Novo 1o Kyu

Parabéns a nosso novo faixa marrom, Luiz Viana, que apresentou excelente aproveitamento em seu exame.  Por questões pessoais relevantes foi efetuada a realização do exame fora do exame geral.

Parabéns também aos ukes que,  que colaboraram muito positivamente no resultado do exame:

Leonardo Galvão – 1o kyu ,  Waldecy de Lima – 1o kyu, Lucas marques – 3o kyu, Wellington Maia – 3o kyu e Marcos Pinna – 3o Kyu.

Walter Sensei – 31/05/12

Shihans divulgadores do Aikido pelo mundo

Da esq para dir: Y. Kobayashi, (?), N. Tamura, M. Noro, (?), Y. Yamada.

Baseado em um artigo anterior de um site que um aluno me enviou fiz uma atualização e acréscimo.  (Desculpem mas não lembro qual, mas parece que já é uma tradução de um original  do Aikido Journal. Depois devo ter a colaboração de alguns dos leitores e vou poder atualizar mais a origem, como merecido)

Eu, assim como a maioria dos praticantes, sempre querem saber sobre estes mestres quer por meio do aikido modificam nossas vidas e que se vão e deixam para nós a missão de continuar digna e humildemente a trilhar o caminho e manter a arte. Que tenhamos a noção da responsabilidade que é.
Muitos Shihan foram decisivos e pioneiros na divulgação do aikido fora do Japão. A partir de 1960 que isso começou a ocorrer. Não só na Aikikai como em outros estilos, embora indiscutivelmente a expansão tenha se dado principalmente por meio da aikikai. A maioria desses shihans foram alunos internos de O-sensei Morihaei Ueshiba ensinado o aikido ao ocidente. Estes Shihan são os portadores de uma parte importante sem igual do legado O-Sensei. O aspecto individual do aikido está manifestado em cada tipo de entendimento e modo de trabalhar o aikido e os ensinamentos de O-Sensei que cada um apresenta. Isto reflete-se não só para eles mas para todos aqueles tem a oportunidade de contato com estes mestres. Apesar da individualidade do mestre, cada um representa a dedicação ao espírito do Aikido e a manutenção da técnica, aperfeiçoamento constate, e sem final desta arte tão complexa. E que tem o poder de tamanha modificação do praticante realmente dedicado a ela.

Seigo Yamaguchi
Nascimento: 13 abril 1924, Fukuoka.

Sendo apresentado a Morihei Ueshiba Sensei (Ueshiba Sensei: O Sensei), ele se tornou Uchi-deshi de O Sensei e treinou aikido até o fim da vida dele.
Como uma missão ele ensinou Aikido oficialmente para a Birmânia; agora Myanmar, no Exército Nacional, durante dois anos. Era uma missão cultural nacional japonesa, mas também parte de compensação para a Guerra. Ele ensinou Aikido no dojo central (Hombu Dojo) e outro dojos. No Hombu Dojo ele administrou freqüentemente seminários especiais para pessoas da alat classe japonesa. Ele às vezes deu conferências aos times de beisebol japoneses profissionais. Além do dojo de Hombu, ele ensinou nas Universidades e outros dojos privados. Entre este dojos, Zoshukan (a Shibuya: Sudoeste central de Tóquio) era o dojo privado mais importante onde os alunos estavam limitados a treinar no chão, (sem tatames). Começou a organizar seminários na Europa, Paris, Mannheim (Germany), e Oxford e redondezas. A Universidade de Mannheim estabeleceu curso de Aikido e o convidou formalmente. Foram feitas gravações de vídeos dele em Paris, Oxford, Mannheim, e Munique em seminários de fins de semana pelo filho dele, Tetsu Yamaguchi, em 1990. Às vezes Yamaguchi Sensei ia para a América do Sul em países como o Brasil, Argentina e Uruguai. Ele também visitou os Estados Unidos (em Nova York para ver seu amigo Yamada Sensei) e Havaí. Aos 70 anos, organizado pelo filho dele Tetsu Yamaguchi, ministrou seminários especiais. Estes seminários especiais aconteceram a Kamakura e Katsuta no Japão. Faleceu em casa em 24 janeiro de 1996, embora tenha ensinado Aikido até dois dias antes em seu dojo.
A cerimônia funerária em 1996 foi organizada pela família dele em templo de Taisoji em Shinjuku e mais de 1000 pessoas compareceram à cerimônia durante dois dias. Demonstrações comemorativas foram organizadas em Kamakura, Universidade de Meiji, Universidade de Nagoya e Katsuta.

Akira Tohei

Tohei Shihan nasceu 20 de agosto de 1929, na Provincia de Tochugu, no Japão. Com 15 anos, ele se alistou no exército japonês para a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL e recebeu treinamento como um piloto kamikaze. Afortunadamente a guerra terminou meses antes que ele fosse voar em sua missão suicída. Depois que a guerra terminou, o Japão estava um caos e Tohei Shihan estava no limbo, enquanto procurava algo para dar significado à sua vida, e servir melhor o seu país. Ele tinha ouvido falar de uma arte relativamente nova: O Aikido. Uma arte marcial não só para prover disciplina ao próprio espírito da pessoa, como também autodefesa sem dano para o atacante. Em 1963, Tohei foi convidado pelo fundador do Aikido para acompanhar seu filho, Kisshomaru Ueshiba em uma turnê de três meses de dojo de Aikido no Havaí. Após o que, Tohei foi convidado para ficar e ensinar Aikido em todo o Havaí por nove meses. Para os próximos oito anos Tohei, além de seu ensino na sede, também foi instrutor na Universidade da Asia, Economia Akita, Universidade Keio, Universidade Nihon da Mulher, o Ground Self-Forças de Defesa e Naval Forças de Autodefesa.  Em 1964, ele retornou para o Japão e se juntou ao corpo docente na Sede Mundial de Aikido (Hombu Dojo). Em 1966, Hombu Dojo promoveu Akira Tohei o título de Shihan, ( ou Mestre Instrutor”professor dos professores”) pelo fundador do Aikido. Em 1972, Então o Hombu Dojo o enviou para América, especificamente para se tornar o instrutor principal da Região do Meio Oeste da Estados Unidos Aikido Federation, sediado em Chicago, Illinois.
Ele começou sua prática de Aikido em 1946 sob a instrução direta de O fundador do aikido, Morihei Ueshiba.
Tohei Sensei foi promovido ao 8 º dan de Aikido em 1989 pelo Doshu, Kisshomaru Ueshiba, filho do fundador. Ele também atuou como presidente, da Comissão Técnica da Força Aérea norte-americana e Shihankai.
Através da orientação e liderança de Tohei Sensei , nos EUA, a federação de Aikido cresceu para mais de 50 dojos por todo o meio oeste. Até sua morte, em 02 julho de 1999, ele era o mais antigo instrutor de Aikido nos Estados Unidos.

