10 lições do Ki Aikido

Este texto foi originalmente publicado no site Venda Mais por Karen Jardzwski. Gostei do texto e, com permissão da autora, reproduzo para voces. No título abaixo tem o link para o artigo original.

10 lições do Ki Aikido

O Ki Aikido é uma arte marcial japonesa que não visa o ataque, mas sim a autodefesa e, dessa forma, ajuda seus praticantes a desenvolverem o equilíbrio entre o corpo e a mente. Suas atividades visam proporcionar uma vida mais saudável e feliz, além de uma sociedade mais pacífica. A VendaMais aproveitou a passagem de um dos maiores mestres mundiais do Ki Aikido pelo Brasil para saber como essa prática pode nos ajudar a ter uma vida melhor. Conversamos com Tadao Ishikawa Sensei, que é diretor da Ki No Kenkyukai (Ki Society International) e instrutor-chefe no Tohei Gakuen – Ki Aikido Institute, em Tochigi-Ken, Japão, onde ensina o Ki Aikido. Durante a entrevista, Tadao falou muito sobre as dez atitudes fundamentais ao vendedor, trabalhadas pela VendaMais. Confira, a seguir, as grandes lições desse mestre e use-as para melhorar seus resultados e ter uma vida melhor.

  1. 1. Motivação

Tadao diz que cada pessoa deve saber o que se passa de verdade em seu coração, ou seja, entender qual é realmente a força que move suas ações. “É ruim quando um vendedor não acredita no que vende ou não tem certeza se aquilo será bom para quem vai comprar. Nesse caso, o interior da pessoa não está bem com o que ela faz, isto é, os sentimentos são contrários à ação”, explica. É importante que o indivíduo tenha confiança no que realiza. Mas, para isso, precisará saber no que realmente acredita e quer para sua vida. “Assim, acreditamos que os negócios vão prosperar. Agora, se mesmo sabendo que não é bom, a pessoa tentar vender, certamente não terá bons resultados. A mente e a força do pensamento influenciam muito no que você faz.”

  1. 2. Foco

Quando uma pessoa inicia algo, ela deve ter um objetivo. No caso do Ki Aikido, é o crescimento através de melhores graduações. No entanto, Tadao lembra que se deve visar essa meta, porém não se pode esquecer a finalidade dessa prática: “O indivíduo precisa ter o objetivo de crescer, mas sempre focado na finalidade, que é buscar a harmonia entre o corpo e a mente. Com a prática, a pessoa começa a expandir sua energia e consegue superar qualquer problema”.

  1. 3. Iniciativa

Ao escolher fazer algo, a pessoa deve realmente fazer, ou seja, não adianta só pensar, é preciso agir. E se, em algum momento, descobrir que acabou pegando o caminho errado, precisa ter a mesma iniciativa: interromper e parar de fazer. É importante aceitar a ideia de que errou e corrigir isso. “Essa avaliação é fundamental em tudo o que fazemos”, afirma.

  1. 4. Inteligência Emocional

Mesmo para um mestre oriental, é difícil evitar os conflitos do dia a dia, mas é possível diminuí-los. Na opinião de Takao, o primeiro passo é respeitar os outros e deixá-los falar: “Aprenda a ouvir! Ao fazer isso, você pode perceber que o que o indivíduo está falando não é tão errado assim, pode também ver outra forma de pensar e aprender com ela, e isso é importante para o seu crescimento e o crescimento do outro. Não adianta querer impor seu pensamento a qualquer custo, porque lá na frente você poderá descobrir que estava errado. É preciso valorizar a comunicação e ter a vontade de crescer com outras pessoas”.

  1. 5. Disciplina

As pessoas que praticam Ki Aikido apenas durante as aulas demoram mais para se desenvolverem que aquelas que praticam todos os dias em diferentes momentos. “Dedicar-se ao estudo somente no tatâmi não é suficiente e traz uma resposta muito mais demorada”, diz. Assim como em tudo na vida, o mestre explica que os resultados dependem do esforço individual para atingir objetivos: “As pessoas de negócios devem prestar atenção se estão se esforçando ao máximo a todo o momento”.

  1. 6. Resiliência

O equilíbrio, tão buscado pelo Ki Aikido, é muito importante para superar as dificuldades e ter tranquilidade a fim de resolvê-las. “Se surge um problema e o indivíduo fica muito nervoso e preocupado, a tendência da situação piorar é muito maior. Ele precisa estar com a mente e o corpo em equilíbrio para resolver aquilo. Assim, vai pensar e ver diversas formas para solucionar seus problemas. Com o Ki Aikido, as pessoas aprendem a chegar nesse nível de equilíbrio, mas existem diversos outros métodos para isso. Cada um deve buscar o que melhor se adapte ao seu perfil”, aconselha.

  1. 7. Criatividade

O Ki Aikido é uma arte marcial voltada para a autodefesa, diferenciando-se das outras que buscam o ataque. “Através dessa maneira diferente de ver a arte marcial, podemos aprender melhores formas de nos relacionarmos com os outros, desenvolvemos o relaxamento do corpo e trabalhamos para expandir nossa energia, visando sempre o autoconhecimento”, adverte.

