkage-ryû
* Kashima-Shinryû
* Kashima Shintô-ryû
* Kasumi Shinto-ryû
* Kito-ryu
* Kôgen Ittô-ryû
* Kurama-ryû
* Maniwa Nen-ryû
* Mizoguchi-ha Ittô-ryû
* Mugai-ryu
* Musô Jikiden Eishin-ryû
* Musô Shinden-ryû
* Ono-ha Ittô-ryu
* Owari Kan-ryû
* Sekiguchi ryû
* Sekiguchi Shinshin-ryû
* Shindô Yôshin-ryû
* Shingyôtô-ryû
* Shinkage-ryû
* Shinmusô Hayashizaki-ryû
* Shintô Musô-ryû
* Shojitsu Kenri Kataichi-ryû
* Sôsuishitsu-ryû
* Suio ryu
* Sumo
* Takeda-ryu
* Takenouchi Ryu
* Tamiya-ryu
* Tatsumi-ryu
* Tendo-ryu
* Tenjin Shin-yô-ryû
* Tennen Rishin-ryû
* Tenshin Shôden Katori Shintô-ryu
* Toda-ha Bukô-ryû
* Toyama-ryû
* Uchida-ryû
* Yagyû Seigô-ryû
* Yagyû Shingan-ryû
* Yagyû Shinkage-ryû
* Yôshin-ryû
* Niten ichi-ryū
* Sekiguchi-ryū
* Yagyū shingan-ryū
* Shinkage-ryū
* Shintō Musō-ryū
* Kashima shintō-ryū
* Kasumi shintō-ryū
* Tenshin shōden Katori shintō-ryū
* Suihasu-ryū
* Suiō-ryū
*Sumo
* Tenjin shinyō-ryū
* Toda-ryū
* Tsukahara Bokuden
Gendai budō, traduzido do japonês, significa literalmente “artes marciais modernas”.
“Gendai budō” refere-se às artes marciais japonesas estabelecidas após a restauração Meiji (1868), que são:
* Aikido
* Jōdō
* Judo
* Jukendo
* Iaido
* Karate-do
* Kendo
* Kyudo
* Naginata-dō
* Shorinji kempo
Costuma-se muitas vezes colocar o sumô como uma gendai budō, contudo, ele não o é – como dito, são gendai budō apenas as artes marciais japonesas modernas, e o sumô, no caso, é bastante antigo.
Ao contrario do koryu, o gendai budō foca especialmente o lado espiritual e o desenvolvimento interior que a pratica nos leva.
O desporto e as artes marciais são duas formas de conhecimento que apresentam algumas diferenças na sua essência. Saiba quais são as principais diferenças entre desporto e artes marciais e conheça os objetivos e as motivações de cada um.
O que é arte marcial primeiramente…
Inicialmente, a prática das artes marciais passava pela aquisição dos melhores métodos de combate para serem utilizados em pleno campo de batalha e era também uma forma de autodefesa contra militares, assassinos ou ladrões.
Estas são as artes marciais conhecidas no Japão por koryu.
A partir de certo momento elas foram idealizadas para fins artísticos e formativos, onde seus praticantes buscavam obter desenvolvimento corporal, espiritual, ético, moral e intelectual.
Esse processo pôde ser observado no Japão, em meados do século XIX durante a Era Meiji e influenciado uma transformação das artes marciais. Veremos que com o processo de modernização da Era Meiji, os samurais perderam o prestígio e a função que desfrutavam na sociedade japonesa tradicional. Em parte foram assimilados à nova burocracia e estrutura estatal, mas em sua grande maioria foram substituídos pelo exército tendo em vista o monopólio do uso legítimo da força pelo Estado, instauração do capitalismo no país e a centralização do poder nas mãos do imperador.
No início do século XX, mais ainda, as artes marciais de uma forma geral mudaram radicalmente os seus fundamentos e passaram a ter uma presença mais espiritual e introspetiva na mente de todos os seus praticantes.
O termo “Do” que está presente em várias disciplinas marciais, como o Judo, Karate-Do, Taekwondo, Aikido, Kendo, entre outras, significa arte e método e é por isso que todas as modalidades marciais são uma referência no desporto mundial, pois cultivam a ordem e um método de ensino disciplinado dos seus elementos.
A prática das artes marciais e do desporto
Ao contrário do que se difunde hoje, nas escolas e academias; na maioria das Artes Marciais, ou pelo menos as orientais, não oferecem um perfil meramente desportivo. As vezes por aspectos de marketing ,sistemas de lutas desportivas atuais, que nunca tiveram, ou já não tem, o desenvolvimento integral do conceito de artes marciais original , seja arte militar (koryu) ou de desenvolvimento do praticante(Gendai Budo), se conclama assim. Embora não seja. Podemos dizer que temos lutas que são sistema somente de defesa pessoal, como krav maga, outros meramente desportivos, como boxe. Alguns cultivam o lado desportivo e de defesa pessoal concomitantemente, embora não outros aspectos das artes marciais.