Sempre que perguntam por técnicas de Aikido, filosofia ou espírito, Sensei respondia depois de mais de 50 anos de dedicação a compreensão do Aikido sempre qualificava a resposta dele como “eu penso” ou “Em minha opinião”, nunca presumindo que ele estava correto ou os outros incorretos. (um exemplo que muitos outros não seguem com poucos anos de aikido e experiência infinitamente pequena em relação a um mestre desse calibre) A humildade do Sensei foi expressada sempre por suas ações. Por exemplo, toda vez que Sensei se curvou era como se fosse a primeira vez, expressando humildade, respeito e gratidão, sejá para Kamiza de O-Sensei, os instrutores dele, o sempai dele, o kohai dele, ou os estudantes dele. Tohei Shihan

T. K. Chiba

T.K. Chiba nasceu 5 de fevereiro de 1940 em Tóquio. A 14 anos de idade, ele começou praticar Judô na Academia de Judô Internacional no Japão. Ele começou a estudar ShoToKan Karate com 16 anos. Descontente com as artes marciais que ele tinha estudado até aquele momento, ele começou a procurar a arte que satisfaria seus anseios.
Em 1958 ele achou o Aikido e treinou sete anos intensivos como uchideshi de O’Sensei, no Hombu Dojo. Antes das 1960, Chiba Sensei ganhou o grau de San Dan, 3º grau faixa preta, e foi enviado para a Cidade de Nagoya para estabelecer uma escola filial e servir como seu instrutor em tempo integral. Em 1962, ele ganhou 4º Dan e começou a ensinar no Hombu Dojo. Dentro de três anos, durante os quais ele ensinou em muitas universidades locais, Chiba Sensei completou o treinamento dele como uchideshi, ganhando promoção a 5º Dan.
Chiba Sensei se mudou para Sunderland, Inglaterra, em 1966. Lá ele formou o grupo Aikikai da Grã Bretanha que depois mudou seu nome para Federação de Aikido britânica. Como parte da divulgação mundial de Aikido, Chiba Sensei foi enviado para a Grã-Bretanha em 1966, onde fundou a organização do país Aikido primeiro nacional, o Aikikai da Grã-Bretanha, mais tarde conhecida como a britânica de Aikido Federation. Atualmente Chiba Sensei é o diretor técnico da Aikikai Britânica, um grupo formado por estudantes ao longo tempo que Chiba Sensei esteve na Inglaterra.
Durante o ano de 1970, ele foi promovido ao título de Shihan, e recebeu o 6º Dan. Em 1975, Chiba Sensei voltou ao Japão e serviu como Secretário do Departamento Internacional do Hombu Dojo. Durante este tempo ele estudou também meditação de Zen na Cidade de Shizouka.
Em 1981, ele aceitou um convite de Sensei Yamada, já presidente da Federação de Aikido dos Estados Unidos – USAF (diretamente filiado ao Hombu Dojo), mudando para San Diego, Califórnia, onde abriu San Diego Aikikai. Nos próximos 25 anos, como Instrutor Chefe de San Diego Aikikai e presidente da Comissão de Ensino, dirigiu a Força Aérea da Região Oeste, enquanto continua a viajar e ensinar na Grã-Bretanha e Europa continental. Em 2001, Chiba Sensei fundou Birankai International, uma organização de Aikido nova projetada para reunir todos os seus alunos em todo o mundo sob um só guarda-chuva.  Em 2008, aposentou-se como Sensei Instrutor Chefe da San Diego Aikikai. Ele permanece como fundador da Birankai Internacional e Diretor Técnico da British Birankai e Presidente Honorário da NA Birankai Conselho Superior. Continua a ensinar seminários e Summer Camps em todo o mundo. Possui atualmente a graduação de 8o dan.

Mitsunari Kanai

Nascido em 1938. falecido em 2003. Kanai Sensei entrou no Aikikai em 1958 como um uchideshi no Hombu Dojo. Ele veio para os Estados Unidos em 1966 e subseqüentemente fundou o New England Aikikai. Ele foi fundamental no desenvolvimento do Aikido nos Estados Unidos e Canadá. Ele ministrou vários seminários ao longo do tempo nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Mitsunari Kanai era um dos últimos uchi-deschis (estudantes internos) que estudou intensivamente durante mais de dez anos com O Sensei. atingiu o oitavo dan em Aikido, e também teve treinamento extenso em outras artes marciais do Japão, sendo especialista no uso da espada. Kanai Sensei foi fundamental na fundação da Federação de Aikido dos Estados Unidos da América (USAF) e foi seu Director Técnico para o leste dos Estados Unidos. Ele é um dos fundadores e foi diretor Técnico da USAF.  Kanai Sensei ensinou no Japão, Europa, e ao longo dos Estados Unidos e Canadá. Ele faleceu em 28 março de 2004.

Yoshimitsu Yamada Sensei

Yoshimitsu Yamada, 8° Dan de AIKIDO, nasceu em 1938 em Tóquio, Japão. Em 1955 foi aceito como Uchideshi (estudante interno ) no Hombu Dojo (Dojo Central de AIKIDO) para estudar esta arte com o Grande Mestee Fundador Ueshiba Morihei.
Lá estudou diretamente com Fundador do Aikido Morihei Ueshiba, e seu filho Kishomaru, por mais de 10 anos. Foi a pessoa designada para ensinar nos dojos das tropas americanas de ocupação e lá aprendeu Ingles. É graduado em Administração de negócios. Em 1964, como 4 DAN, foi enviado aos EUA quando fez uma demonstração marcante na Feira Mundial em Nova Iorque. Desenvolveu uma grande e próspera organização e uma legião de seguidores nos Estados Unidos. Atualmente é o chefe do New York Aikikai e também chefe máximo da USAF, (Federação Norte Americana de Aikido)  Yamada sensei possui muitos seguidores no mundo, principalmente na Europa e na América Latina, onde é o presidente e da SANSUIKAI INTERNATIONAL. Foi fundador da FLA (Federação Latino Americana de Aikido) e é considerado hoje um dos maiores líderes do Aikido mundial, e freqüentemente realiza grandes seminários em todo o mundo.
Desde 1990 vem ao Brasil, nos honrando com Seminários onde transmite conhecimento teórico, filosófico e valoráveis experiências vividas ao lado de O’Sensei. Todos salientam sua personalidade carismática, simpatia e jovialidade. Porém, seu caráter afável não diminui sua firmeza e a estabilidade com que preserva a transmissão do Aikido.
Tolerante e paciente, sabe aceitar as diferentes idiossincrasias das delegações que dirige e supervisiona, enquanto encarnando com a presença dos princípios que sustentam a prática do Aikido: flexibilidade, paciência e harmonia. Tecnicamente, Yamada sensei é conhecido por movimentos muito redondos e fluidos, porém extremamente fortes e poderosos. A estabilidade de seu quadril quando se movimenta com seus braços estendidos fluindo energia, fazem dele um modelo vivo para a ideia de que o Aikido seja uma esfera dinâmica.
Yamada Sensei é conhecido muito bem por sua técnica básica desobstruída e forte. Ensina em seminários por todo o mundo onde os milhares de estudantes freqüentam suas aulas.
Citações:
“nós devemos manter o espírito do budo não importa como nós praticamos.”

Seiichi Sugano

Nascido em 1939. falecido em 2010. Sugano Sensei entrou no Aikikai ao redor 1957 e se tornou um deshiuchi depois de aproximadamente um ano. Ele se mudou para a Austrália em 1965 para ensinar Aikido. Ele abriu caminho a expansão de Aikido na Austrália e Nova Zelândia antes de se mudar para a Bélgica para instruir na Europa em 1979. Ele reside atualmente nos Estados Unidos e ensina no Nova Iorque Aikikai com Yamada Sensei. Ele ministrou seminários de Aikido em todo o mundo .
Seiichi Sugano, 8 º Dan, Shihan
(17 de dezembro, 1939 – 29 de agosto de 2010)
Nascido em 1939 em Otaru, Hokkaido, Sugano Sensei vinha estudando judô há seis anos quando leu sobre o aikido em uma revista e foi ao Hombu Dojo em 1957, para começar seu treinamento. Após cerca de um ano, entrou para o programa uchi deshi. Esse período foi muito intenso para ele, que estava totalmente focado na formação e em O’Sensei.
“Para mim,”ele recorda, “O Sensei foi o auge. Meu treinamento foi voltado totalmente ao esforço para este auge da arte.” “Mesmo quando estamos ensinando muito tecnicamente, ninguém é igual a ele. Ele era uma pessoa única e ninguém poderia realmente copiá-lo. Assim, talvez a maior influência dele é, provavelmente, fazer com que cada pessoa fosse livre para procurar algo individualmente.”
O caminho próprio de Sugano Sensei levou-o a viver e ensinar em diferentes partes do mundo.
Em 1965, mudou-se para a Austrália, permanecendo por 13 anos, e que criou lá uma forte base de aikido. Ele então se mudou para a Bélgica, e começou a ensinar em toda a Europa antes de chegar a Nova York no final dos anos 80. Em 2003, ele perdeu a perna esquerda abaixo do joelho resultado de uma infecção bacteriana. No entanto, ele não deixou esta mudança afetar o seu espírito, seu entusiasmo pelo ensino, nem a sua abordagem perante à vida.
Ele viajou pelo mundo regularmente, ensinando o Aikido e inspirando seus alunos. Em 29 de agosto de 2010, Sugano Sensei faleceu. Uma grande perda.