  1. 8. Ética

Uma empresa que está apenas preocupada em derrubar a outra, ou um vendedor que deseje prejudicar o outro, está indo contra os princípios de ética e moral. Os do Ki Aikido defendem que todos precisam visar crescimento e melhorias. “Não é errado buscar a vitória e o crescimento, o problema está em querer prejudicar os outros para conseguir isso. É importante vencer, mas seu sucesso deve acontecer através de um bom treinamento. Essa é a forma correta de buscar a vitória”, esclarece.

  1. 9. Persistência

Cada vez mais as pessoas querem resultados muito rápidos. No entanto, é preciso entender que cada um tem o seu ritmo. “Não é porque alguém faz o mesmo estudo que terá o mesmo resultado. Em um grupo de vendas, alguns indivíduos se destacam mais que os outros tendo iguais condições. Certamente, os que se sobressaem têm um diferencial”, afirma. Na opinião de Tadao, é importante estar equilibrado e focado a fim de prestar atenção no que precisa ser feito durante o processo, e não apenas no resultado. Ele ressalta que, muitas vezes, as pessoas só pensam no fim, mas esquecem do meio que precisam atravessar. Por isso, a persistência é tão importante para garantir a dedicação no meio do processo e, consequentemente, um resultado melhor.

10. Autodesenvolvimento

No Ki Aikido não existe a ideia de que se atinge o máximo. “A pessoa não pode achar que está pronta ou que é melhor que os outros. O ser humano precisa buscar o aprendizado sempre. Tanto no Ki Aikido como no mundo dos negócios, se a pessoa achar que sabe tudo, ficará atrasada. E por mais que se atinja um nível elevado de autocontrole e equilíbrio, um pouco que ela se descuide pode fazer com que perca o que já conquistou. Por isso, deve se aprimorar cada vez mais!”, finaliza Tadao.

 

Agradecimentos:

Déborah Cristina Zamataro Suemitsu

Gilson Arakaki

Lauro Borges

Wilson Sagae

João Alberto Costenaro

 

Autora:

Foto do autor

Karen Jardzwski é jornalista com pós-graduação em marketing. Durante três anos, foi editora da revista Motivação e, atualmente, gerencia o projeto Treinamentos VendaMais. E-mail: karen@editoraquantum.com.br

As eras do Japão

O Japão foi recentemente palco de grande tragédia e ainda está sob seus efeitos. Mas a esperança que esse povo novamente se levantará é muito forte. Esta semana semana vimos como, de forma surpreendente para nossos padrões brasileiros, eles já conseguiram reconstruir uma estrada que estava toda destruída pelo terremoto, e dizendo que ainda é reconstrução provisória! Enquanto não fazem melhor. Enquanto isso nós aqui com essas estradas vergonhosas e altos impostos. Para entender melhor isso, podemos passar um pouco pela historias do Japão e de suas eras. Conhecer sua história, desde os períodos remotos, ajuda um pouco a entender esse povo e admirá-los. Um exemplo para nós que ainda somos jovens em termos de historia. Temos a história do Japão divididas em eras. A saber:

 

10.000 AC ~ 300 AC

Era Jomon

O período Jomon (japonês: 縄文時代, Jōmon-jidai) é o nome da primeira fase da civilização japonesa. Os ancestrais dos Jomon ocuparam o arquipélago japonês desde o final da quarta glaciação, antes de 8000 a.C.. Por volta do final dessa era, os Jomon deixaram vestígios de sua ocupação através de peças de cerâmica, as mais antigas peças feitas pelo homem conhecidas até hoje. Através da cerâmica, também, assume-se que tenham seguido uma religião politeísta, baseada no culto de elementos da natureza e de seus ancestrais. Não há registros escritos ou vestígios claros de sua língua, e não se sabe até que ponto os Jomon formaram uma civilização coesa cultural, social e politicamente, ou se consistia de agrupamentos humanos descentralizados.

O período Jomon encerra-se por volta de 300 ac, quando uma nova cultura, conhecida como Yayoi, possivelmente migrou da Península Coreana, trazendo consigo novas influências culturais que caracterizaram este período. Acredita-se que os descendentes mais próximos dos Jomon sejam os ainos, um povo etnicamente distinto dos demais japoneses, e pouco numeroso, ainda presente nas ilhas de Hokaido, Sacalina e algumas ilhas menores do arquipélago.

Os homens viviam da caça e pesca, alimentando-se com carnes de veado, porco do mato, atum, salmão, mariscos e frutas como uvas e castanhas. No início, levavam uma vida nômade, descobrindo com tempo, o modo de produzir vasos de barro. Com isso, conseguem conservar e cozer os alimentos. Aos poucos, vão se agrupando e formando aldeias, fixando-se em determinados lugares. Nessa época, não havia nem ricos nem pobres.