Por outro lado, a prática do desporto tem como objetivo último a competição entre os seus praticantes. Trata-se de uma filosofia que tem como intenção trabalhar das capacidades e habilidades individuais, de modo a que a vitória seja sempre alcançada da forma mais justa e honesta possível.
As principais diferenças entre o desporto e as artes marciais
Existem várias diferenças que afastam o desporto das artes marciais. Das mais importantes, evidenciam-se as seguintes:
Os objetivos
Um dos objetivos das artes marciais passa por aprender/praticar as técnicas e as habilidades de combate necessárias para que a preparação e a defesa pessoal nunca fiquem comprometidas. A sua finalidade revela todo um caminho que um praticante deve percorrer, pois é essa a maneira correta de melhorar a sua condição física e espiritual.
Por outro lado, no desporto, um dos objetivos principais passa pela realização de todo o tipo de treinos, de modo a conseguirem vencer os outros praticantes. A vitória é um dos objetivos máximos a conquistar.
As regras
Atualmente, as artes marciais e o desporto estão interligados entre si pelas regras desportivas que os seus praticantes seguem e respeitam. Elas são definidas para a segurança de todos e é por isso que as competições são divididas por sexo, idade, peso e classes, de modo a que sejam o mais equilibradas possível. Por exemplo, a competição de Taekwondo não permite que sejam aplicados socos na cabeça, assim como outras artes marciais têm medidas específicas que visam proteger a integridade física dos seus praticantes.
No entanto, a existência das regras distingue um combate de competição de uma luta pela própria vida. A prática do desporto é justa e equilibrada, contudo, quando se trata de lutar pela vida, a justiça deixa de ter um valor absoluto e todos querem ter uma vantagem em relação aos demais. Quando se trata da defesa pessoal, a ameaça não surge necessariamente do mesmo sexo, peso ou classe e as artes marciais aqui são treinadas para serem aplicadas como medidas de prevenção contra todos. As artes marciais trabalham a sobrevivência e estão dispostas a cumprir as “regras de rua”, isto é a inexistência de regras, ao passo que no desporto, existem regras que todos têm obrigatoriamente de cumprir.
Assim sendo, as artes marciais incluem vários exercícios que se destinam a manter a segurança de todos os indivíduos, mas é sempre uma simulação de um combate real. De acordo com a arte, seu período histórico e desenvolvimento, ela dará mais enfase as praticas militares mais letais, e tenderão a ser mais efetivas para combate real, ou ao caminho de desenvolvimento do indivíduo. Algumas somente esse segundo ponto, caso do Iaido por exemplo. As artes marciais Japonesas do Gendai Budo, como via de regra usam o termo Do – caminho em sua denominação. Mas ainda não são como o desporto, pois neste, permite-se que um praticante tire o melhor proveito das regras, sem nunca ter de se preocupar com o que poderia acontecer se estas fossem diferentes.
A formação moral
Um dos métodos principais das artes marciais passa pelo desenvolvimento das capacidades físicas de um praticante e um bom treino inclui o respeito, a honra, a integridade e o cumprimento do código de ética e moral dessa modalidade.
Por exemplo, no código moral de ética do Aikido, surge a ideia de que esta modalidade é apenas para ser utilizada como autodefesa e essa é uma máxima seguida e respeitada por todos.
O desporto nem sempre respeita a formação moral nas suas modalidades, ao passo que as artes marciais fazem-no por natureza.
A seleção dos praticantes
No desporto, se alguém quiser entrar como titular numa determinada equipe, é preciso que seja escolhido para começar a jogar com os demais. Nas artes marciais, se alguém tiver vontade e interesse começa logo a “jogar” e a aprender com os outros, sem necessitar de ser selecionado, pois todos têm as mesmas oportunidades.
As artes marciais refletem assim a existência de várias comunidades, onde os mais fracos são fortalecidos e não se escolhem apenas os melhores ou os mais aptos. No final, fortes ou fracos, são todos glorificados.
As classificações
A classificação geral no desporto é um ranking onde se contabiliza o número de vitórias e derrotas dos praticantes. Quantas mais vitórias tiverem, melhores desportistas serão. Nas artes marciais, a classificação geral está relacionada com o tempo, crescimento e desenvolvimento de cada um, pois a aprendizagem de uma arte marcial envolve uma longa caminhada e o cumprir de uma sucessão de etapas.
Não estamos entrando no mérito do que é melhor. Sistemas de defesa pessoal como Krav Maga são bons. Artes marciais são boas e práticas desportivas são boas. Cada uma com sua particularidade e adequadas ao que se destinam.