Ichiro Shibata

Nascido em 1950. Shibata Sensei começou Aikido praticante na idade de 16 e se tornou um uchi deshi Aikikai em 1970. Em 1981 se torna Shihan. Ele instruiu no Hombu Dojo e em várias universidades antes de se mudar para a Califórnia em 1989 sendo o instrutor principal do Berkeley Aikikai. Em 1994 foi promovido a 7º Dan. 2006 muda-se para Phoenix – Arizona, para estabelecer Phoenix Aikikai Aikido Shibata Juku.  Ele administra seminários regularmente ao redor dos Estados Unidos e internacionalmente.

Nobuyoshi Tamura

Nascido em 1933. Falecido em 2010.
Tamura Sensei se tornou um uchideshi ao Aikikai em 1953. Ele era o uke favorito de O-Sensei, enquanto acompanhava o Fundador em numerosas demonstrações e também na única visita dele para os Estados Unidos no Havaí em 1961. Ele se mudou para Marselha, França, em 1964 como representante oficial do Aikikai. Ele foi a influência principal no crescimento enorme de Aikido na Europa Ocidental e Oriental. Ele foi Diretor Técnico em numerosos países europeus e federações e membro do Conselho Superior do IAF. Ele administrou muitos seminários ao longo do mundo, principalmente, na França e na Europa. Ele foi o Diretor Técnico Nacional (DTN) do FFAB (Federação francesa de Aikido e Budo). Chegou ao 8º dan, e o título de Shihan. Ele treinou muitos outros instrutores ao longo de vários países na Europa Ocidental (França, Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica, Suécia, Suíça, Áustria,…) mas também em países diferentes ao redor do mundo, em seminários. Ele recebeu a medalha de “Chevalier de l’ordre du Nacional Mérite” do governo francês em 1999. Tamura Sensei publicou vários livros em Aikido (em francês). O dojo dele (Shumeikan Dojo) fica situado village of Bras (Var, França).

SaoTome

Mitsugi Saotome, Shihan é instrutor Aikido Shobukan Dojo e Mestre da Escola de Aikido Ueshiba.
Durante quinze anos até que o Fundador houvesse falecido em 1969, Saotome Sensei viveu como o uchideshi, estudando a prática e filosofia de Aikido. Saotome Sensei deixou uma posição altamente respeitada como um instrutor sênior à Sede de Aikido Mundial em Tóquio em 1975 ao vir para os Estados Unidos. Quando perguntou por que ele tomou esta decisão ele respondeu, ‘eu meditei com O Sensei durante três dias e três noites ele e eu, senti que ele desejava que eu parti-se. Este país é uma grande experiência, de muitos fundos culturais diferentes que vivem juntos, que o mundo condensou em uma nação. A meta de Aikido e o sonho de O Sensei é que todos as pessoas do mundo vivessem juntos como uma família, em harmonia entre si.. Os Estados Unidos têm a oportunidade de ser um grande exemplo.”
Enquanto Saotome Sensei reside e ensina no Dojo na Flórida, ele freqüentemente ensina no Aikido Shobukan Dojo, em Washington, D.C. durante aproximadamente oito semanas todos os anos. Ele também viaja pelos dojos associados a Escola de Aikido de Ueshiba, que ele e os estudantes dele abriram ao longo dos anos.
SaoTome Sensei deu muitas demonstrações da sua arte no estrangeiro, entre elas, as demonstrações para a Academia de Paz Internacional e Comunidade Diplomática na Casa do Japão na Cidade de Nova York. Ele escreveu dois livros: Aikido e a Harmonia de Natureza, um estudo detalhado da relação de Aikido com o momento e os fenômenos naturais; e Os Princípios de Aikido.

Hiroshi Kato

Hiroshi Kato, nasceu em Tokyo, 1935.
É um mestre de Aikido de renome mundial com graduação de 8º Dan. Ele vive em Tokyo, Japao, e viaja ao redor do mundo divulgar o conhecimento dele sobre a Arte de Aikido. Sensei Kato era um estudante de Morihei Ueshiba. Desde 1975, Sensei Kato tem ensinado em seu Dojo “Suginami Aikikai” situado no distrito de Ogikubo e tem mais de 100 estudantes.
Iniciou no Aikido treinando no (Hombu Dojo) debaixo da instrução do Fundador, O’Sensei. Introduido a Aikikai pela sua mãe quando ele tinha 19 anos. Ele treinou lá diariamente, passando horas aperfeiçoando a prática pessoal dele. Trabalhava durante o dia, e assistia aulas à noite. (Por isto ele não pôde ser um uchideshi, e não aparece em fotografias como os ushideshis. Ele continuou treinando regularmente durante mais de 52 anos no Aikikai Hombu Dojo, embora em recentes anos, ele assiste à classe de sexta-feira de Doshu e outros eventos especiais. Sensei de Kato tem assistido a aula de Doshu por três gerações: o Fundador, o segundo Doshu, e o terceiro e atual Doshu. Ele recebeu até o 6 dan dele das mãos do proprio Fundador, e os outros graus do segundo Doshu.
Depois dos primeiros 10 anos dele no Hombu Dojo, Kato-sensei teve chances para servir o Fundador ocasionalmente de forma pessoal. Ele agradece essas oportunidades de ter tido interação pessoal com O’Sensei. Agora continua percebendo implicações muito reais do que o Fundador lhe contava muitos anos atrás. Ele ainda está procurando Aikido pela imagem do Fundador, de acordo com Kato-sensei, “Para mim, o Fundador não está morto. Ele ainda está vivo em minha mente e em meu coração.”
O Aikido de sensei Kato tem uma medida de espiritualidade muito pessoal. Antes de começar a aula, Kato Sensei tem o hábito de vir cedo ao dojo para meditar. Desde que ele era jovem, ele visita freqüentemente santuários monteses.
Kato Sensei tem um enorme respeito por O’Sensei e o considera ser o único professor dele. Ele declara que o Fundador não o ensinou diretamente por muito tempo. Sensei Kato acredita que outros não podem ensinar Aikido. Ele resume isto dizendo, “Aikido não é algo que se aprende de outros, mas aprender por si mesmo. Idealmente, a prática deveria ser para a si mesmo, e deveria ser rigorosamente uma disciplina, pela própria escolha da pessoa.
Sensei Kato é um guia soberbo e criativo para os estudantes dele estabelecendo “Wa” (harmonia), em espírito, na vida diária e no Aikido.