 

300 AC ~ 300 DC

Era Yayoi

O cultivo de arroz e instrumentos de metal são transmitidos do continente. Com a intensificação das atividades agrícolas, e aumento da populacão, nascem as diferenças sociais, a classe dos ricos e pobres. Pela primeira vez, o Japão é mencionado numa escritura chinesa

300 ~ 645

Era Kofun

Nesta época, foram construídos muitos túmulos gigantescos em forma de montículos (Kofun), pelos clãs poderosos. Neles foram enterrados muitos objetos de metal, bonecos de barro, pedras preciosas, entre outros tesouros. No início do século 6, o budismo é transmitido ao Japão, sendo introduzida a escrita junto com sutras.

 

645 ~ 710

Era Asuka

Forma-se a dinastia Yamato, após sucessivas lutas entre os clãs. Em meados do século 7, seguindo o exemplo da dinastia Tang (China), realiza a “Reforma de Taika”, definindo a organização política, o sistema tributário, etc. O príncipe Shôtoku institui os “17 códigos da Constituição”, norteados nas doutrinas de Shintoísmo, Budismo e Confucionismo

 

710 ~ 794

Era Nara

O Código Administrativo do Japão é outorgado. O budismo torna-se religião oficial. Por 7 vezes, são enviadas delegações culturais à China para absorver a sua cultura. Ao voltarem, elas divulgam budismo, confucionismo, estratégias militares, músicas tocadas na corte imperial, rituais das cerimônias, e, trazem inclusive inúmeros sutras, imagens de Buda e instrumentos musicais. É compilada a primeira antologia de poemas “Man’yoshu”, são escritos primeiros livros de história do Japão, “Kojiki” e “Nihon shoki”, e ainda, foi editado o primeiro tratado de geografia japonês, o “Fudoki”.

 

794 ~ 1185

Era Heian

Os japoneses começam a criar cultura própria, após ter assimilado durante anos a cultura chinesa. A permissão de apropriação das terras para uso particular dos nobres e dos templos esfacelou o ideal do Código Administrativo do Japão, que era o de Estado controlar o povo e as terras. A criação do “kana” (fonogramas), permitiu o florescimeto da literatura, sendo escrito nessa época, o “Genji Monogatari”, que foi traduzido depois em várias línguas. Foi a época áurea da nobreza, em que foram criadas muitas obras de arte

 

1185 ~ 1333

Era Kamakura

Surgimento da classe dos samurais e estabelecimento do shogunato. O budismo passa a ser cultuado pelo povo também. Os mongóis tentam invadir o Japão por duas vezes, liderados pelo poderoso Khubilai Khan, mas nas duas vezes, o Japão foi salvo por vendavais (kamikaze = vento divino) que dizimaram a frota mongol. Surgem os monges Shinran, Nichiren e Dogen, fundadores das seitas budistas.

 

1333 ~ 1568

Era Muromachi

Época conturbada por guerras civis. Durante um curto período, houve até dois imperadores no comando do país. As intermináveis guerras entre os senhores feudais, permitiram a ascenção dos mais fortes, mesmos daqueles de classe inferior. Início do comércio com a dinastia Ming (China), desenvolvendo as atividades econômicas feitas com moedas, importadas da China. Ocorre o primeiro contato com os portugueses que chegam à deriva no sul do Japão, trazendo a arma de fogo e o cristianismo.

 

1568 ~ 1600

Era Azuchi Momoyama

Nobunaga Oda e Hideyoshi Toyotomi vencem inúmeras batalhas e conseguem unificar o Japão. Nessa época, os japoneses têm o primeiro contato com países da Europa e recebem influência do cristianismo. Para demonstrar o poder, são construídos grandes castelos, decorados com extremo luxo e requinte. Por outro lado, nessa mesma época, surgem a cerimônia do chá e o teatro Noh, que pregam a elegância da simplicidade.

 

1600 ~ 1868

Era Edo

Uma era bastante peculiar em que o país conheceu a paz durante mais de dois séculos. Houve o fechamento dos portos para as nações estrangeiras e a proibição do cristianismo. Para manter o shogunato, a família Tokugawa, adota medidas rígidas e conservadoras, estabelecendo quatro classes sociais distintas: samurais, agricultores, artesãos e comerciantes. O Japão adota a filosofia confucionista e institui escolas nos feudos e templos. A queda do shogunato Tokugawa é provocada por dificuldades internas e pela abertura dos portos

 

1868 ~ 1912

Era Meiji

Com a queda do shogunato Tokugawa e a restauração do poder imperial, faz-se uma ampla reforma. A ocidentalização do Japão ocorre a olhos vistos, tal como a adoção do calendário ocidental. A guerra sino-japonesa e a russo-japonesa implanta patriotismo no povo, reforçando o militarismo. O país passa da economia agrícola para industrial

 

1912 ~ 1926

Era Taisho

Foi um período com muitos de problemas políticos e econômicos, que culminaram na participação do Japão na Primeira Guerra Mundial.