Para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados.
O período de calor intenso muitas vezes é acompanhado pela preocupação com a umidade relativa do ar, principalmente quando esta fica inferior a 30%. Combinados, os fatores meteorológicos refletem significativamente sobre o bem estar e a saúde do corpo. E para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados, principalmente durante a prática de atividades físicas.
Para continuar com os treinos mesmo com a temperatura elevada o gerente da rede de academias Fit Premium, em Curitiba, Marcelo Teixeira alerta para a necessidade de alguns cuidados como roupas adequadas, boa alimentação e hidratação. “O ideal é procurar se exercitar nos horários de temperatura mais agradável como de manhã (antes das 10h), final de tarde (após as 17h) ou à noite”. Além disso, ele destaca que com a maior exposição ao sol e ao calor, nosso corpo tende a perder mais água. Fazendo exercícios físicos, o quadro piora e aumenta a possibilidade de desidratação. “É muito importante manter o corpo hidratado com água ou isotônico. Quem transpira muito pode apostar no segundo depois de uma hora de atividades, mas de qualquer maneira com a prática é indicado um consumo superior a 2 litros de líquido por dia”, explica Teixeira.
Ele ainda comenta que muitas pessoas desconhecem a hipertermia, que pode ser causada pela exposição excessiva ao sol, e traz prejuízos a saúde. ”Caracterizada pelo aumento da temperatura corporal, superior a 40ºC, a melhor maneira de evitar este problema durante os exercícios é usar roupas leves que ajudam na liberação do suor, além de abusar do uso de bonés e do protetor solar”, conta o gerente. Outro fator importante é a atenção com o ambiente no qual será realizada a prática esportiva, pois espaços fechados devem ser bem arejados, seja com ventiladores ou ar condicionado. “Mas engana-se quem pensa que o problema não ocorre em corridas no parque, por exemplo, com o calor é necessário redobrar a atenção com os limites do corpo”, orienta Teixeira.
E apesar de não sentir fome em muitos momentos, quando a temperatura está elevada, o ideal é apostar em frutas e saladas, mas não ficar sem a alimentação adequada para praticar exercícios. ”Com estes cuidados básicos é possível aproveitar o calor para adquirir o hábito de fazer atividades físicas e assim manter o peso ou mesmo investir no gasto calórico”, finaliza.
Publicado originalmente por portal revista exame. coluna bem estar.
O que é o Natal? É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro. É o desejo mais sincero de que cada taça se encha com bênçãos ricas e eternas, e de que cada caminho nos leve à paz. (Agnes M. Pharo)
Um natal de muitas felicidades e alegria a todos os nossos alunos e amigos em geral. Que seja este natal repleto de alegrias juntos aos seus familiares e amigos. Disse alguém: “Melhor do que todos os presentes embaixo da árvore de Natal é a presença de uma família feliz.” Que está seja a tônica.
Agradeço aos alunos especialmente tudo que me deram ao longo deste 2012; em cada ato em cada dia de treino, em cada mostra de paciencia e dedicação ao dojo e ao seu sensei; que fez continuarmos nossa trajetoria com grande exito. Graças a nossa união dentro e fora do tatami. Em breve, após breve recesso, estaremos, já em 2012, cheios de alegria em revê-los e treinando sempre nosso aikido. Contamos com voces enchendo nosso dojo de energia renovada já nos primeiros dias do ano.
“Quanto mais suor derramado em treinamento, menos sangue será derramado em batalha.” Dale Carnagie
Recebemos mensagem de Yamada Sensei de final de ano e transmito com satisfação a todos.
” O ano de 2012 está chegando ao seu fim.
Espero que todos vocês tenham tido um ano significativo, agradável e positivo. Falando por mim, foi mais uma vez um ano muito ocupado, mas eu gostei de todos os lugares em que fui fazer seminários. Muito obrigado por terem cuidado de um velho homem.
O ano de 2013 será novamente um ano movimentado para mim, e é sempre bom saber que estou sendo procurado pelas pessoas. Isso me dá forte motivação e me encoraja a seguir em frente. Eu sei que eu ainda tenho que colocar mais esforço para tornar Sansuikai uma melhor organização para todos vocês. Vai ser a minha resolução de 2013.
Desejo que vocês tenham uma temporada de férias maravilhosa.
Y. Yamada”
Partilhamos a mensagem de Yamada Sernsei e também consideramos que para nós da Ganseki Kai foi um ano muito positivo. Seminários, novos alunos, novos Yudansha, novo local de nosso dojo central, entre outras coisas. Tivemos mais exemplos de que, aparentes pequenos contratempos, podem ser na verdade chances de pequenas conquistas. Isso foi muito bom. Esperamos continuar a contar com vocês no próximo ano. Já a partir dos primeiros eventos de 2013. Boas festas a todos.