 

COMO CONVIVER COM PESSOAS TOXICAS E SAIR LEVE DESSES ENCONTROS

As pessoas tóxicas jogam jogos para roubar a energia que você tem de utilizar para realizar seus sonhos e metas, assim como para viver em harmonia consigo mesmo e com os demais tirando a paz, que é sua por direito, de experienciar e viver.

As pessoas tóxicas, não sabem que são tóxicas – estão doentes e adoeçem aos demais, porem não tem consciência de seu grau de toxicidade.

As pessoas tóxicas falam o tempo todo, não valorizam o silêncio, a meditação, a oração – não podem faze-lo porque, como tóxicos, necessitam desesperadamente da energia que você proporciona para que suas vidas possam ter algum sentido e, se você joga o jogo, elas se energizam às suas custas e você cairá completamente desfalecido devido a um intercâmbio energético completamente inadequado e inútil, para a evolução e crescimento pessoal de todos os envolvidos.

Você saberá se está com pessoas tóxicas quando a conversa se baseia em desqualificar, criticar, aberta ou sutilmente, as pessoas presentes ou ausentes, de tal forma a minar a autoestima e o valor da pessoa, pelo menos para o conceito e forma de ver a vida do outro que, obviamente, nao coincide de maneira alguma com a sua visão.

As pessoas tóxicas não gostam de aprender através dos demais já que, para eles, não há nada que precisem assimilar; em suas mentes pensam que são os outros que tem de aprender com elas, mesmo quando vivem vidas miseráveis.

As pessoas tóxicas querem harmonia, felicidade, prosperidade e saúde, discutindo, provocando conflitos, falando da infelicidade que as circunstâncias externas provocam em suas vidas, da escassez, da morte, da obscuridade, sem entender que existe apenas um caminho para a evolução pessoal que é através da luz, da boa vontade e do reconhecimento humilde dos erros cometidos para que possam ser corrigidos, dentre outras coisas…

Todos convivemos com pessoas tóxicas, e analisar o grau de toxicidade que nós temos em nossos modelos mentais e de comportamento interpessoal, na maioria das vezes, isto constitui um ponto cego…. é compreender que não temos consciência de que estamos de alguma outra forma contaminados.

Porém, é muito fácil para você saber se está contaminado, observando os sintomas da enfermidade espiritual:

– Perca da paz interior

– Discussões acaloradas fora de todo contexto racional e das boas maneiras.

– Incômodos físicos, dores de cabeça, dores musculares, dores de estômago, enfim, qualquer dor em seu corpo está indicando a desconexão da fonte adequada de energia e a conexão à uma fonte altamente tóxica para sua saúde.

Existem tipos distintos de pessoas tóxicas e graus de toxicidade:

– Os Intimidadores: são as pessoas que discutem, sempre querem ter razão, ameaçam, ofendem verbalmente e, no pior dos casos, partem para a agressão física.

– Os Distantes: te ignoram, te transformam numa pessoa absolutamente invisível, você simplesmente não existe. E, através de uma atitude maquiavélicamente premeditada, te faz sentir um zero à esquerda. Essa é a idéia: roubar sua atenção e energia.

– Os interrogadores: são os críticos audazes disfarçados no que, na atualidade, se denomina “crítica construtiva” porém, no fundo, são habilidosos em destruir pouco a pouco através de um questionamento incessante sobre sua conduta, atos e maneira de ser para roubar sua energia e fazer com que perca o valioso tempo para onde se deve focar na realização de suas metas e objetivos importantes, fazendo com que pareçam irrelevantes, quando realmente não são.

– Os “Pobre de mim…” (vítima) – São aqueles que desde que chegam a um encontro ou reunião, nao fazem outra coisa a não ser se lamentar de uma situação pessoal, ou do país, das condições do clima, da economia, dos pobres, dos ricos, do que seja! A idéia, neste caso, é fazer com que você se sinta culpado com sua felicidade e que não se importa com a realidade alheia ( a deles…). Demonstram um estado mental de pobreza e insegurança, impotência diante da vida e das circunstâncias, que não são capazes de assumir em sua totalidade, buscando atenção e carinho, deixando o ouvinte completa e absolutamente sem energia para desfrutar, viver e compartilhar de maneira natural, através de uma troca saudável, construtiva e edificante.

A forma que temos para sair vitoriosos desses encontros tóxicos, é estarmos preparados mentalmente para entender, e compreender, quais são os jogos que estão, ou estamos, jogando e decidir se participaremos ou não.

Assim, cairemos, ou não, em tentação com suas terríveis consequências.

Temos de entender que nossa paz é assunto nosso e não dos demais, que para discutir é preciso duas pessoas e que, no pior dos casos, se sentir que caiu involutariamente em algum jogo, tomar consciência e sair dele o mais rápido possível com a finalidade de melhorar sua energia e a qualidade do encontro, assim como pedir desculpas, ou perdão, diante de algum impropério ou imprudência, se faz preciso para agir com base na boa conduta e costumes de pessoas civilizadas em uma comunidade que quer prosseguir crescendo e evoluindo em conjunto e fazer dos encontros momentos especiais para a vida e para a boa recordação de momentos compartilhados.

Maria Tirone
Personal Coach
Mistico & Empresarial

Tradução livre para o português: Stela Lecocq Muller
Para os Blogs SINTESE e De Coração a Coração

Falecimento de Masafumi Sakanshi Sensei

Dia 11 de fevereiro próximo passado faleceu o shihan Masafumi Sakanashi.

Sensei Masafumi Sakanashi nasceu no Japão em 1954. Em busca de uma arte marcial menos violenta, praticou Tai Chi Masafumi Sakanashi Shihan, 7th dan (1954-2012) Chuan e depois encontrou Aikido. Seu primeiro instrutor foi o Sensei Kuwamori, Yamaguchi Sensei discípulo do Hombu Dojo. O mesmo Sensei de Christian Tissier. Desde 1978 ele se estabeleceu na Argentina. Fundou após o principal centro de prática do Aikido na Argentina: “Centro de difusão do Aikido”, localizado no coração da cidade de Buenos Aires, com mais de 50 filiais em todo o país. Ele morreu no dia 11/2 às 2 da manhã.

Ervas daninhas

Interessante artigo de um site de kendo..  Se aplica a todas as artes marciais.  Infelizmente…

…..Em todos os campos da atividade humana existem os bons e maus profissionais. A despeito de que tipo de serviços oferecem ou competência, sua formação é um elemento imprescindível para garantir a prestação autêntica de um trabalho que exige conhecimento profundo.

…..Obviamente, nas artes marciais, isso não é exceção. Para se atingir o nível de conhecimento e de técnica para lhe garantir o título de “instrutor”, é necessário um imenso investimento, que é muito difícil de quantificar em termos de tempo, dinheiro e sacrifícios diversos.

…..Nossa maneira objetivista de enxergar a formação profissional está relacionada ao termo “treinamento”. Para se exercer uma função específica, você será treinado por um profissional mais experiente e no mínimo de tempo possível, estará produzindo para a empresa onde trabalha. Da mesma forma, é possível estabelecer um paralelo com o ensino superior, onde cursos de quarto anos o tornam profissional especializado em determinada área.

…..Mas isso não se aplica às artes marciais, acredito. Não serão cursos técnicos listados em um currículo que irão determinar a competência de um instrutor. Tudo porque o fator “tempo” é crucial num julgamento preliminar que irá criar a impressão que temos de um instrutor. Com mais anos de treino, certamente ele é experiente e esse é o ponto essencialmente mais valorizado no universo tradicional das artes marciais.

Mochida Moriji – um dos últimos 10º dan

…..Percebemos isso quando perguntamos qual a graduação do instrutor. Se ele tem tantos dan, cria-se a imagem de um mestre que tem domínio e conhecimento para transmitir. Com menos dan, aparece a desconfiança em sua competência.