 

1926 ~ 1989

Era Showa

 

O Japão passa por amarga experiência na Segunda Guerra Mundial, tornando-se o único país na face da Terra a ser bombardeado com bombas atômicas, mas consegue se erguer da destruição quase que total, chegando a fazer parte de um dos países mais rico do mundo.

 

1989 ~ Presente

Era Heisei

No dia 7 de janeiro de 1989, faleceu o imperador Hirohito, vítima de câncer no duodeno, aos 87 anos, encerrando a Era Showa, que durou 64 anos. No dia 12 de novembro do ano seguinte, foi realizada a cerimônia de entronização do atual imperador Akihito, filho mais velho de Hirohito, seguindo o estilo antigo. Compareceram à cerimônia de entronização 2,5 mil representantes de 158 países, na qual o novo imperador expressou o desejo de seguir a Constituição.


Notícias de Carlos Nogueira Sensei de Friburgo

Amigos:

Recebemos de nosso amigo Alexandre sobre o sensei Carlos Nogueira de Friburgo.

Eu estava falando estes dias sobre ele com os alunos do Ganseki e embora fiquemos satisfeitos por ele, a situação é crítica para muitos. Deus ajude dando uma tregua nas chuvas e nos também tentaremos colaborar o possivel com todos que sofrem, cada um com sua disponibilidade.

Mensagem de Alexandre:

“Amigos Aikidocas: O Sensei Carlos Nogueira que possui seu Dojo e Residência em Lumiar está bem e sua família também. Nada aconteceu com sua casa ou com o Dojo. No entanto, estão sem luz e telefone, e isolados de Friburgo pois cairam 3 barreiras na estrada. Existe acesso por Casimiro de Abreu, de onde ele me ligou quando saiu para comprar mantimentos e combustível. Em nome do Aikido Iwama Brasil agradeço a preocupação de todos. Apreciamos também quem puder ajudar doando sangue e mantimentos aos desabrigados da Região Serrana do RJ. Abraços a todos!”

Regras de etiqueta japonesa

1 – EM CASA:

Chinelos e sapatos

Ao entrar em uma casa japonesa, deve-se tirar os sapatos na entrada (genkan) e calçar os chinelos próprios para serem usados dentro de casa (suripa). Ao se entrar em um cômodo coberto com tatamis ( forração de palha prensada coberta com uma esteira de palha de arroz), se tira os chinelos e deixa-os no corredor.

Quartos

Para dormir, as pessoas usam edredons (futon), colocados no chão do cômodo que pode ser usado como sala ou quarto. De manhã, são recolhidos, dobrados e colocados no armário.

Sala de jantar ou sala de estar

Geralmente é usada uma mesa baixa, com almofadas (zabuton) para se sentar, de joelhos, mas poderá esticar as pernas também, embaixo da mesa. Hoje já são bem usadas mesas e cadeiras no estilo ocidental, particularmente nas cidades maiores.

Banheiro

Na maior parte das casas a área sanitária é separada da área de banho. Na área sanitária encontram-se muitas vêzes, principalmente nos prédios mais antigos, bacias turcas (sanitário para uso agachado) ao invés de vasos sanitários. A área de banho geralmente tem uma banheira japonesa para banhos quentes de imersão chamadas de ofurô, além de um chuveiro com ducha.

Deve-se lavar o corpo antes de se entrar na banheira, pois a mesma somente tem a finalidade de banho de imersão para relaxamento, pois a água não é trocada cada vez que é utilizada, sendo usada pela próxima pessoa a se banhar .


2- NA MESA

Ao início da refeição, se diz “itadakimasu”(equivalente ao nosso “bom apetite”) e ao terminar dizem “gochiso sama” (equivalente ao nosso “estou satisfeito”).

Normalmente não se usa talheres ocidentais, preferindo-se os pauzinhos (ohashi). A tigela de arroz é colocada à esquerda e a de sopa à direita do comensal. Os ohashi são colocados em frente a elas, na horizontal.

Deve-se segurar o ohashi com a mão direita. Como se come segurando as tijelas de arroz ou sopa, se usa a mão esquerda para esta finalidade. É costume beber a sopa diretamente da tigela auxiliando com o ohashi para comer as partes sólidas da mesma. Para pratos coletivos, haverá talheres ou ohashi para cada prato.

Em pausas, deverá se deixar o ohashi em cima da tigela na horizontal ou sobre okibashi (descanso de hashi). Não se deve deixá-los cruzados ou espetados.

Diferentemente dos ocidentais, os japoneses quando tomam sopa, costumam fazer ruídos de sucção, como demonstração de polidez à mesa.

Em restaurantes, antes de se servir, é oferecido um oshibori (toalhinha úmida quente para limpar as mãos). É falta de polidez limpar outras partes além da mão como o rosto ou o pescoço.