…..Justamente por isso, é complicado “verificar” a qualidade de um instrutor através de graduações. Mesmo com cálculos que listam a carga de treinamento em horas por ano, nada disso garante qualidade ensino. Sem falar que isso menospreza todo o esforço de anos em treinamento, pré-julgado sem maiores critérios.

…..No Japão, a imagem do instrutor é reverenciada. Ele geralmente tem um tratamento e respeito diferenciados pela sociedade, justamente pela responsabilidade que lhe cabe. E não é necessariamente em artes marciais, mas em todas as áreas que envolvem algum tipo de transmissão de conhecimento. Uma função com grande responsabilidade requer talento, além de dedicação e experiência.

…..Talvez seja a busca pelo status e respeito que a imagem do Sensei gera é que muitos se dedicam ao treinamento marcial, embora a busca de graduações como objetivo não seja estimulada pelos mestres. Mas o esforço de anos, talvez décadas para merecer tal status é, como disse anteriormente, muito difícil de quantificar.

…..Nesse meio, surgem aqueles que se intitulam mestres em artes marciais. Geralmente de origem duvidosa ou nebulosa, encabeçam associações e academias onde alegam ensinar técnicas de luta, muitas vezes orientadas para defesa pessoal. Neste artigo, pretendo categorizar alguns tipos de charlatães e discursar sobre possíveis motivações e autenticidade daquilo que ensinam – sem citar nomes ou grupos específicos, visando o auxílio de quem tenha interesse real em praticar artes marciais e se considera leigo, tanto nas lutas quanto em cultura oriental.

O fantasioso

…..É o tipo de charlatão que é auto-proclamado “mestre”. Gosta de se comportar como tal, aprecia a tradicional bajulação de sua posição e anda de peito estufado vomitando frases de efeito de cunho pseudofilosófico maquiadas com “orientalidades zen”. Geralmente, é um “teórico marcial” que discursa bonito como um marketeiro mas tem uma origem marcial obscura – não se sabe quem o treinou (sempre dizem que aprenderam de um “mestre oriental já falecido”) ou a que entidade está ligado no país de origem da suposta arte marcial. Muito menos quanto tempo tem de experiência ou comprovação de sua suposta graduação. Muitas vezes, não é possível comprovar sua real destreza e habilidade, pois se preserva de demonstrações.

…..Em muitos casos, esses tipos são verdadeiros fanáticos que inventam descaradamente estilos de luta e criam uma “história” de origem dela, geralmente algo folclórico e milenar. É comum que, em função de sua ignorância, compilam uma patética mistura incoerente de nomenclaturas, rituais, armas e roupas, de origem chinesa, japonesa e/ou coreana, entre outras.

…..Existem ramos mais exóticos – artes que são raramente encontradas em academias fora do país de origem, pois não possuem representação oficial no Brasil ou já são consideras “extintas”.  Como a comprovação de sua legitimidade é difícil (mas nem tanto hoje, através de investigação na internet), proliferam os mais diversos estilos, alegados chineses, japoneses ou coreanos.

…..O perfil de seus estudantes geralmente é de pessoas que sentem grande necessidade de se destacar e baixa auto estima, dispensando o treinamento em artes tradicionais sérias e comprovadas, preferindo a “exclusividade” de se treinar algo raro e de pouco acesso as massas. É o clássico “o meu é melhor que o seu, portanto, sou especial”. O mesmo se aplica ao pretensioso e alienado “mestre”.

…..É preciso cuidado pois, em situação de defesa pessoal, ter treinado técnicas fantasiosas e floreadas de eficiência questionável é bastante perigoso.

E agora?

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O ganancioso

…..Este é um charlatão lesivo. Um pouco diferente do tipo anterior, o fanático fantasioso, este visa única e exclusivamente o lucro financeiro. Sua arte geralmente possui grande apelo da moda e seu marketing é agressivo e depreciador em relação às demais artes. Normalmente, o “mestre” é alguém que já foi treinado em alguma arte tradicional mas por algum motivo não atingiu graduação coerente com a função de instrutor. Desligando-se do ramo central de sua arte, desenvolve de alguma forma obscura técnicas supostamente eficientes e monta um currículo de modo a se tornar imponente e impressionante para angariar seguidores que o verão como “invencível”. Seu objetivo é formar o mais rápido possível “instrutores” que se espalharão e abrirão “franquias” de sua academia, divulgando seu recém-criado estilo de luta.

…..Como forma de captação financeira, ele cobra altos preços em comparação com a média do “mercado”, sempre argumentando que o aluno deve valorizar o que treina, pois é uma arte exclusiva. Se a arte demanda a compra de equipamentos, ele possivelmente aponta fornecedores parceiros ou próprios e impede o aluno ingressante de adquirir equipamento de terceiros, geralmente a preços bem mais baixos. É comum também a cobrança, com valores questionáveis, por seminários e cursos, que supostamente figurariam no currículo do aluno como possibilidade de graduação. Isso quando não há uma espécie de obrigatoriedade em se “federar” na arte, o que exige pagamento de taxas de anuidade. Sem falar nos famosos “cursos” para se graduar faixa preta em X tempo…

…..Beneficiando-se de uma espécie de sistema de pirâmide, sempre se mantém no topo, recebendo os rendimentos de seu “trabalho árduo”. Se for o caso de possuir inúmeras academias, raramente as visita e torna-se uma pessoa pouco acessível, consolidando a imagem de “mestre ocupado”, além de não treinar diretamente a massa de discípulos arrebatados, que recebem orientações de instrutores com pouquíssima e questionável experiência.

Tudo que o picareta deseja: seguidores.

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O separatista

…..Este é um caso particular onde não haja, necessariamente, charlatanismo. É sabido que nas diversas federações esportivas existem muitas divergências em relação a pontos de vista executivos e administrativos. Nas federações de artes marciais não é diferente.

…..Quando dirigentes não chegam a um acordo e a discussão acaba no âmbito pessoal, é comum que uma das partes peça desligamento da entidade. Porém, é possível que este dirigente e mais alguns membros seniores que possuem uma visão política similar se unam e criem uma nova federação. Geralmente, tais dirigentes são mestres graduados e possuem habilitação e capacidade de transmitir os conhecimentos marciais de forma tão plena quanto a facção original da entidade.

…..Até aí tudo bem, pois não existe o prejuízo marcial propriamente dito. Tudo que se treina na nova federação também é treinado na original, mesmo que com métodos um pouco diferenciados. O máximo que pode acontecer com um praticante que se liga a nova entidade é estar burocraticamente irregular em relação a federação internacional, que dirige a arte em todos os países que possui representação.  Pode, por exemplo, estar impedido de participar de eventos, como campeonatos mundiais e olimpíadas, caso a federação mundial só reconheça a facção original como representante oficial da arte em seu país. Também pode acontecer de sua graduação não ser reconhecida internacionalmente.

Caso clássico: o Taekwondo é dividido em 2 federações (WTF e ITF)

…..O problema do separatista ocorre quando o “mestre” que se desliga não tem graduação e experiência de treino necessários para encabeçar uma nova entidade, que certamente treinará técnicas segundo sua própria visão. Na verdade, a vaidade em querer gerir seu próprio “estilo” acaba por sendo o maior problema, pois uma vez no comando da entidade, tem o poder de alterar rotinas de treinamentos, formas e técnicas. Pode incluir e excluir do currículo à vontade. Eventualmente se torna o charlatão financeiro, pois deseja superar em vários quesitos a federação original, tida a partir de agora como “concorrência”.

…..É importante considerar que existem convergências entre os tipos e que dificilmente um charlatão se encaixa apenas em um quesito.

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Conselhos para evitar os falsários:

…..O problema mais comum que observo nas artes marciais é que eventuais iniciantes as tratam como um produto de consumo. Você paga por um suposto benefício e espera usufruir imediatamente dele. Isso é um equívoco e perverte o verdadeiro propósito do treino. Claro que pessoa alguma tem o direito de julgar os objetivos e interesses de um colega de treino, que pode ser a mais profunda reflexão existencial até um simples condicionamento físico divertido. Porém, muito se perde na absorção de conhecimentos e modos de se pensar de um sistema possivelmente centenário (ou até mesmo milenar) que muito pode acrescentar na vida do praticante, se este abrir um pouco sua mente.

…..Em todo caso, o primeiro passo para evitar um charlatão é a pesquisa. A internet é uma ferramenta formidável para recolher dados e opiniões, sendo possível fazer uma pré-avaliação da arte que você tem interesse em treinar. Recomendo fortemente tentar não fugir de artes tradicionais que já são amplamente conhecidas e possuem federações que regulamentam seu ensino no país. Artes consideradas mais raras e exóticas geralmente são alvo de picaretas principalmente pela falta de informação geral que se tem delas. Muitas vezes são vistas apenas em filmes e relatos de antigos mestres. Dessa forma, as pessoas não tem uma base de conhecimento próprio podem ser pegas acreditando em tudo que o “mestre” contar.

…..Frequente fóruns de discussão e comunidades de artes marciais. Ao conversar com os membros, identifique-se cordialmente e peça orientações baseadas no que você pesquisou. Dessa forma, é possível observar a fama de tal arte e seus alunos. É claro que existem praticantes medíocres que discursam besteiras pela internet, por isso é importante buscar informações além dos próprios domínios virtuais da arte. Se você quer saber sobre a arte X, obviamente procurará seu site oficial. Mas é imperativo observar outras fontes de informação que não a deles, atrás de opiniões imparciais e não tendenciosas.

…..Evite artes com excessos místicos e cerimoniais. Elementos religiosos, manipulações energéticas, uniformes coloridos e idolatria ao “mestre”. Tudo isso é fantasioso e torna questionável a legitimidade da arte e do instrutor.

Exageros e alegorias não fazem parte da arte séria.

…..Nem sempre o fato do mestre ser um homem ou mulher oriental (ou descendente) é garantia de ensino de uma arte autêntica, ou que é reconhecido oficialmente para isso. Somente entrando em contato com os representantes oficiais da arte em seu país de origem é que é possível obter uma lista de locais e pessoas autorizadas. E cuidado com mestres supostamente multigraduados. Se tornar apto e autorizado a ensinar uma única arte marcial pode demandar décadas de treinamento.

…..Também evite ao máximo “mestres” que inventam estilos e sistemas de defesa pessoal próprios. Aposte sempre no tradicional e conhecido.

…..O dano causado pelos charlatães pode ser considerável. Em especial, aqueles que “ensinam” defesa pessoal podem acabar por instigando uma pessoa sugestionável a tomar atitudes precipitadas em situações de perigo, como reagir a um assalto. Considerando que mesmo mestres muito treinados e experientes podem falhar nesta situação, o que dirá de pessoas com treinamento e experiência mínimas?

…..Sempre que o elemento financeiro constar, é importante muita atenção. É muito justo que instrutores possam viver do conhecimento que passam a diante e que através dele e de sua paixão pela arte marcial, possa viver dignamente e sustentar sua família. Dessa forma é um pouco difícil calcular uma taxa básica para mensalidade. Varia muito do espaço disponível para treinar, sua estrutura e equipamentos oferecidos, além é claro, da carga de treino semanal oferecida aos alunos. Como valores podem divergir em função da região, do estado e do país, dificilmente vale a pena pagar mais de cem reais mensais, por três sessões semanais de pelo menos uma hora cada. Tenha em mente que o charlatão que está atrás de dinheiro sempre irá apresentar argumentos que enaltecem sua arte para convencê-lo a se juntar a eles. Cuidado com a lavagem cerebral, pois em pouco tempo, pode acabar sendo convertido e se ver defendendo o “mestre” e a arte com unhas de dentes! Esse é um sintoma clássico de alienados doutrinados por charlatães.

Aparência e postura produzem reações. Como discernir?

…..No demais, visite as academias. Não basta ter uma idéia do que é a arte ou ter aquele sentimento de que “sempre quis treinar isso”. Muitas vezes, a expectativa do iniciante é maior do que a realidade da arte. Treinamentos marciais são exaustivos, extenuantes, repetitivos e dolorosos. Principalmente nas artes que possuem luta de contato ou competições de luta. E eles nem sempre se adequam a você, pois é você quem deve se adequar ao treinamento.

…..Conversando com o responsável, é possível se sentir confortável naquele meio ou não. Muitas vezes, a impressão inicial é determinante mas nunca se empolgue, sem fazer a devida pesquisa da arte e das credenciais do instrutor. O fato de ele ensinar o que ensina pode trazer “satisfação” aos alunos, mas sinceramente, aprender de uma pessoa que não tem autorização ou sequer é graduada é um imenso vazio. Você estará apenas “consumindo” e não “vivenciando”.

* As imagens deste artigo são meramente ilustrativas. Com exceção de Mochida Moriji Sensei, nada garante que aqueles que aparecem nelas sejam praticantes autênticos, atores, pessoas fantasiadas ou falsários.

artigo original

Ukiyoe

O lugar respeitável do Ukiyoe na História da Arte

Artigo de Naito Masato, Professor Associado da Universidade de Keio

Ukiyoe: Uma janela para a cultura massificada na antiga Edo

Ukiyoe, gravura japonesa em blocos de madeira, é desenvolvida na era Edo (1603-1867) quando o Japão esteve praticamente fechado ao mundo exterior. Deste os primeiros dias, o governo feudal do Shogunato em Edo (actualmente Tóquio) exerceu duas políticas rígidas: a proibição do Cristianismo e o isolamento do país. O comércio externo e o transporte internacional eram restritos à Coreia, China e Holanda. Uma vez que as influências externas entravam em poucos lugares e portos, a cultura japonesa cresceu num ambiente “hermeticamente fechado”.

Este foi um tempo em que a expressão “ arte pela arte” teve pouco significado no Japão. Até cerca do final do período Edo os artistas faziam sobretudo os seus trabalhos na capital Imperial em Kyoto, onde as tradições culturais permaneciam fortes, se bem que os seus trabalhos tinham a tendência de serem vendidos na crescente metrópole de Edo. Contudo, Edo tinha a sua própria forma artística de que certamente se orgulhava: ukiyoe gravuras em blocos de madeira que de forma exuberante retratavam o quotidiano das pessoas comuns e seus costumes. Este género difundiu-se grandemente na forma de gravuras, ilustrações de livros e pinturas.

A palavra ukiyoe é escrita em três caracteres: 浮(flutuante), 世(mundo) e 絵(imagens). A palavra tornou-se comum na primeira metade do período Edo. Se bem que ukiyo é frequentemente traduzido como “mundo flutuante”, o significado aproxima-se mais de “o mundo num instante de tempo”. E de facto as imagens descreviam aquele tempo.