3 – CUMPRIMETOS E SAUDAÇÕES:

O cumprimento é feito através de uma reverência, o grau de inclinação depende da situação do momento e do grau de relação entre as pessoas envolvidas. Os superiores socialmente se inclinam menos que os inferiores. A relação de superioridade/inferioridade depende também de situações onde se possa estar inferiorizado momentaneamente (por exemplo: pedindo desculpas).


4- FRASES USUAIS

BOM DIA OHAYO GOZAIMASSU
BOA TARDE KON NICHI WA
BOA NOITE KONBAN WA
BOA NOITE (AO DESPEDIR-SE) OYA ASSUMINASSAI
OBRIGADO ARIGATO,  DOMO
MUITO OBRIGADO DOMO ARIGATO
MUITÍSSIMO OBRIGADO DOMO ARIGATO GOZAIMASHITA
DE NADA (IEE) DOO ITASHIMASHITE
COM LICENÇA (AO CHAMAR ALGUÉM, PEDINDO PASSAGEM) SUMIMASSEN
COM LICENÇA (AO INTERROMPER) (CHOTTO) GOMEN KUDASSAI
COM LICENÇA (AO ENTRAR, SAIR) SHITSUREI SHIMASU
DESCULPE-ME (POR CAUSAR TRANSTÔRNO, DANO ETC…) GOMEN NASSAI
COMO VAI? DOO DESSU KA
COMO TEM PASSADO? GOKIGEN IKAGA DESSU KA
ESTOU BEM, OBRIGADO GENKI DESSU ARIGATO
PRAZER EM CONHECÊ-LO HAJIMEMASHITE
PARABÉNS OMEDETO GOZAIMASSU
JÁ VOU (AO DESPEDIR-SE) ITTE KIMASSU
VÁ BEM (RESPOSTA PARA QUEM SE DESPEDE) ITTE IRASHAI
CHEGUEI! TADAIMA!
BEM VINDO EM CASA! OKAERI NASSAI
BOA VIAGEM GOKIGEN YO SAYONARA
ATÉ  JÁ DEWA MATA
ATÉ LOGO SAYONARA, BAI BAI
SEJA BEM VINDO IRASHAIMASSE
ENTRE OHAIRI NASSAI
SENTE-SE OKAGUE NASSAI


5- FORMAS DE TRATAMENTO:

Ao se dirigir a alguém, deve-se chamá-lo pelo sobrenome, seguido de “san”. Somente se usa chamar alguem pelo nome sem o sufixo san nas relações familiares entre irmãos ou amigos íntimos.

Na empresa, quando se trata de superiores, deve-se chamá-lo pelo cargo seguido so sufixo “sama”(sr/sra. honorífico. Exemplo : Sr. Presidente = shatyô-sama. A própria linguagem é diferente quando se dirige a pessoas de nível social inferior ou crianças, mudando-se termos de tratamento, verbos e palavras em geral. Em situações em que se encontramos em situação inferiorizada, perante professores, autoridades, ou pessoas de hierarquia superior usamos o modo honorífico, em situações em que o falante tem uma posição de pedido ou súplica, se usa a forma de modéstia. Estes modos de falar e seus termos podem ser encontrados em livros manuais para estrangeiros, mas a proficiência no uso depende da prática local.


6- DAR PRESENTES:

O sistema de dar presentes no Japão é talvez um dos mais intrincados e difíceis do mundo. Existe uma inteira etiqueta sobre como dar presentes, de que tipo, quando, para quem, o mais apropriado em cada ocasião, quanto deveria custar, forma de embrulhar e em quais circustancias os presentes devem ser dados.

Quando se agradece alguem por um convite, retribui-se uma visita e após se fazer uma longa viagem, é comum se dar bolos, biscoitos, frutas etc… embaladas em bonitos papeis. Entretanto quando visitar o escritório de um cliente, possível parceiro de negócios ou mesmo escritórios governamentais o “omiage”deverá ser um pouco mais caro como xícaras ou bandejas laqueadas.

Quando se vem de uma viagem de país estrangeiro se deve trazer pequenos presentes (baratos) típicos do país de procedencia como CD’s, souvenirs etc… embrulhados em papéis locais.

Quando se viaja longas distancias é comum sócios e amigos darem dinheiro e quando se volta se traz presentes típicos do local visitado para todos.

Dar presentes em forma de dineiro é uma prática comum no Japão em caso de casamentos, funerais e graduações escolares.

Hoje em dia muitos japoneses adotaram a prática ocidental de dar presentes em aniversários, Natal e flores e bombons no Valentine’s Day (dia dos namorados).

Quando se presenteia ou se recebe presentes é polido utilizar-se as duas mãos e inclinar-se respeitosamente na troca dos mesmos.


7- CARTÕES DE VISITA:

A troca de cartões de visitas no Japão costuma ser mais cerimoniosa que no Ocidente. Os cartões de visita geralmente são impressos com nome da empresa, cargo, nome, endereço e telefone, em japonês na parte frontal e em caracteres latinos (Romaji) na parte traseira.

O meishi informa a posição, status e grupo hierárquico da pessoa dentro da empresa, desempenhando um papel importantíssimo numa sociedade onde o grau hierárquico é muito importante.