Ukiyoe foi primeiramente produzido na metade do século XVII e fez furor na metrópole de Edo que crescia de forma rápida. Hishikawa Moronobu (1618-1694) e os seus seguidores foram pioneiros do género e parte das suas obras de arte retrataram mulheres que não pertencendo à alta sociedade eram bonitas, enquanto outros pintavam os actores de kabuki, o dia-a-dia das pessoas e até cenas de novelas populares. A nova forma de arte atraiu imensamente as pessoas comuns. A cultura tradicional da velha capital em Kyoto foi desafiada pelas gravuras recentes que mostravam as cenas da vida moderna, representando a nova consciência social de Edo. Ukiyoe permaneceu durante um longo tempo como um importante género, se bem que estamos mais familiarizados com os trabalhos posteriores, mais elaborados e com imagens de relevo de múltiplas cores, da autoria de grandes artistas que estiveram activos durante e depois da segunda metade do século XVIII. A perspectiva que temos do ukiyoe tende a estar baseada nas obras deles.

Algumas gravuras ukiyoe foram exportadas para fora do país onde suscitaram grande interesse funcionando como uma janela aberta à cultura do misterioso arquipélago do Extremo Oriente. De acordo com um registo antigo, algumas obras do Kitagawa Utamaro (1753-1806) foram exportadas para a China. Algumas gravuras ukiyoe chegaram mesmo até aos Estados Unidos da América, levadas como lembranças por um barco americano que conseguiu chegar a Nagasaki, fingindo ser um navio holandês de modo a iludir a política de isolamento do Shogunato. As referidas gravuras foram identificadas como sendo dessa altura. Outras gravuras ukiyoe fizeram outros percursos fora do país por diferentes canais: o chefe da casa de comércio holandesa pediu a um artista que desenhava no estilo de Katsushika Hokusai (1760-1849) para retratar cenas da vida no Japão e o médico do exército alemão Philipp Franz von Siebold, que chegou ao Japão na mesma altura, solicitou os desenhos e gravuras de trabalhos semelhantes. As gravuras que estes dois homens levaram para a Europa permanecem até hoje na Holanda e França.

Isto indica que os estrangeiros tendem a apreciar ukiyoe não como arte mas como trabalhos que mostram os costumes e o mundo natural do Japão que era longínquo e fechado ao mundo exterior. Levou muitos anos até que as pessoas dos outros países começassem a ver estes trabalhos como verdadeira arte.

 

O poder do ukiyoe nas correntes artísticas

A Exposição Internacional de Paris de 1867, que teve lugar no último ano do período Edo, foi a primeira feira mundial em que o Japão participou. As exibições japonesas incluíram ukioyoe (gravuras com relevo, ilustrações e livros sobre arte). Tal permitiu que os Europeus pudessem ter contacto com as gravuras japonesas em blocos de madeira o que influenciou alguns movimentos artísticos no Ocidente que surgiram depois.

Alguns ocidentais, incluindo o prestigiado crítico francês e autor de contos, Edmond Louis Antoine de Goncourt, obtiveram exemplares de ukiyoe antes da exposição de Paris de 1867. O que viram foram gravuras relativamente recentes do tempo de Hokusai e Hiroshige. Mas no início de 1880, os primeiros artistas como Utamaro e Torii Kiyonaga (1752-1815) despertaram interesse no Ocidente. Rapidamente houve uma grande procura pelo ukiyoe nas lojas que surgiam em Paris para fornecer os coleccionadores e artistas.

Consecutivamente a moda do ukiyoe percorre a Europa tendo a França permanecido como o centro deste movimento.

Por volta da mesma altura, os impressionistas e os que lhes seguiram os passos começaram a desafiar as ideias artísticas veiculadas pela Académie des beaux-arts. Sob a influência das gravuras japonesas, reproduziram em alguns dos seus trabalhos o estilo de composição do ukiyoe, as cores vivas e traços simples e soltos. Degas, Monet, Van Gogh e Gauguin foram alguns dos artistas que por vezes mostraram afinidade com os antigos mestres de xilogravura no Japão. O exemplo mais óbvio é Van Gogh, que usou tintas de óleo para copiar algumas das gravuras de Hiroshige. Van Gogh era um coleccionador de ukiyoe e, para ele, a ausência de sombras e o carácter bidimensional das imagens de múltiplas cores da xilogravura deu-lhe uma clareza nítida. Tudo indica que de forma equivocada assumiu que tal facto se devia à forte e brilhante luz no Japão, o que o levou a dar importância ao Sul da França acreditando que ali as condições em termos de luz eram semelhantes.

Ukiyoe desenvolveu-se no período Edo tendo o mesmo finalizado numa época em que a Europa e o Japão se encantaram com as diferenças nas suas culturas. As gravuras foram um excelente meio para os Europeus experimentarem esse fascínio. As gravuras ukiyoe fizeram parte de uma sub-cultura e os seu “genes” continuaram numa nova sub-cultura composta pela banda desenhada e manga japonesas atraindo pessoas em todo o mundo hoje. Poderia até já ser algo inevitável nesta transição do antigo para o moderno.

Nas séries, executadas por Hiroshige nos seus últimos anos, é característico o realce na composição da pintura.

Ukioye para além fronteiras

Mesmo antes do ukioye ser produzido, os japoneses apreciavam as imagens que retratavam o quotidiano. Este tipo de arte foi padronizado pela classe aristocrática o que pode explicar a razão pela qual algumas gravuras ukiyoe suscitaram interesse por parte da Família Imperial em Kyoto, por parte dos Shoguns em Edo e dos daimyos (senhores feudais) por todo o país.

Algumas gravuras ukiyoe foram exportadas para fora do país onde suscitaram grande interesse funcionando como uma janela aberta à cultura do misterioso arquipélago do Extremo Oriente. De acordo com um registo antigo, algumas obras do Kitagawa Utamaro (1753-1806) foram exportadas para a China. Algumas gravuras ukiyoe chegaram mesmo até aos Estados Unidos da América, levadas como lembranças por um barco americano que conseguiu chegar a Nagasaki, fingindo ser um navio holandês de modo a iludir a política de isolamento do Shogunato. As referidas gravuras foram identificadas como sendo dessa altura. Outras gravuras ukiyoe fizeram outros percursos fora do país por diferentes canais: o chefe da casa de comércio holandesa pediu a um artista que desenhava no estilo de Katsushika Hokusai (1760-1849) para retratar cenas da vida no Japão e o médico do exército alemão Philipp Franz von Siebold, que chegou ao Japão na mesma altura, solicitou os desenhos e gravuras de trabalhos semelhantes. As gravuras que estes dois homens levaram para a Europa permanecem até hoje na Holanda e França.

Isto indica que os estrangeiros tendem a apreciar ukiyoe não como arte mas como trabalhos que mostram os costumes e o mundo natural do Japão que era longínquo e fechado ao mundo exterior. Levou muitos anos até que as pessoas dos outros países começassem a ver estes trabalhos como verdadeira arte.

O poder do ukiyoe nas correntes artísticas

A Exposição Internacional de Paris de 1867, que teve lugar no último ano do período Edo, foi a primeira feira mundial em que o Japão participou. As exibições japonesas incluíram ukioyoe (gravuras com relevo, ilustrações e livros sobre arte). Tal permitiu que os Europeus pudessem ter contacto com as gravuras japonesas em blocos de madeira o que influenciou alguns movimentos artísticos no Ocidente que surgiram depois.

Alguns ocidentais, incluindo o prestigiado crítico francês e autor de contos, Edmond Louis Antoine de Goncourt, obtiveram exemplares de ukiyoe antes da exposição de Paris de 1867. O que viram foram gravuras relativamente recentes do tempo de Hokusai e Hiroshige. Mas no início de 1880, os primeiros artistas como Utamaro e Torii Kiyonaga (1752-1815) despertaram interesse no Ocidente. Rapidamente houve uma grande procura pelo ukiyoe nas lojas que surgiam em Paris para fornecer os coleccionadores e artistas.

Consecutivamente a moda do ukiyoe percorre a Europa tendo a França permanecido como o centro deste movimento.

Por volta da mesma altura, os impressionistas e os que lhes seguiram os passos começaram a desafiar as ideias artísticas veiculadas pela Académie des beaux-arts. Sob a influência das gravuras japonesas, reproduziram em alguns dos seus trabalhos o estilo de composição do ukiyoe, as cores vivas e traços simples e soltos. Degas, Monet, Van Gogh e Gauguin foram alguns dos artistas que por vezes mostraram afinidade com os antigos mestres de xilogravura no Japão. O exemplo mais óbvio é Van Gogh, que usou tintas de óleo para copiar algumas das gravuras de Hiroshige. Van Gogh era um coleccionador de ukiyoe e, para ele, a ausência de sombras e o carácter bidimensional das imagens de múltiplas cores da xilogravura deu-lhe uma clareza nítida. Tudo indica que de forma equivocada assumiu que tal facto se devia à forte e brilhante luz no Japão, o que o levou a dar importância ao Sul da França acreditando que ali as condições em termos de luz eram semelhantes.

Ukiyoe desenvolveu-se no período Edo tendo o mesmo finalizado numa época em que a Europa e o Japão se encantaram com as diferenças nas suas culturas. As gravuras foram um excelente meio para os Europeus experimentarem esse fascínio. As gravuras ukiyoe fizeram parte de uma sub-cultura e os seu “genes” continuaram numa nova sub-cultura composta pela banda desenhada e manga japonesas atraindo pessoas em todo o mundo hoje. Poderia até já ser algo inevitável nesta transição do antigo para o moderno.

Japonaiserie : Pruniers en fleurs – Vicent Van Gogh

Gravuras japonesas fortemente influenciada Van Gogh. A cópia que fez de Kameido Ume Yashiki de Hiroshige foi pintada a óleo. Mais tarde, em Arles, ele acredita ter encontrado o equivalente perfeito da paisagem japonesa. Ele escreveu que ele não precisa mais de suas gravuras japonesas “porque eu só abro os olhos e nada de pintura que me faz sentir sobre mim”

Vincent copiou “flor de ameixa A” de Hiroshige e abril de 1889 por a imagem de um pomar em Arles, ele vai assumir os contornos pretos de troncos de árvore na tabela de Hiroshige
A mesa é decorada com um quadro pintado de cores vivas e decorado com personagens de caligrafia inspirado por gravuras japonesas, mas estas personagens são fruto da imaginação de Van Gogh.  (Fonte: Aflo)

Mikaeri Bijin-zu (“Mulher bonita olhando para trás”), de Hishikawa Moronobu. Moronobu enraizou a impressão xilográfica e também desenhou muitos nikuhitsu ukiyoe (pinturas à mão de estilo ukiyoe) como esta. Um exemplo de uma grande obra de arte. (Tokyo National Musuem; Imagem: TNM Image Archives)

 

 

 

FCMS promove o workshop ‘O Ki no Teatro’ no Centro Cultural

Roberta Cáceres

A atriz e pesquisadora Juliana Gurgel ministra o workshop ‘O Ki no Teatro’ no Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). A oficina de férias acontece até 3 de fevereiro às quartas e sextas-feiras das 13h às 17h. O investimento é de R$ 200. A faixa etária do curso é a partir de 15 anos.

O workshop ‘O Ki no Teatro’ é um desdobramento da pesquisa ‘O Teatro como Budô – O Aikidô em Cena’ em Natal-RN e do treinamento de Aikidô; iniciados em 2002 No ano de 2007 o treinamento de Aikidô foi associado à investigação e embasamento teórico desenvolvido na dissertação de mestrado na Unicamp, em Campinas (SP), seguido de experiências artísticas pontuais em São Paulo. A prática de um teatro como Budô, o Ki do Teatro em treinamento e formação de atores pôde ser experimentado em diferentes situações artísticas e acadêmicas.

A oficina propõe um estudo teórico e prático que associa a arte marcial japonesa Aikidô à técnicas de representação e preparação do ator. Ki – energia em japonês – é um estado almejado em cena a ser potencializado a partir do treinamento e técnicas do performer, em um trabalho indissociável à filosofia dessa arte marcial. O Aikidô é uma arte marcial japonesa, não competitiva, que tem como base filosófica o Bushidô, caminho do guerreiro samurai.

O curso é voltado a interessados nas artes performáticas, teatro e dança. Aos bailarinos vale destacar que o Aikidô, base dessa pesquisa, serviu de norteador ao desenvolvimento da técnica “Contato e Improvisação” por Steve Paxton.

Juliana Gurgel é Mestre em Educação pelo Laboratório de Estudos sobre Arte, Corpo e Educação da UNICAMP. É também especialista em Ensino de Teatro e em “Corpo e Cultura de Movimento” pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mais informações pelos telefones: (67) 3317-1795 ou 8143 – 3653.

O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na Rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho.

Alimentação saudável

Arroz, peixe, legumes, algas e soja. Está comprovado pelas pesquisas que essa dieta saborosa e muito simples pode proporcionar uma vida longa e mais saudável. Alimentos ricos em nutrientes são a base da alimentação dos japoneses há centenas de anos, e por esse motivo, o Japão é atualmente um dos países recordistas em expectativa de vida.

Os habitantes do Japão vivem, em média, 81,1 anos (homens 77,6 e mulheres 84,6), segundo o Ministério da Saúde do Japão. E também é um dos países com o maior número de centenários. São 17.934 em uma população de 120 milhões, a maior parte deles em Okinawa, ilha ao Sul do Japão. Em 2020, o Japão será o país com o maior número de idosos no mundo (31% da população), segundo a Organização Mundial de Saúde.

Em Okinawa, o principal fator que contribui para a vida longa é a dieta, que consiste em vegetais, frutas, peixe, frutos do mar, tudo com moderação. Os idosos okinawanos consomem menos da metade dos níveis de sal e açúcar que costumam ser ingeridos no restante do país, comem duas vezes mais peixe e três vezes mais vegetais. Okinawa também é a província do Japão onde mais se consomem algas, tofu (queijo de soja) e nattô (soja fermentada).

Comer menos para viver mais já está enraizado na tradição japonesa, aliando também uma dieta composta basicamente de peixe e frutos do mar, arroz, legumes, verduras, derivados de soja e algas marinhas. Existe até um ditado milenar japonês: “hara hachi bu” (“oito décimos da barriga”), que é uma recomendação para parar de comer quando sentir que faltam 20% para a barriga encher. A comunicação do estômago com o cérebro é demorada, e quando nos sentimos satisfeitos, na verdade, ingerimos 20% a mais do que o necessário.

FOTOS: Arquivo – Made in Japan

14o Festival do Japão

Divulgação:

Ocorre este fim de semana em São Paulo o Festival do Japão 2011. Está é a 14° edição do Festival. O festival tem shows musicais, danças típicas, culinária, e outras diversa atrações incluindo atividades para as crianças. Uma pedida para as férias. Quem poder estar em SP neste fim de semana é uma boa.

Foto de Aline Resende

Este é o maior festival de cultura japonesa do Brasil. Será na sexta-feira, sábado e domingo, dias 15. 16 e 17 de julho de 2011

O local de relaização do evento é o Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo.

 

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Acesse o folder do evento:
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Acesse a planta do evento:
pdf Planta Interna
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Realização:  Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil – KENREN

 

 

Patrocinio:  Bradesco

 

 

Tohei Sensei

Koichi Tohei, um dos grandes alunos de O’Sensei e fundador Ki Aikido, infelizmente, morreu esta manhã em Tóquio a idade de 91 anos.