Num encontro de negócios é imprescindível possuir o meishi, pois ér considerado falta de etiqueta e rude não possuí-lo.

Entrega-se e recebe-se o meishi com as duas mãos. Não deve se dobrar nem escrever no cartão e é de bom uso possuir um “meishi-ire”(porta cartão). Se não possuí-lo, guarde o cartão no bolso interno do paletó ou em sua carteira.

A etiqueta manda que se leia atentamente o nome da pessoa no cartão, em voz baixa de preferência, com o intuito de memorizar o nome, posição e empresa da pessoa. O esquecimento do nome da pessoa durante a conversa é demonstração de rudeza e de que se deu pouca importância ao dono do cartão.


8- CARIMBOS OU SELO PESSOAL:

Os japoneses possuem normalmente dois ou três tipos de3 carimbo pessoal (chancelas) chamados de inkan ou hankô, os quais tem a mesma validade legal da assinatura. O principal é chamado jitsu-in, é registrado na prefeitura e é utilizado para timbrar documentos legais ou contratos. Nos documentos importantes ou bancários se carimba sobre o próprio nome. A marca do jitsu-in ou chancela tem valor legal como assinatura. Este carimbo é personalizado e é confeccionado sob encomenda em locais próprios segundo determinados padrões.

O carimbo comum, mitome-in também chamado sanmon-ban, é usado no trabalho ou em casa para aprovar memorandos e outros documentos. Pode ser comprado em qualquer papelaria.

Fonte : www.noticiasdobrasil.com.br

Dilma Roussef Aprende Conceitos de Aikido

A Presidente Dilma Roussef começou a ter aulas de Aikido com a jornalista Olga Curado – especialista em treinamento de porta-vozes e executivos – no período que antecedeu aos debates presidenciais. A atual presidente intensificou os treinos num tatame instalado no centro nervoso da campanha petista no escritório do Lago Sul, em Brasília. Dilma Roussef treinou técnicas de Aikido, adaptando os conceitos da arte marcial japonesa de resolução pacífica de conflitos ao jogo político – Ai que significa união e harmonia; Ki, energia vital; e Do, caminho filosófico.

A especialista em Aikido(!), Olga Curado, explica que orientou Dilma Roussef no sentido de que não adiantaria resistir na hora do debate. Seria preciso deixar o adversário chegar perto, onde é mais fácil ter o controle da situação. E, então, desviar a energia, como se faz no Aikido. A essência do Aikido é jamais atacar, mas sim responder às agressões desarmando os golpes. Você se preserva e sobrevive – enfatiza Olga Curado.

Imersão na cultura japonesa no Recife

O Recife Antigo respira a cultura oriental neste domingo. A partir das 10h, seguindo até as 22h, o público poderá experimentar um intenso mergulho nas tradições nipônicas com a realização da 14ª Feira Japonesa do Recife. O passeio começa ao atravessarmos o portal (torê) vermelho, instalado no começo da Rua do Bom Jesus, que funciona como um quartel-general do evento. A abertura da feira conta com uma cerimônia que costuma atrair filas de interessados, a kagami biraki, ou quebra do barril de sakê, com a presença do cônsul do Japão na capital pernambucana, Akira Suzuki, e do prefeito do Recife em exercício, Milton Coelho.
Kasa odori (dança do guarda-chuva é a principal atração Foto:Reproducao da Internet / Divulgação

Em seguida, depois de passear pelas centenas de barracas de artesanatos e comidas típicas armadas nas proximidades, tendo contato com origamis (dobraduras em papel), bonsais (miniaturas de árvores), temaris (bolas decorativas de linha), ikebanas (arranjos florais), por volta das 11h começam as apresentações culturais, no palco montado na Praça do Arsenal. A principal atração este ano é o grupo da Associação Cultural Tottori Kenjin do Brasil, vindo de São Paulo, com a dança kasa odori, ou dança do guarda-chuva. Mas também têm espaço garantido o som forte e intenso dos tambores japoneses, os taikos, do grupo Ren Taiko Recife.

Ao meio-dia, é a vez das crianças tomarem conta do palco, com performace de coral infantil da Escola de Língua Japonesa da Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR) e da Banda Musical 25 de Setembro, de Limoeiro, além da Hoyo Koteki Band, da Igreja Tenrikyo. Às 15h30, os golpes e movimentos das artes marciais poderão ser vistos, através da participação de academias como Nagai e Associação Pernambucana de Aikido.

Às 18h, no auge da feira, a expectativa é que o Bairro do Recife esteja lotado de visitantes, que poderão conferir novamente as atrações culturais, numa apresentação mais demorada que a da manhã. Às 19h30, mulheres da comunidade japonesa mostram seus kimonos de verão num desfile e, na sequência, vem a dança bon odori, conhecida como a ciranda japonesa.

´Este é o Ano da Gastronomia no Recife, por isso escolhemos o sushi como tema da feira`, explica Girley Antonio Brazileiro, presidente da Associação Nordestina de Ex-Bolsistas e Estagiários no Japão. ´O sushi é uma iguaria especial no Japão, que preparamos em dias de eventos especiais, quando comemoramos aniversário ou passamos num exame importante. É nossa comida mais conhecida mundialmente`, detalha o cônsul, Akira Suzuki.

Tatiana Meira
tatianameira.pe@dabr.com.br

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Edição de domingo, 28 de novembro de 2010

Encontro Nacional de Aikido FEPAI em São Paulo

No dia 14 de Novembro, acontecerá o Encontro Nacional de Aikido da FEPAI com participação de mestres dos estados do Pará, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

O seminário será realizado na Faculdade Ítalo Brasileiro (Avenida João Dias, 2046 – Santo Amaro, São Paulo / SP).

Inscrições e informações nos dojos afiliados.

AIKIDO YOSHINKAN

O Yoshinkan Aikido foi fundado por Gozo Shioda Sensei (1915-1994), um dos primeiros alunos de Morihei Ueshiba Sensei. O estilo se mantém bem próximo do Aikido tradicional criado por Ueshiba Sensei, com ênfase nas técnicas ensinadas pelo O Sensei durante o período anterior à II Guerra Mundial.

A palavra YOSHINKAN significa “local para o cultivo do espírito”, onde

YO: treino, cultivo

SHIN: espírito

KAN: casa, lugar

O estilo segue o principio de que Aikido é Harmonia, que pode ser alcançada por meio de treino e dedicação, produzindo resultados positivos para o praticante e para todos a sua volta.

O nome Yoshinkan foi adotado por Gozo Shioda Sensei por ter sido o nome de um antigo dojo particular de seu pai, um influente médico que apreciava as artes marciais e incentivava seus alunos a praticarem o Judo como forma de se manterem saudáveis.

Este estilo de Aikido foi muito difundido no Japão após a II Guerra Mundial graças aos esforços de Shioda Sensei e logo foi conhecido como o estilo oficial usado pelas Polícias de Choque, Metropolitana e Feminina de Tóquio, atraindo com o tempo muitos estrangeiros para os estudos e práticas da arte.

Com o aumento do número de estrangeiros e ocidentais a praticarem a arte, Shioda Sensei freqüentemente recebia questionamentos como: “qual a angulação correta da perna”, “qual a porcentagem do peso do corpo que deve ser destinada à frente”. Esses detalhes analíticos ocidentais não eram visados no estilo ortodoxo japonês dos ensinamentos do Budo e provavelmente causaram estranheza por parte dos instrutores. Para atender os anseios dessas perguntas e para manter uma padronização, os Sensei introduziram um sistema educacional utilizando ângulos aproximados e o desenvolvimento do aprendizado das técnicas utilizando uma contagem.

Esse método facilita o aprendizado dos passos intermediários que em conjunto formarão a técnica básica. Por outro lado, faz com que os movimentos percam muito de sua flexibilidade e fluidez, chegando a causar estranheza à primeira vista. Por esse motivo o estilo ficou conhecido como Aikido ”duro”.

Portanto, “duro” não se refere à truculência e não tem a ver com o fato de ser um estilo anterior à Guerra ou por ser utilizado pela polícia de Tóquio e sim ao método de aprendizagem.

O fundamento do treinamento do Yoshinkan Aikido baseia-se em uma série de movimentações básicas. O movimento do corpo, equilíbrio, foco e uma atitude mental são criados pela repetição do treinamento dos movimentos básicos que são ensinados até o todo possa ser visualizado. Cada técnica pode ser vista como uma série de movimentos agrupados.

O Aikido Yoshinkan se utiliza do atemi como forma de distração para aplicação das técnicas. No Budo, O-Sensei enfatiza a força no atemi como um pré-requisito para técnica tradicional e Shioda Sensei manteve estas características. A variação do significado do atemi é muito efetiva e permite a uma pessoa menor ou fisicamente mais fraca efetuar técnicas sobre pessoas maiores e fortes. O atemi também permite ao shite controlar a movimentação de acordo com o tempo e intensidade da técnica, além também de auxiliar no direcionamento do movimento.

Em 1990 Gozo Shioda Soke e seu filho Yasuhisa Shioda Sensei estabeleceram a International Yoshinkan Aikido Federation (IYAF), que em 2008 foi transformada em Aikido Yoshinkai Foundation (AYF), que visa divulgar o Aikido Yoshinkan pelo mundo com respeito e harmonia.

Segundo AYF, Yoshinkan não é um esporte. É um desenvolvimento e fortalecimento do corpo e da mente, que aliados à pratica do Aikido nunca devem ser esquecidos. Portanto, Aikido é para todas as pessoas, não importando a idade, sexo, raça e cultura.

A filosofia da arte é a mesma proposta por O-Sensei: eficácia em defesa pessoal com muito amor e controle da agressividade. A Yoshinkan só difere, portanto, na forma do ensinamento básico. É um estado de espírito, um sentimento, que para ser percebido, deve ser praticado.

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Conforme você envelhece, seus músculos perdem a força,

E você não consegue mais erguer e puxar.

No final há um limite para a força física, não importa o quanto você a desenvolva.

É por isso que Ueshiba Sensei diz que força ilimitada

Vem do poder da respiração

Em fato, é baseado em princípios naturais.

Se a outra pessoa vem impetuosamente contra você,

E você reage simplesmente usando esse poder,

Não há necessidade para esforço algum.

Gozo Shioda Soke

Extraído do site: aikido Ikeda

Dois textos importantes para um verdadeiro artista marcial

Se todos os alunos que pisam nos dojos praticassem estes princípios de perseverança e dedicação teriam muito menos dificuldades.  Na verdade não só no dojo, mas na vida. Infelizmente não ocorre assim na maioria das vezes.  É mais fácil ter pena de si mesmo ou reclamar dos outros.  Será?

A Vantagem de um Longo Treino

A vantagem de um longo treino e de uma escrupulosa concentração no futuro: na hora das realizações estabelece-se um estado sonambúlico intermediário entre o fazer e o deixar fazer, entre o agir e o ser objecto de ação. Isso requer tanto menos atenção quanto é certo que, a maior parte das vezes, a realidade exige de nós muito menos do que imaginamos e, assim, encontramo-nos um pouco na situação do homem que, armado até aos dentes, ao travar uma luta, não tem necessidade, para vencer, senão de manejar ligeiramente uma única peça do seu arsenal. Com efeito, quem liga importância a si mesmo exercita-se no que é mais difícil para se tornar cada vez mais destro no que é fácil e poder ter a satisfação de triunfar, usando dos meios mais delicados e discretos. Ele repele, aliás, os expedientes grosseiros e selvagens, não se resolvendo a usá-los senão em casos de força maior.

Thomas Mann, in “As Confissões de Félix Krull”

Tudo Está ao Nosso Alcance

A vida traz a cada um a sua tarefa e, seja qual for a ocupação escolhida, álgebra, pintura, arquitectura, poesia, comércio, política — todas estão ao nosso alcance, até mesmo na realização de miraculosos triunfos, tudo na dependência da selecção daquilo para que temos aptidão: comece pelo começo, prossiga na ordem certa, passo a passo. É tão fácil retorcer âncoras de ferro e talhar canhões como entrelaçar palha, tão fácil ferver granito como ferver água, se você fizer tudo na ordem correcta. Onde quer que haja insucesso é porque houve titubeio, houve alguma superstição sobre a sorte, algum passo omitido, que a natureza jamais perdoa. Condições felizes de vida podem ser obtidas nos mesmos termos. A atracção que elas suscitam é a promessa de que estão ao nosso alcance. As nossas preces são profetas. É preciso fidelidade; é preciso adesão firme. Quão respeitável é a vida que se aferra aos seus objectivos! As aspirações juvenis são coisas belas, as suas teorias e planos de vida são legítimos e recomendáveis: mas você será fiel a eles? Nem um homem sequer, receio eu, naquele pátio repleto de gente, ou não mais que um em mil. E, se tentar cobrar deles a traição cometida, e os faz relembrar de suas altas resoluções, eles já não se recordam dos votos que fizeram. […] A corrida é longa, e o ideal, legítimo, mas os homens são inconstantes e incertos. O herói é aquele imovelmente centrado. A principal diferença entre as pessoas parece ser a de que um homem é capaz de se sujeitar a obrigações das quais podemos depender — é obrigável; e outro não é. Como não tem a lei dentro de si, não há nada que o prenda.

Ralph Waldo Emerson, in “Considerations by the Way”

Para fechar:

3 provérbios antigos:

“A inação entorpece qualquer faculdade”
“Todas as vitórias são frutos da perseverança”
“Sem firmeza e tenacidade, a teoria de qualquer projeto jamais deixará de ser apenas uma teoria”


1o o processo, não o produto

O processo é tão importante quanto as metas

O mundo moderno vem supervalorizando as metas. Todas as nossas ações são orientadas para o resultado, seja na vida profissional ou na pessoal. O problema de levar a vida dessa forma é que a meta é apenas um pequeno momento, que é atingida geralmente após um longo processo.

Se só ficamos felizes quando atingimos nossas metas, então seremos felizes por muito pouco tempo relativamente falando.

Um modo mais sábio de encarar a vida é valorizar o processo. Perder 10 quilos é uma meta louvável: fez bem para a saúde, para a beleza, para a autoestima etc. Só que isso não ocorre da noite para o dia. Para perder 10 quilos, é preciso perder um quilo antes. Quinhentos gramas antes. Um grama antes.

Cada ponto do processo deve ser aproveitado. Dele devem-se extrair lições, assim como quando se atinge a meta. O ponto final, na verdade, deve ser apenas mais um, o que fecha o processo. Mas ele é tão importante quanto os outros.

Não existe um caminho para a felicidade, para a realização. A felicidade é o próprio caminho.